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  • Atividades de Ensino Religioso – Para Imprimir

    Atividades de Ensino Religioso – Para Imprimir

    O Ensino Religioso é uma disciplina fundamental na formação integral dos estudantes, pois promove o desenvolvimento da espiritualidade, da ética, do respeito à diversidade e da compreensão das diferentes tradições religiosas. Para tornar esse processo mais atrativo e didático, o uso de atividades impressas é uma ferramenta poderosa, especialmente para turmas da Educação Infantil e Ensino Fundamental.

    Neste artigo, você encontrará uma variedade de atividades de Ensino Religioso prontas para imprimir, organizadas por faixa etária e objetivos pedagógicos. Também abordaremos os benefícios dessas práticas, sugestões de uso em sala de aula e orientações para adaptá-las a diferentes contextos.


    ✅ Por Que Usar Atividades Impressas no Ensino Religioso?

    1. Favorecem a Aprendizagem Ativa

    As atividades impressas incentivam o aluno a participar ativamente da aula, seja colorindo, recortando, colando ou resolvendo desafios. Isso aumenta o envolvimento e facilita a assimilação dos conteúdos.

    2. Trabalham Valores de Forma Lúdica

    É possível explorar temas como respeito, solidariedade, empatia, perdão e gratidão por meio de histórias, cruzadinhas, desenhos e jogos religiosos.

    3. Valorizam a Diversidade Cultural e Religiosa

    Com atividades que apresentam diferentes tradições religiosas, os alunos aprendem a valorizar a pluralidade cultural, promovendo o respeito mútuo.

    4. São Recursos Acessíveis

    As atividades podem ser reproduzidas facilmente em papel, sem necessidade de tecnologia avançada, sendo ideais para escolas com recursos limitados.


    ? Atividades de Ensino Religioso – Educação Infantil

    Nessa fase, as atividades devem ser visuais, interativas e simples, trabalhando conceitos básicos da espiritualidade e valores universais.

    1. Colorir os Dias da Criação

    Objetivo: Ensinar o conceito da criação do mundo segundo a tradição cristã.

    Atividade: Imagem de cada dia da criação (luz, céu, terra, plantas, animais, homem e descanso) para colorir.

    Sugestão de Aplicação: Após contar a história da criação, entregue os desenhos numerados de 1 a 7 para que a criança pinte e organize na ordem correta.


    2. Jogo da Memória dos Valores

    Objetivo: Trabalhar conceitos como amizade, amor, respeito, fé, solidariedade.

    Atividade: Cartões ilustrados com figuras que representam valores e sentimentos. Ex: duas figuras com crianças ajudando, duas abraçando, etc.

    Dica: Imprima em papel mais grosso ou cole em cartolina para maior durabilidade.


    3. Desenho Livre – “Como é Deus para você?”

    Objetivo: Estimular a espiritualidade e a expressão pessoal.

    Atividade: Folha em branco com a pergunta no topo. As crianças desenham o que sentem ou imaginam ao pensar em Deus.


    4. Ligando os Pontos – Personagens Bíblicos

    Objetivo: Conhecer personagens bíblicos de forma divertida.

    Atividade: Ligar os pontos até formar figuras como Noé, Moisés, Jonas ou Jesus.


    ? Ensino Religioso – 1º ao 5º Ano (Ensino Fundamental)

    Para os anos iniciais do Ensino Fundamental, as atividades já podem incluir leitura, interpretação, escrita e atividades manuais mais elaboradas.

    1. Cruzadinhas Bíblicas

    Objetivo: Fixar o conteúdo de histórias bíblicas.

    Temas:

    • Personagens do Antigo Testamento
    • Parábolas de Jesus
    • Livros da Bíblia

    Exemplo:
    Pergunta: Quem construiu a arca?
    Resposta: NOÉ


    2. Linha do Tempo das Religiões

    Objetivo: Introduzir o conceito de religiões ao longo da história.

    Atividade: Linha do tempo em branco para o aluno preencher com imagens e datas aproximadas de surgimento de religiões como Judaísmo, Hinduísmo, Cristianismo, Islamismo e Budismo.


    3. Jogo de Tabuleiro – Caminho do Bem

    Objetivo: Trabalhar escolhas e valores morais.

    Atividade: Um jogo em que o aluno anda casas conforme responde questões ou desafios com boas ações. Ex: “Você ajudou um colega – avance 2 casas”; “Foi desrespeitoso – volte 1 casa”.


    4. Caça-Palavras Temático

    Temas:

    • Nomes dos livros bíblicos
    • Valores (amor, justiça, perdão, paz, fé)
    • Festas religiosas (Páscoa, Natal, Ramadã, Hanukkah)

    5. Dobradura com Versículo

    Objetivo: Trabalhar coordenação motora e memorização de ensinamentos.

    Atividade: Criar dobraduras (como barquinho ou flor) com versículos bíblicos escritos. Ideal para colagem no caderno.


    ? Ensino Religioso – 6º ao 9º Ano

    Para alunos mais velhos, as atividades devem estimular o pensamento crítico, a reflexão ética e o respeito pela diversidade religiosa.

    1. Mapa das Religiões no Mundo

    Objetivo: Localizar os países de origem das grandes religiões.

    Atividade: Mapa em branco para colorir e escrever as religiões predominantes por região.


    2. Entrevista Simulada

    Objetivo: Conhecer crenças e tradições de forma respeitosa.

    Atividade: Divida os alunos em duplas. Um faz o papel de representante de uma religião e o outro entrevista com perguntas previamente elaboradas (pode ser fictício ou com base em pesquisa real).


    3. Cartaz da Tolerância Religiosa

    Objetivo: Promover o respeito e a paz entre diferentes crenças.

    Atividade: Criar um cartaz coletivo com frases, desenhos e colagens que promovam o respeito à diversidade.


    4. Julgamento Simulado – Ética e Moral

    Objetivo: Debater dilemas morais com base em valores religiosos e laicos.

    Atividade: Criar uma situação-problema (ex: mentira para proteger alguém) e pedir que os alunos, em grupo, discutam soluções possíveis a partir de diferentes visões.


    ✂️ Modelos de Atividades Prontas para Imprimir

    A seguir, exemplos de estruturas simples que você pode montar e imprimir para usar em sala:

  • 20 Atividades com Vogais para Imprimir

    20 Atividades com Vogais para Imprimir

    Ensinar as vogais é uma das etapas mais importantes no início da alfabetização. As letras A, E, I, O e U formam a base da linguagem escrita e falada. Para ajudar nesse processo de forma lúdica, apresentamos neste artigo 20 atividades com vogais para imprimir, que podem ser usadas em casa, na escola ou em reforço escolar.

    Você encontrará uma variedade de atividades: desde fichas de colorir até jogos interativos, passando por recorte, colagem, atividades com música, desenho e muito mais. Tudo com o objetivo de estimular a memorização, a pronúncia e a escrita das vogais.


    Por que Trabalhar as Vogais com Atividades Impressas?

    As atividades impressas oferecem diversos benefícios:

    • Autonomia e concentração: a criança pode focar na folha, sem distrações digitais.
    • Coordenação motora fina: ao colorir, traçar ou recortar.
    • Interatividade: jogos e desafios reforçam o aprendizado.
    • Revisão visual: crianças associam sons às formas das letras com mais facilidade.

    Como Usar Este Material?

    1. Imprima em papel A4, preferencialmente com boa gramatura.
    2. Monte um caderno de vogais com as atividades organizadas por letra.
    3. Varie os métodos: use lápis de cor, giz de cera, cola, tesoura, tinta e massinha.
    4. Repita o uso com intervalos de tempo para fixar o conteúdo.

    Lista: 20 Atividades com Vogais para Imprimir

    A seguir, você encontra a descrição de cada atividade. Elas podem ser organizadas em sequência, para aplicar ao longo de várias semanas, ou usadas como reforço específico de uma vogal.

  • Plano de Aula para Professores: Como Estruturar, Executar e Avaliar com Eficiência

    Plano de Aula para Professores: Como Estruturar, Executar e Avaliar com Eficiência

    O plano de aula é uma ferramenta essencial para a prática docente. Ele permite ao professor organizar conteúdos, definir estratégias de ensino e prever possíveis dificuldades dos alunos. Muito mais do que um simples roteiro, o plano de aula é um guia que garante coerência, intencionalidade e qualidade ao processo de ensino-aprendizagem.

    Neste artigo, vamos explorar profundamente o que é um plano de aula, por que ele é importante, quais elementos deve conter, e como elaborá-lo de forma prática. Também traremos exemplos de planos de aula prontos, dicas para otimização e modelos adaptáveis para diferentes níveis de ensino.


    O Que é um Plano de Aula?

    Um plano de aula é um documento pedagógico que detalha o que o professor vai ensinar, como vai ensinar, quando e por que ensinar determinados conteúdos ou habilidades. Ele é normalmente elaborado com base nos objetivos de aprendizagem propostos pelas diretrizes curriculares (como a BNCC no Brasil) e adaptado às necessidades da turma.

    Funções principais de um plano de aula:

    • Organizar o tempo e o conteúdo.
    • Estabelecer metas claras de aprendizagem.
    • Prever estratégias e recursos didáticos.
    • Direcionar a avaliação do processo de ensino-aprendizagem.

    Estrutura Básica de um Plano de Aula

    Embora o formato possa variar de acordo com a instituição, um bom plano de aula geralmente inclui os seguintes componentes:

    Elemento do PlanoDescrição
    IdentificaçãoNome do professor, turma, disciplina, data, horário
    Tema/AssuntoConteúdo específico a ser abordado
    ObjetivosO que o aluno deverá aprender ao final da aula
    Base Legal (BNCC)Habilidade(s) da Base Nacional Comum Curricular correspondente(s)
    ConteúdoTópicos ou conceitos que serão trabalhados
    MetodologiaEstratégias e métodos utilizados pelo professor
    Recursos DidáticosMateriais, ferramentas e tecnologias utilizadas
    AvaliaçãoComo será medida a aprendizagem dos alunos
    DuraçãoTempo estimado para a realização da aula
    ReferênciasFontes utilizadas para planejamento e suporte teórico

    Por Que o Plano de Aula é Importante?

    1. Organização do ensino: permite que o professor atue com segurança, clareza e direção.
    2. Adaptabilidade: facilita a adaptação das estratégias às necessidades reais dos alunos.
    3. Transparência pedagógica: torna mais visível a intencionalidade do ensino para colegas e gestores.
    4. Eficiência no tempo: evita improvisações que levam à perda de foco ou à má gestão do tempo de aula.
    5. Registro documental: serve como evidência de planejamento para fins legais ou de avaliação institucional.

    Como Elaborar um Plano de Aula Passo a Passo

    1. Conheça sua turma

    Antes de qualquer coisa, é essencial compreender o perfil da turma: faixa etária, conhecimentos prévios, interesses, dificuldades e o contexto social e emocional dos alunos.

    2. Defina os objetivos de aprendizagem

    Os objetivos devem ser claros, específicos e mensuráveis. Use verbos de ação, como: identificar, analisar, comparar, construir, solucionar, refletir.

    Exemplo:

    • Identificar os elementos de um conto de fadas.
    • Resolver expressões matemáticas com parênteses.

    3. Alinhe com a BNCC

    Busque a habilidade correspondente ao conteúdo da aula no documento da BNCC. Isso assegura que seu plano está em conformidade com a legislação educacional brasileira.

    4. Escolha a metodologia

    A metodologia precisa dialogar com a faixa etária e o conteúdo. Você pode usar:

    • Aula expositiva
    • Roda de conversa
    • Ensino híbrido
    • Gamificação
    • Ensino baseado em projetos
    • Metodologias ativas como Sala de Aula Invertida ou Aprendizagem Baseada em Problemas

    5. Escolha os recursos didáticos

    Os recursos devem complementar a estratégia: livros, vídeos, slides, jogos, cartazes, laboratório, plataformas digitais etc.

    6. Planeje a avaliação

    A avaliação não precisa ser uma prova. Pode incluir:

    • Autoavaliação
    • Produção textual
    • Apresentações orais
    • Resolução de exercícios
    • Rubricas de desempenho

    7. Revise e adeque

    Sempre revise o plano para garantir que ele está equilibrado e executável dentro do tempo proposto.


    Exemplo de Plano de Aula Pronto (Ensino Fundamental – 4º ano)

    ElementoConteúdo
    Professor(a):Maria Oliveira
    Data:10/08/2025
    Turma:4º ano do Ensino Fundamental
    Disciplina:Língua Portuguesa
    Tema:Contos de fadas
    Objetivo da aula:Identificar os elementos principais de um conto de fadas (personagens, cenário, enredo, moral).
    Habilidade BNCC:EF15LP06 – Reconhecer elementos da narrativa em textos ficcionais.
    Conteúdo:Leitura e interpretação do conto “Cinderela”
    Metodologia:Leitura compartilhada, discussão oral, preenchimento de ficha de leitura, reescrita criativa.
    Recursos:Livro de contos, quadro branco, projetor, folha de atividade.
    Avaliação:Participação nas discussões, preenchimento da ficha de leitura, criatividade na reescrita do conto.
    Duração:2 aulas de 50 minutos
    Referência:Livro didático adotado, BNCC, site PlanosDeAula.org.br

    Dicas para Criar Planos de Aula Envolventes

    1. Traga o cotidiano para a sala: Relacione o conteúdo com situações reais.
    2. Inclua momentos de escuta ativa: Permita que os alunos expressem opiniões e ideias.
    3. Incorpore tecnologia educativa: Vídeos, jogos digitais, realidade aumentada, ferramentas colaborativas como o Padlet ou o Jamboard.
    4. Use a interdisciplinaridade: Um tema pode ser explorado em diferentes disciplinas.
    5. Deixe espaço para o improviso planejado: Nem tudo precisa estar rígido. Deixe margem para adaptação caso o momento peça.

    Plano de Aula para Educação Infantil

    Para a Educação Infantil, o plano de aula foca mais no desenvolvimento global da criança: motor, cognitivo, social e afetivo.

    ElementoExemplo
    Tema:As cores
    Objetivo:Identificar e nomear cores primárias por meio de brincadeiras sensoriais.
    Campo de Experiência:Traços, sons, cores e formas
    Habilidade BNCC:EI03TS01 – Expressar-se por meio das artes visuais, explorando cores, traços e texturas.
    Metodologia:Contação de história com fantoches, pintura com guache, exploração de objetos coloridos.
    Recursos:Tintas, aventais, papel kraft, brinquedos coloridos.
    Avaliação:Observação do envolvimento da criança e capacidade de nomear as cores.

    Plano de Aula para Ensino Médio (Geografia – 2º ano)

    ElementoConteúdo
    Tema:Urbanização e problemas urbanos
    Objetivo:Analisar criticamente os impactos da urbanização acelerada nas grandes cidades brasileiras.
    Habilidade BNCC:(EM13CHS101) – Identificar transformações socioespaciais contemporâneas.
    Metodologia:Debate em grupo, análise de dados estatísticos, produção de cartazes com propostas para problemas urbanos.
    Recursos:Gráficos do IBGE, reportagens, vídeos, cartolinas.
    Avaliação:Argumentação no debate, conteúdo e criatividade dos cartazes.

    Ferramentas Online para Criar e Compartilhar Planos de Aula

    • Google Docs ou Word: ideal para escrita colaborativa.
    • Canva for Education: ótimo para planos visuais e apresentações.
    • Escola Digital (escoladigital.org.br): repositório de planos e atividades.
    • BNCC na Prática (novaescola.org.br): planos alinhados à BNCC.
    • Trello ou Notion: organização de planos em formato de kanban.

    Erros Comuns ao Elaborar Planos de Aula

    Erro ComumPor que evitar
    Objetivos vagosDificulta a avaliação e o foco da aula
    Planejar tempo demais para pouco conteúdoPode causar dispersão e frustração
    Ignorar o perfil dos alunosPode tornar a aula desinteressante e pouco efetiva
    Usar só uma metodologiaReduz o engajamento e a diversidade de aprendizagem
    Não prever formas de avaliaçãoTorna difícil verificar se o objetivo foi alcançado

    Conclusão

    Planejar aulas de forma eficaz é uma habilidade que se desenvolve com o tempo, prática e reflexão. O plano de aula não é uma prisão para a criatividade, mas uma estrutura que dá suporte à liberdade pedagógica com intencionalidade.

    Ao usar planos de aula bem elaborados, o professor se torna mais seguro, os alunos mais engajados, e o processo educacional se torna mais significativo. Seja na Educação Infantil ou no Ensino Médio, o planejamento é um pilar da boa docência.

    Dica final: mantenha seus planos organizados em um repositório digital (como o Google Drive ou Notion), e revise-os ao final de cada ciclo para atualizações e melhorias.

  • 70 Atividades de Alfabetização – Juntando Sílabas

    70 Atividades de Alfabetização – Juntando Sílabas

    A alfabetização é um marco essencial na vida das crianças. Durante esse processo, elas aprendem não apenas a reconhecer letras e sons, mas também a combiná-los para formar palavras e, assim, interpretar o mundo à sua volta. Um dos passos mais importantes nesse caminho é o reconhecimento e a junção de sílabas, habilidade crucial para o desenvolvimento da leitura e escrita.

    Neste artigo, reunimos 70 atividades criativas, lúdicas e eficientes para ajudar crianças a dominarem a junção de sílabas, tornando o aprendizado mais envolvente e prazeroso.


    Por que trabalhar com junção de sílabas?

    A junção de sílabas desenvolve a consciência fonológica, ajudando a criança a perceber que as palavras são formadas por partes menores. Esse entendimento é o que permite a ela decodificar novas palavras, escrever com autonomia e compreender textos.

    Os benefícios incluem:

    • Melhoria da leitura fluente.
    • Desenvolvimento da escrita.
    • Estímulo à atenção e memória auditiva.
    • Ampliação do vocabulário.

    Dicas para aplicar as atividades

    Antes de apresentarmos as 70 atividades, aqui vão algumas sugestões:

    • Adapte conforme a idade e o nível de alfabetização da criança.
    • Combine materiais visuais e auditivos.
    • Sempre incentive com elogios e paciência.
    • Use o lúdico como ferramenta principal.
    • Trabalhe em grupo e individualmente.

    1 a 10 – Atividades com Cartões Silábicos

    1. Jogo da memória com sílabas: use pares de sílabas que formam palavras simples (BO + LA).
    2. Monte a palavra: espalhe cartões com sílabas e peça que a criança forme a palavra dita.
    3. Sílabas embaralhadas: dê sílabas fora de ordem e peça que organizem corretamente.
    4. Domínio de sílabas: como o dominó, a criança junta peças que têm sílabas que formam palavras.
    5. Complete a palavra: mostre uma imagem e dê apenas uma sílaba inicial, pedindo que completem.
    6. Sílabas misteriosas: esconda sílabas em caixas ou envelopes, a criança abre e monta palavras.
    7. Corrida silábica: espalhe sílabas pelo chão e diga palavras; a criança deve correr e juntar as sílabas.
    8. Bingo silábico: em vez de números, use sílabas nas cartelas.
    9. Palavras cruzadas simples: com sílabas encaixadas horizontal e verticalmente.
    10. Jogo da pesca: sílabas em peixinhos de papel e imã; a criança pesca e monta palavras.

    11 a 20 – Atividades com Sons e Ritmo

    1. Palmas e sílabas: a cada sílaba de uma palavra, bata palmas.
    2. Sílabas cantadas: invente melodias para cantar palavras divididas em sílabas.
    3. Adivinhação sonora: diga duas sílabas e a criança deve adivinhar a palavra.
    4. Eco silábico: diga uma palavra pausadamente, e a criança repete sílaba por sílaba.
    5. Sons escondidos: coloque sílabas em potinhos e toque sons relacionados.
    6. Roda das sílabas: crianças em círculo; cada uma diz uma sílaba da palavra.
    7. Sílabas com batucada: use tambores ou baldes para marcar as sílabas.
    8. Sílabas em canções conhecidas: troque letras por sílabas trabalhadas (ex: “bo, ba, bi, bu, be”).
    9. Desfile de sílabas: cada criança segura uma sílaba e monta a palavra na ordem correta.
    10. Vocalizando sílabas: trabalhe com vogais e consoantes alternadas (BA, BE, BI…).

    21 a 30 – Atividades com Material Reciclado

    1. Sílabas em tampinhas: escreva sílabas em tampinhas e monte palavras.
    2. Caixa das palavras: use uma caixa de papelão com entradas para colocar sílabas.
    3. Rolos de papel: escreva sílabas em rolos e gire para formar palavras.
    4. Garrafa das sílabas: sílabas em papéis dentro da garrafa; a criança gira e lê.
    5. Sílabas em pregadores: sílabas escritas nos pregadores que prendem em palitos para formar palavras.
    6. Painel de feltro ou EVA: monte palavras juntando sílabas destacáveis.
    7. Sílabas com palitos de sorvete: cole letras ou sílabas e peça que formem palavras.
    8. Disco giratório silábico: disco com sílabas que se combinam ao girar.
    9. Palavras no varal: pendure sílabas no varal com prendedores para formar palavras.
    10. Latas sonoras: sons gravados com palavras separadas em sílabas (reproduzidos por QR code ou áudio).

    31 a 40 – Atividades Escritas e Ilustradas

    1. Complete a palavra com a sílaba correta.
    2. Ilustre a palavra formada: a criança desenha a palavra que montou.
    3. Cruzadinhas com sílabas.
    4. Ligue a imagem à palavra correta (sílabas separadas).
    5. Caça-palavras silábico.
    6. Ditado de sílabas: o adulto dita sílabas, e a criança escreve e tenta formar palavras.
    7. Sílabas escondidas em desenhos: a criança encontra e junta.
    8. História silábica: use palavras simples com sílabas destacadas.
    9. Monte a frase: sílabas separadas em cartões que formam palavras/frases.
    10. Caixa mágica das palavras: criança retira duas sílabas e inventa uma palavra com elas.

    41 a 50 – Atividades Digitais ou Tecnológicas

    1. Aplicativos de alfabetização com junção de sílabas.
    2. Jogos online de palavras formadas por sílabas.
    3. PowerPoint interativo com sílabas móveis.
    4. Tablets com sílabas arrastáveis.
    5. Atividades em PDF com sílabas para colorir e montar.
    6. Quiz digital de múltipla escolha sobre palavras formadas.
    7. Vídeos educativos com canções silábicas.
    8. Flashcards digitais com imagens e sílabas.
    9. Caça-palavras online com foco em sílabas.
    10. Jogos de clicar e formar palavras (juntando sílabas).

    51 a 60 – Atividades ao Ar Livre

    1. Caça ao tesouro silábico: esconda sílabas pela área externa.
    2. Corrida da palavra: sílabas nos cones; a criança corre e monta a palavra.
    3. Amarelinha silábica: cada quadrado tem uma sílaba.
    4. Palavras na areia: desenhar sílabas na areia para formar palavras.
    5. Sílabas na água: sílabas escritas em esponjas; jogue na piscina e junte.
    6. Pintura com giz no chão: monte palavras com sílabas escritas no chão.
    7. Túnel da sílaba: cada túnel tem uma sílaba, e a criança passa pelas certas.
    8. Arremesso de sílabas: jogue a bola na sílaba correta para formar a palavra dita.
    9. Corrida de saco com palavras: pule até a sílaba certa para montar a palavra.
    10. Pista de obstáculos silábica: em cada etapa, uma sílaba a ser coletada.

    61 a 70 – Atividades com Histórias e Imaginação

    1. Crie uma história com 3 palavras novas formadas por sílabas.
    2. Livro silábico artesanal: cada página com uma sílaba e palavra.
    3. Sílabas mágicas: palavras inventadas a partir de sílabas – estimula criatividade.
    4. Cartas da imaginação: sílabas aleatórias que formam nomes, objetos ou monstros.
    5. Histórias encadeadas por sílabas: cada criança diz uma sílaba que completa a palavra anterior.
    6. Peça teatral com sílabas: personagens formados por palavras simples.
    7. Teatro de fantoches com palavras montadas por sílabas.
    8. Desenho animado com legendas silábicas.
    9. História ilustrada com quebra-cabeça de sílabas.
    10. Diário da sílaba do dia: escreva uma nova palavra com a sílaba escolhida a cada dia.

    Considerações finais

    Trabalhar a junção de sílabas com atividades criativas é uma maneira poderosa de tornar o processo de alfabetização mais natural, prazeroso e eficiente. As 70 atividades aqui listadas atendem a diferentes estilos de aprendizagem: visual, auditivo, cinestésico e lúdico.

    A alfabetização não é apenas ensinar letras: é cultivar leitores, pensadores e criadores. Com paciência, estímulo e ferramentas certas, cada sílaba junta mais do que palavras – junta futuros.

    Seja você um pai, educador ou cuidador, lembre-se: cada criança tem seu tempo, mas todas aprendem melhor quando o aprendizado é feito com amor.

  • Exercícios de Alfabetização e Letramento: Teoria, Prática e Propostas Didáticas

    Exercícios de Alfabetização e Letramento: Teoria, Prática e Propostas Didáticas

    A alfabetização e o letramento são pilares fundamentais da educação básica. São processos distintos, mas interdependentes, que possibilitam o acesso à linguagem escrita como forma de comunicação, expressão e construção de conhecimento. Compreender e aplicar exercícios que desenvolvam essas competências é essencial para garantir uma aprendizagem significativa, crítica e duradoura. Este artigo apresenta uma abordagem profunda sobre o tema, trazendo exemplos práticos, fundamentação teórica e atividades aplicáveis em diferentes contextos educativos.


    O que é Alfabetização?

    A alfabetização é o processo pelo qual o indivíduo aprende a decodificar e codificar a linguagem escrita, ou seja, aprende a ler e escrever. Trata-se de dominar o sistema alfabético de escrita: associar letras a sons, formar sílabas, palavras e frases.

    Etapas da Alfabetização:

    1. Princípio alfabético: Entender que há uma correspondência entre fonemas (sons) e grafemas (letras).
    2. Consciência fonológica: Capacidade de segmentar palavras em sons (fonemas), sílabas e rimas.
    3. Reconhecimento de palavras: Leitura de palavras de forma fluente.
    4. Produção escrita: Escrever palavras e textos com coesão e coerência básica.

    O que é Letramento?

    Letramento vai além de decodificar palavras. É a capacidade de usar a leitura e a escrita em contextos sociais significativos. Uma pessoa letrada entende os usos da linguagem escrita, interpreta textos e sabe escrever conforme a situação comunicativa exige.

    Dimensões do Letramento:

    • Funcional: Ler e escrever para resolver problemas cotidianos (cartas, listas, receitas).
    • Crítico: Refletir sobre o que se lê, questionar, argumentar.
    • Cultural: Participar de práticas sociais e culturais que envolvam o uso da linguagem escrita.
    • Digital: Utilizar tecnologias digitais para ler e produzir textos multimodais.

    A Relação entre Alfabetização e Letramento

    Segundo Magda Soares, alfabetizar letrando é integrar, desde o início, a aprendizagem do sistema de escrita à compreensão de seu uso social. Assim, uma criança pode aprender as letras ao mesmo tempo em que compreende para que serve a escrita.


    Por que utilizar exercícios para alfabetização e letramento?

    • Desenvolver habilidades cognitivas.
    • Estabelecer a relação som-letra.
    • Criar contextos de leitura e escrita.
    • Estimular a compreensão textual.
    • Promover autonomia na leitura e na produção textual.

    1. Exercícios de Consciência Fonológica

    A consciência fonológica é uma habilidade essencial para o sucesso na alfabetização. Envolve identificar, segmentar e manipular os sons da fala.

    Atividades:

    a) Jogo da Rima

    • Peça que a criança encontre palavras que rimem com um termo dado: “O que rima com pato?”
    • Incentive com imagens.

    b) Caça ao Som Inicial

    • Apresente figuras e pergunte: “Qual começa com o som /c/ como em cavalo?”
    • Desenvolve percepção auditiva e associação som/letra.

    c) Bingo Silábico

    • Cada cartela tem sílabas. O educador fala palavras, e os alunos marcam as sílabas correspondentes.

    2. Exercícios de Reconhecimento e Escrita de Letras

    Trabalhar o reconhecimento das letras é essencial na etapa inicial.

    Atividades:

    a) Letras com Massinha

    • Formar letras com massinha de modelar ajuda na memorização tátil e visual.

    b) Ligando a Letra ao Desenho

    • Mostre a letra “B” e figuras como “bola”, “banana”. A criança liga a letra ao objeto correspondente.

    c) Caixa de Letras

    • Uma caixa com letras móveis para formar nomes, palavras do cotidiano, etc.

    3. Exercícios com o Nome Próprio

    O nome próprio é uma poderosa ferramenta inicial de alfabetização, por ser significativo e motivador.

    Atividades:

    a) Montando o Nome

    • Ofereça as letras do nome fora de ordem para que a criança reorganize.

    b) Contagem de Letras

    • Quantas letras tem seu nome? Quais letras se repetem?

    c) Desenho Ilustrado do Nome

    • A criança desenha algo que represente seu nome, criando vínculo afetivo com a escrita.

    4. Atividades de Escrita Espontânea

    Estimule a escrita mesmo antes da criança dominar a ortografia convencional.

    Atividades:

    a) Escreva uma Receita

    • Com apoio do adulto, a criança escreve o “passo a passo” para fazer um sanduíche, por exemplo.

    b) Diário Ilustrado

    • Um caderno para registrar o que fez no dia, com palavras e desenhos.

    c) Bilhete para os Pais

    • A criança escreve bilhetes curtos, mesmo que com erros, para se comunicar.

    5. Leitura de Imagens e Textos Visuais

    Antes de dominar a leitura de palavras, a criança pode “ler” imagens e interpretá-las.

    Atividades:

    a) Sequência de Imagens

    • Apresente 3 ou 4 figuras em sequência e peça que conte uma história.

    b) Interpretação de Tirinhas

    • Use tirinhas com poucos diálogos para que a criança “leia” o contexto pelas imagens.

    c) Cartazes e Rótulos

    • Leitura de cartazes escolares, embalagens e placas em sala de aula ou em passeios.

    6. Leitura de Palavras e Frases

    A leitura deve evoluir gradativamente da palavra para a frase e para o texto.

    Atividades:

    a) Jogo da Palavra Mágica

    • Escreva palavras em cartões. Ao encontrar a “palavra mágica” (ex: sorriso), a criança ganha ponto.

    b) Complete a Frase

    • “O gato subiu no ____.” A criança escolhe a palavra que completa o sentido.

    c) Palavras no Varal

    • Um varal com palavras para formar frases livremente.

    7. Atividades com Textos Curtos

    Mesmo iniciantes podem trabalhar com textos pequenos.

    Tipos de texto recomendados:

    • Parlendas
    • Trava-línguas
    • Poemas curtos
    • Adivinhas
    • Músicas

    Atividades:

    a) Ilustrando a Parlenda

    • Após ler uma parlenda, a criança desenha o que entendeu.

    b) Trava-línguas com Palavras-Chave

    • Identificar palavras que se repetem, sílabas comuns.

    c) Complete a Rima

    • “A galinha do vizinho…” A criança completa com criatividade ou seguindo a rima original.

    8. Escrita por Ditado

    A escrita por ditado ajuda a desenvolver escuta, segmentação de palavras e ortografia.

    Atividades:

    a) Ditado Ilustrado

    • O adulto dita uma palavra, e a criança desenha o que entendeu e depois escreve.

    b) Ditado de Frases

    • Com frases curtas e vocabular acessível, a criança escreve o que ouve.

    c) Jogo do Ditado Mudo

    • O educador mostra figuras e a criança escreve o nome correspondente.

    9. Gêneros Textuais e Práticas Sociais

    Letramento pressupõe que o aluno entenda a função social da escrita. Trabalhar diferentes gêneros textuais amplia essa visão.

    Atividades:

    a) Escrevendo uma Lista de Compras

    • Estimule a criança a listar o que precisa comprar para o lanche.

    b) Produção de Convites

    • Criar um convite para um aniversário fictício.

    c) Jornal da Turma

    • Produção de textos curtos (notícias, entrevistas, curiosidades) para montar um jornal mural.

    10. Jogos Didáticos e Brincadeiras Alfabetizadoras

    O lúdico é poderoso aliado da aprendizagem.

    Exemplos:

    • Jogo da Forca
    • Dominó de sílabas
    • Bingo de palavras
    • Memória com letras
    • Caça-palavras adaptado

    Sugestões de Sequência Didática

    Tema: “O Mundo dos Animais”

    1. Ativação de conhecimento prévio:
      • Conversa sobre animais preferidos.
      • Imagens de diferentes animais.
    2. Leitura e interpretação:
      • Texto informativo simples sobre um animal.
      • Cartaz com curiosidades.
    3. Atividades fonológicas:
      • Identificar sílabas iniciais (ex: ja-guar, le-ão).
    4. Escrita coletiva:
      • Produzir texto juntos sobre “O animal mais divertido”.
    5. Produção individual:
      • Desenho e escrita livre: “Se eu fosse um animal…”

    Avaliação no Processo de Alfabetização e Letramento

    A avaliação deve ser formativa e contínua. É fundamental observar o progresso individual, valorizar as tentativas e adaptar o ensino conforme as necessidades.

    Indicadores:

    • Reconhecimento de letras e sons.
    • Compreensão de textos simples.
    • Escrita de palavras e frases com progressiva autonomia.
    • Participação em práticas sociais de leitura e escrita.

    Considerações Finais

    A alfabetização e o letramento são caminhos paralelos que se entrelaçam para formar leitores e escritores competentes. Mais do que ensinar letras e sílabas, é preciso despertar nos alunos o gosto pela leitura, a vontade de se expressar e o entendimento do poder da palavra escrita. Exercícios criativos, contextualizados e afetivos são ferramentas valiosas nesse percurso.

    A prática pedagógica deve ser intencional, respeitando o tempo de cada criança e buscando sempre o encantamento com a linguagem. Afinal, alfabetizar é, também, libertar.

  • Atividades sobre as partes das plantas

    Atividades sobre as partes das plantas

    Atividades sobre as partes das plantas são excelentes para ensinar as crianças sobre botânica e a importância das plantas para o meio ambiente. Aqui estão algumas sugestões de atividades práticas e educativas para explorar as partes das plantas com alunos de diferentes idades:

    1. Identificação e Rotulação

    Objetivo: Reconhecer e nomear as partes principais das plantas.

    • Material: Imagens grandes de plantas, rótulos para cada parte (raiz, caule, folhas, flores, frutos).
    • Atividade: Entregue imagens de plantas para os alunos e peça que rotulem cada parte com os rótulos fornecidos. Eles podem também colar adesivos ou desenhar as partes das plantas em uma folha em branco.

    2. Exploração com Plantas Reais

    Objetivo: Observar as partes das plantas em um contexto real.

    • Material: Plantas reais ou folhas coletadas, lupas.
    • Atividade: Leve os alunos para um jardim ou use plantas em sala de aula. Peça que observem e identifiquem as diferentes partes das plantas, como raízes, caules, folhas, flores e frutos. Use lupas para uma observação mais detalhada.

    3. Montagem de Modelo de Planta

    Objetivo: Compreender a estrutura e a função das partes das plantas.

    • Material: Materiais de artesanato (papel colorido, tesoura, cola), imagens de referência.
    • Atividade: Peça para os alunos criar um modelo 3D de uma planta usando materiais de artesanato. Eles devem incluir e rotular todas as partes principais (raiz, caule, folhas, flores, frutos).

    4. Desenho e Rotulação

    Objetivo: Reforçar o conhecimento das partes das plantas por meio do desenho.

    • Material: Papel em branco, lápis de cor.
    • Atividade: Peça aos alunos que desenhem uma planta e rotulem as partes (raiz, caule, folhas, flores, frutos). Eles podem colorir as diferentes partes para mostrar a função e a estrutura.

    5. Experimento de Crescimento de Plantas

    Objetivo: Observar e entender o crescimento das plantas.

    • Material: Sementes, terra, vasos pequenos, água.
    • Atividade: Plante sementes em vasos e acompanhe o crescimento das plantas. Peça aos alunos para observar e registrar o desenvolvimento das partes da planta ao longo do tempo, como raízes, caule, folhas e flores.

    6. Jogo da Memória das Partes das Plantas

    Objetivo: Reforçar o conhecimento das partes das plantas de forma lúdica.

    • Material: Cartões com imagens de diferentes partes das plantas e seus nomes.
    • Atividade: Jogue um jogo da memória onde os alunos devem encontrar pares correspondentes de partes das plantas e seus nomes. Pode ser feito em grupos para tornar a atividade mais dinâmica.

    7. Caderno de Campo

    Objetivo: Documentar observações e aprendizados sobre as partes das plantas.

    • Material: Caderno, lápis, canetas coloridas.
    • Atividade: Cada aluno pode criar um “caderno de campo” onde registram desenhos e observações sobre diferentes plantas, suas partes e funções. Eles podem adicionar anotações sobre o que aprenderam durante atividades práticas.

    8. Palestra e Discussão sobre Funções das Partes das Plantas

    Objetivo: Compreender a função de cada parte da planta.

    • Material: Slides ou apresentação sobre as funções das partes das plantas.
    • Atividade: Realize uma palestra breve explicando a função de cada parte da planta. Após a explicação, abra para perguntas e discuta como cada parte contribui para a sobrevivência da planta.

    9. Caça ao Tesouro Botânico

    Objetivo: Identificar partes das plantas em um ambiente natural.

    • Material: Lista de partes das plantas para encontrar, pranchetas para registro.
    • Atividade: Organize uma caça ao tesouro onde os alunos precisam encontrar e identificar diferentes partes das plantas em um jardim ou área verde. Eles devem registrar suas descobertas e tirar fotos se possível.

    10. História em Quadrinhos sobre Plantas

    Objetivo: Criar uma narrativa sobre as partes das plantas e suas funções.

    • Material: Papel em branco, canetas coloridas.
    • Atividade: Peça aos alunos para criar uma história em quadrinhos que mostre uma planta e descreva as funções de cada uma das suas partes. Eles podem criar personagens como uma “folha falante” ou um “caule aventureiro” para tornar a história mais envolvente.

    11. Experiência de Degustação de Frutos e Vegetais

    Objetivo: Conectar a teoria com a prática através da alimentação.

    • Material: Frutos e vegetais diversos (ex: maçã, cenoura, tomate).
    • Atividade: Utilize diferentes frutas e vegetais para que os alunos possam identificar as partes comestíveis (frutos, raízes, caules). Discussão sobre como cada parte é importante para a planta e como a planta é utilizada pelos seres humanos.

    12. Montagem de um Herbário

    Objetivo: Coletar e conservar amostras de plantas para estudo.

    • Material: Papel para herbário, cola, etiquetas.
    • Atividade: Colete folhas, flores ou pequenos galhos de plantas e monte um herbário. Peça aos alunos que etiquetem cada amostra com o nome da planta e as partes visíveis. Isso ajuda a compreender a diversidade de plantas e suas partes.

    Essas atividades são projetadas para proporcionar uma compreensão mais profunda das partes das plantas e suas funções, utilizando abordagens visuais, práticas e interativas.

    Exemplos

  • Tipos de moradias: As diversas moradias

    Tipos de moradias: As diversas moradias

    Os tipos de moradia variam amplamente em função de fatores como localização geográfica, cultura, condições econômicas e preferências pessoais. Abaixo estão alguns dos principais tipos de moradia, cada um com suas características distintas:

    1. Casa

    • Casa Unifamiliar: Uma residência independente, geralmente com um único proprietário. Pode ser de um ou mais andares e incluir um jardim ou quintal.
    • Casa Geminada: Casas conectadas por uma parede comum, geralmente com entradas separadas. Comumente encontradas em áreas urbanas.
    • Casa de Campo: Localizada em áreas rurais, geralmente com mais espaço e voltada para um estilo de vida mais tranquilo.

    2. Apartamento

    • Apartamento Típico: Unidade habitacional dentro de um prédio. Pode variar de estúdios pequenos a unidades maiores com vários quartos.
    • Cobertura: Um apartamento localizado no último andar de um edifício, muitas vezes com acesso a um terraço ou área ao ar livre.
    • Loft: Um apartamento de conceito aberto com pouca ou nenhuma divisão entre os espaços, frequentemente convertido de antigos edifícios industriais.

    3. Condomínio

    • Condomínio Residencial: Edifícios ou conjuntos de casas em que os proprietários possuem suas unidades, mas compartilham áreas comuns, como jardins, piscinas e áreas de lazer.
    • Condomínio Fechado: Comunidades muradas que oferecem segurança adicional e áreas comuns compartilhadas, como parques e academias.

    4. Casa Móvel e Trailer

    • Casa Móvel: Estrutura residencial que pode ser transportada e instalada em diferentes locais. Comumente encontrada em áreas específicas para casas móveis.
    • Trailer: Veículo habitacional que pode ser rebocado e usado para moradia temporária ou permanente.

    5. Pousada e Chalé

    • Pousada: Pequeno estabelecimento de hospedagem, muitas vezes familiar, em locais turísticos ou áreas rurais.
    • Chalé: Casa pequena e aconchegante, geralmente localizada em áreas montanhosas ou de campo, com arquitetura que remete a um estilo rústico.

    6. Cabanas e Barracas

    • Cabana: Pequena construção simples, muitas vezes feita de madeira, localizada em áreas naturais como florestas ou à beira-mar.
    • Barraca: Estrutura temporária, geralmente feita de tecido ou lona, utilizada em acampamentos ou eventos ao ar livre.

    7. Palafita

    • Palafita: Estrutura elevada sobre pilares, frequentemente encontrada em regiões alagadas ou costeiras. Comum em áreas de rios e lagos.

    8. Castelo e Mansão

    • Castelo: Grande edifício fortificado, tradicionalmente associado a períodos históricos e arquitetura medieval. Pode incluir torres, muralhas e grandes áreas internas.
    • Mansão: Residência muito grande e luxuosa, com vários cômodos e áreas de lazer extensas. Geralmente encontrada em áreas urbanas ou suburbanas de alto padrão.

    9. Habitação Coletiva

    • Hospitais e Casas de Repouso: Estruturas para cuidados contínuos e moradia de longo prazo, geralmente para pessoas com necessidades especiais ou idosas.
    • Asilos e Abrigos: Moradias destinadas a pessoas em situações de vulnerabilidade ou sem-teto.

    10. Habitação Tradicional e Rural

    • Sítio: Propriedade rural com uma casa e geralmente áreas dedicadas à agricultura ou criação de animais.
    • Ranchos: Grandes propriedades rurais, frequentemente usadas para criação de gado e agricultura extensiva.

    11. Vila e Aldeia

    • Vila: Pequena comunidade ou conjunto de casas que podem incluir serviços básicos e comércio local.
    • Aldeia: Pequena localidade rural com um número reduzido de casas e infraestrutura mínima, geralmente com forte senso de comunidade.

    12. Habitação Social

    • Conjunto Habitacional: Projetos habitacionais desenvolvidos para fornecer moradia a famílias de baixa renda, com unidades geralmente em edifícios multifamiliares.
    • Habitação Popular: Moradias projetadas e construídas para atender às necessidades de pessoas de baixa renda, frequentemente subsidiadas pelo governo.

    Esses diferentes tipos de moradia refletem as necessidades, recursos e culturas variadas ao redor do mundo, cada um oferecendo suas próprias vantagens e desafios.

  • Modelo de relatório individual para educação Infantil

    Modelo de relatório individual para educação Infantil

    O Modelo de Relatório Individual para a Educação Infantil é um documento utilizado por educadores para registrar e avaliar o desenvolvimento de cada criança ao longo de um período (como trimestre ou semestre). Ele serve para acompanhar o progresso nas áreas cognitivas, motoras, socioemocionais e comportamentais, além de observar a forma como a criança interage no ambiente escolar.

    Esse relatório é importante porque oferece uma visão detalhada sobre o desenvolvimento integral da criança, considerando não apenas o aprendizado acadêmico, mas também aspectos sociais, emocionais e físicos. Ele pode incluir observações sobre:

    • Desenvolvimento Cognitivo (como o raciocínio lógico, a linguagem, a curiosidade e a capacidade de resolução de problemas);
    • Desenvolvimento Motor (habilidades motoras finas e grossas, como desenho, correr, pular);
    • Desenvolvimento Socioemocional (relações interpessoais, capacidade de trabalhar em grupo, empatia, autonomia);
    • Comportamento em Sala de Aula (participação, respeito às regras, interação com professores e colegas).

    Os relatórios ajudam a identificar as áreas de força da criança e aquelas que precisam de mais estímulo. Além disso, são ferramentas fundamentais para a comunicação entre a escola e a família, proporcionando um feedback claro sobre o que a criança está vivenciando no ambiente escolar e seu progresso.

    Exemplo de modelo de relatório individual para a Educação Infantil

    Aqui está um exemplo de modelo de relatório individual para a Educação Infantil. Esse relatório pode ser usado para acompanhar o desenvolvimento de cada criança ao longo do ano escolar:


    RELATÓRIO INDIVIDUAL – EDUCAÇÃO INFANTIL

    Nome da Criança: [Nome da criança]
    Idade: [Idade da criança]
    Turma: [Turma]
    Professor(a): [Nome do(a) professor(a)]
    Período: [Ano letivo ou trimestre/semestre]


    1. Desenvolvimento Cognitivo

    • Linguagem e Comunicação:
      • A criança expressa-se de forma clara e compreensível?
      • Interage bem em atividades de leitura e contação de histórias?
      • Demonstra curiosidade ao fazer perguntas?

    Observações:
    [Comentários sobre a evolução da linguagem, vocabulário, interação com os colegas e participação em atividades de leitura.]


    2. Desenvolvimento Motor

    • Coordenação Motora Fina (atividades como recorte, desenho, colagem):
      • A criança consegue segurar corretamente o lápis e outros instrumentos?
      • Participa em atividades de arte e manuseio de objetos pequenos?
    • Coordenação Motora Grossa (atividades físicas e de movimento):
      • A criança participa ativamente em brincadeiras ao ar livre?
      • Apresenta equilíbrio e coordenação ao correr, pular e subir escadas?

    Observações:
    [Comentários sobre o progresso em atividades físicas, coordenação e habilidades manuais.]


    3. Desenvolvimento Socioemocional

    • Relacionamento com os colegas e adultos:
      • A criança consegue brincar em grupo?
      • Demonstra respeito e empatia pelos colegas?
      • Lida bem com frustrações e desafios?
    • Autonomia:
      • A criança consegue realizar atividades diárias de forma independente (como vestir-se, guardar materiais)?
      • Demonstra iniciativa para ajudar nas tarefas de sala?

    Observações:
    [Comentários sobre a capacidade da criança de socializar, resolver conflitos, trabalhar em equipe e mostrar independência.]


    4. Desenvolvimento Afetivo

    • Expressão de Sentimentos:
      • A criança demonstra afeto e constrói laços com os colegas e adultos?
      • Expressa seus sentimentos de forma adequada?

    Observações:
    [Comentários sobre a maneira como a criança expressa suas emoções e se relaciona afetivamente com o ambiente.]


    5. Comportamento em Sala de Aula

    • Participação nas atividades propostas:
      • A criança se engaja nas atividades coletivas e individuais?
      • Respeita as regras e combinações da sala de aula?

    Observações:
    [Comentários sobre a postura da criança em sala de aula, respeito às regras e comportamento em diferentes situações.]


    6. Considerações Finais

    Observações Gerais:
    [Comentários finais sobre o progresso da criança, áreas de destaque e pontos a desenvolver.]


    Data: [Data do relatório]
    Assinatura do(a) Professor(a): [Nome do professor]


    Esse modelo cobre as principais áreas do desenvolvimento infantil e pode ser adaptado conforme necessário para atender às especificidades da instituição ou às necessidades da criança.

  • Grau Aumentativo dos Substantivos

    Grau Aumentativo dos Substantivos

    Dentro das normas gramaticais da Língua Portuguesa, os substantivos são as palavras responsáveis pela nomeação de lugares, seres, sentimentos, noções, qualidades, dentre outros. Assim, os substantivos podem ser flexionados em gênero, número e grau.

    Em relação à flexão em grau, são três os graus dos substantivos:

    Flexão em grauExemploTamanho indicado
    grau normalmeninotamanho normal
    grau aumentativomeninãotamanho aumentado
    grau diminutivomenininhotamanho diminuído

    Como se dá a Formação do Grau Aumentativo dos Substantivos?

    A formação do grau aumentativo se dá por meio de dois processos:

    • No processo sintético, a formação do grau é feita a junção de sufixos aumentativos;
    • No processo analítico, a formação do grau é feita a junção de adjetivos que indicam aumento.

    Os mesmos processos também acontecem na formação do grau diminutivo dos substantivos.

    Exemplos com os graus dos substantivos

    Grau normal: janela
    Grau aumentativo sintético: janelão
    Grau aumentativo analítico: janela grande
    Grau diminutivo sintético: janelinha
    Grau diminutivo analítico: janela pequena

    Sufixos aumentativos

    A formação do grau aumentativo dos substantivos se dá maioritariamente pelo processo sintético, ocorrendo a junção de um sufixo aumentativo a um determinado substantivo.

    Exemplos de sufixos aumentativos

    -ão: paredão, papelão, garotão,…
    -ona: florona, mocetona, mulherona,…
    -alhão: vagalhão, dramalhão, facalhão,…
    -arra: naviarra, bocarra,…
    -aço: filmaço, amigaço, corpaço,…
    -(z)arrão: gatarrão, homenzarrão, canzarrão,…
    -eirão: vozeirão, toleirão, asneirão,…
    -aça: bigodaça, mulheraça, barcaça,…
    -ázio: copázio, balázio, pratázio,…
    -astro: poetastro, medicastro,…
    -uça: dentuça, carduça,…
    -anzil: corpanzil,…
    -aréu: fogaréu, povaréu,…
    -orra: manzorra, cabeçorra,…
    -az: canaz, loba,…
    -alhaz: pratalhaz, facalhaz,…
    -arraz: pratarraz,…

    Exemplos de substantivos no grau aumentativo

    • Animal: animalão, animalaço
    • Amigo: amigão, amigaço, amigalhaço
    • Barca: barcaça
    • Bala: balaço, balázio
    • Bicho: bichão, bicharrão
    • Beiço; beiçola, beiçorra
    • Boca: bocarra, bocaça, boqueirão
    • Casa: casarão
    • Colher: colheraça
    • Cabeça: cabeçorra, cabeção
    • Cão: canzarrão, canaz
    • Chapéu: chapelão, chapeirão
    • Cara: caraça, carantonha, carão
    • Corpo: corpanzil, corpaço
    • Copo: copázio, coparrão, copaço
    • Dente: dentola, dentuça, dentão, dentilhão
    • Festa: festança, festão
    • Faca: facalhão, facalhaz, facão
    • Galé: galera, galeão
    • Gato: gatarrão, gatão, gatalhão
    • Homem: homenzarrão, homão
    • Jornal: jornalaço
    • Luz: luzerna
    • Lobo: lobaz, lobão
    • Livro: livrão, livrório
    • Ladrão: ladravaz, ladravão, ladroaço, ladronaço,
    • Menino: meninão
    • Macho: machão
    • Muro: muralha
    • Mala: malotão
    • Moça: mocetona
    • Moço: mocetão, moçalhão
    • Mão: mãozorra, manápula, manzorra, manopla
    • Mulher: mulheraça, mulherona, mulherão
    • Navio: naviarra
    • Neve: nevada, nevasca
    • Nariz: narigão, nariganga, narigolê, narilão
    • Pé: pezão
    • Papel: papelão
    • Pedra: pedregulho
    • Penha: penhasco
    • Porta: portão
    • Pedinte: pidão, pedintão, pedinchão,
    • Poeta: poetastro, poetaço
    • Povo: povaréu, povão
    • Prato: pratarraz, pratarrão, pratalhaz, pratázio
    • Rapaz: rapagão
    • Rato: ratazana
    • Ramo: ramalhão
    • Rico: ricaço
    • Rocha: rochedo
    • Sala: salão
    • Sapo: saparrão
    • Sábio: sabichão
    • Sapato: sapatorra, sapatranca, sapatão sapatorro
    • Tesoura: tesourão
    • Vaga: vagalhão
    • Voz: vozeirão, vozeiro

    Adjetivos aumentativos

    A formação do grau aumentativo dos substantivos também acontece por meio do processo analítico, onde há a caracterização do substantivo com um adjetivo que indica aumento.

    Exemplos de adjetivos que indicam aumento:

    • enorme;
    • grande;
    • colossal;
    • imenso;
    • desmedido;
    • grandíssimo;
    • gigantesca;
    • descomunal;
    • vasto;

    Quais são os Outros Usos do Grau Aumentativo?

    Muitas vezes o grau aumentativo é utilizado com sentido depreciativo ou pejorativo. Por exemplo:

    • Caramba, que carão!
    • Eita povão ignorante.
  • Epiceno

    Epiceno

    Na Língua Portuguesa, epiceno é o substantivo responsável por nomear determinados animais. O substantivo epiceno possui apenas um gênero gramatical, ou seja, que não varia gramaticalmente em masculino e feminino.

    Confira os exemplos:

    • O leão;
    • O jacaré;
    • A cobra;
    • A raposa.

    Note que os substantivos nos exemplos acima possuem somente um gênero gramatical. Portanto, não há “o raposa” ou “raposo” dentro da norma culta da Língua Portuguesa.

    Por mais que tais substantivos possuam somente um gênero gramatical, há, obviamente, animais de ambos os gêneros. Para se fazer referência ao animal especificando-se o sexo, é necessário que se faça uso das palavras “macho” e “fêmea”, como “o macho da cobra” ou “jacaré fêmea”, por exemplo.

    Epiceno é a mesma coisa que substantivo sobrecomum e comum de dois gêneros?

    Não, pois os substantivos epicenos são aqueles que possuem somente um gênero gramatical e são utilizados para nomear essencialmente animais.

    Os substantivos sobrecomuns, por sua vez, são aqueles que também possuem somente um gênero gramatical, mas que são utilizados para nomear indivíduos, como “a pessoa”, que pode estar se referindo tanto a uma mulher como a um homem ou “o assassino”, que também pode indicar alguém de ambos os sexos.

    Já os substantivos comuns de dois gêneros são aqueles que, por mais que apresentem apenas uma forma para ambos os sexos, variam quanto ao gênero, devido aos seus determinantes (artigos, adjetivos etc.). Exemplo: “colega”, que pode ser tanto “o colega” quanto “a colega”, mudando-se o determinante, mas mantendo-se a estrutura da palavra intacta.

    Exemplos de substantivos epicenos

    • O gavião
    • O beija-flor
    • O jaguar
    • O condor
    • O hipopótamo
    • O rinoceronte
    • O crocodilo
    • O sapo
    • O tatu
    • O besouro
    • O peixe
    • O tigre
    • O escorpião
    • A tartaruga
    • A andorinha
    • A anta
    • A onça
    • A águia
    • A foca
    • A mosca
    • A pulga
    • A formiga
    • A gaivota
    • A borboleta
    • A cobra
    • A zebra
  • Discurso Indireto

    Discurso Indireto

    O discurso indireto, dentro das normas gramaticais da Língua Portuguesa, é aquele que apresenta uma mediação de um narrador. Deste modo, no discurso indireto há um ser em terceira pessoa (o narrador) que conta ao leitor as falas dos personagens disseram (e não os próprios personagens falando).

    O discurso indireto tem como principais características:

    • O narrador falando pelos personagens;
    • A narração sendo feita em terceira pessoa;
    • A presença de verbos de locução (ou declarativos): “afirmou, falou, respondeu, argumentou, etc.“;
    • Tais verbos costumam estar acompanhados de conjunções ou pontuação, separando a fala do narrador da fala da personagem e delimitando o que foi narrado.

    Exemplos de Discurso Indireto

    • Cátia andava tranquilamente pela rua quando se deparou com a formação de uma tempestade. Prontamente, voltou correndo para sua casa, pois havia deixado seu guarda-chuva lá.
    • Daniel, assim que chegou na escola, aproximou-se de sua colega e foi lhe dizendo que tinha estudado muito para aquela prova de matemática.
    • Assim que chegaram ao parque do bairro, Celso contou para seus irmãos que estava com vontade de brincar no gira-gira.
    • Luís e Maria, casados há mais de 10 anos, afirmaram que sua paixão arde como no início do namoro.
    • De forma tímida e discreta, Eloísa afirmou que preferia ficar em casa ao invés de ir à festa, pois esta estaria cheia de muita gente.

    O que é Discurso Indireto Livre?

    O discurso indireto livre trata-se daquele onde há a mistura do discurso direto e do discurso indireto, ou seja, ambos ocorrem simultaneamente. O discurso indireto é bastante utilizado na literatura Moderna e Contemporânea, devido ao fato de ser dinâmico.

    O discurso indireto livre pode ser reconhecido pelas seguintes características:

    • O narrador é onisciente. Assim, o narrador tem consciência e sabe falar sobre tudo o que foi pensado, dito e sentido por qualquer uma das personagens. 
    • Dificuldade em delimitar o início e o fim do discurso da personagem, pois não há sinais indicando a separação da fala do narrador e da personagem;
    • As falas das personagens surgem espontaneamente na primeira pessoa, em meio ao discurso do narrador em terceira pessoa. Assim, um está inserido no outro;

    Exemplos de Discurso Indireto Livre

    • Vanessa reclamava sem parar devido ao atraso do namorado. Caramba, onde será que ele esta? Estou esperando aqui há mais de 40 minutos! Ela não sabia que o namorado estava preso no congestionamento.
    • Enfim era chegada a época das festas juninas e Nestor estava ansioso como há muito tempo não ficava. Finalmente irei à quermesse provar todas aquelas gostosuras típicas da festa! Pamonha, paçoca, vinho quente e lanche de pernil eram algumas das iguarias ofertadas na tradicional festa junina do centro histórico da cidade. Quero provar um pouco de tudo! E assim Nestor ligou para os seus amigos e juntos combinaram um horário e local para se encontrarem e irem à festa juntos.
    • Os alunos ficaram quietos assim que o professor adentrou a sala com um olhar sério. Caminhando de forma calma, dava passos leve em direção à sua mesa. Por que o professor está com um ar tão sério? Será que fomos muito mal na prova de ontem? Na mesma hora, o professor afirmou que a nota da maioria dos alunos foi abaixo do esperado por ele.
  • Artigo. O que é um Artigo no Português?

    Artigo. O que é um Artigo no Português?

    artigo, dentro das normas gramaticais da Língua Portuguesa, trata-se da classe gramatical que geralmente antecede um substantivo. O artigo é variável em número e em gênero, além de poder ser contraído com algumas preposições até ter outras funções nos enunciados às vezes, conforme você verificará a seguir.

    Como e Quando o Artigo é Usado no Português?

    Geralmente os artigos antecedem o substantivo para fazer referência a ele. Além disso, os artigos podem indicar que se trata de um ser já conhecido do interlocutor (no caso dos artigos definidos) ou que se trata de um representante não específico da espécie (no caso dos artigos indefinidos). O artigo, desta forma, não funciona sozinho no enunciado, já que sempre está acompanhado de outro substantivo.

    Artigos Definidos

    É chamado de artigo definido aquele que indica que um ser é específico por ser de conhecimento mútuo dos interlocutores ou pelo ser já ter sido citado. O artigo definido é variável em número (singular ou plural) e em gênero (masculino ou feminino).

    Confira os exemplos abaixo:

    • A prova que fiz hoje estava fácil.
    • Ele conversava sempre com o papagaio dela.
    • Selecionei as melhores fotos para você.
    • Os funcionários da nossa empresa estarão presentes.

    Em cada caso, a utilização dos artigos tem a finalidade de especificar um substantivo (“a prova que fiz hoje”, “papagaio dela”) ou para referir-se a substantivos já conhecidos do interlocutor (“os funcionários da nossa empresa”, “as melhores fotos para você”).

    Artigos Indefinidos

    O artigo indefinido tem a finalidade de indicar a ocorrência de uma generalização ou a primeira ocorrência do representante de determinada espécie, não sendo ainda de conhecimento mútuo dos interlocutores, já que é primeira vez em que aparece no discurso. O artigos indefinido também é variável em número e em gênero.

    É importante que a gente tome cuidado para não confundir artigo indefinido com um numeral, pois ele não está atrelado ao número um, e sim à ideia de generalização, conforme mencionado.

    Confira os exemplos a seguir:

    • Uma prova que fiz hoje foi simples.
    • Ele conversava sempre com um papagaio.
    • Selecionei umas fotos para você.
    • Uns funcionários da empresa estarão presentes.

    Perceba que nestes casos o artigo deu uma conotação de desconhecimento por parte de um dos interlocutores ou de generalização em relação aos substantivos. Trata-se de “uma das provas feitas” e de “um papagaio não conhecido”, além de “umas fotos” e “uns funcionários” que ainda serão vistos e conhecidos.

    Contração de Artigos com Preposições

    O artigo pode juntar-se a algumas preposições, dando forma a uma única palavra contraída. Confira os exemplos:

    • Ele gostava de pizza de queijo.
    • Ele gostava da pizza de queijo do pai dele.

    Perceba que no enunciado sem artigo sabemos que alguém gosta de pizza de queijo, um prato qualquer sem especificidade. No segundo caso, ao usar-se o artigo “a”, contraído com a preposição “de”, cria-se um efeito de especificidade: não é de qualquer pizza de queijo que ele gosta, mas de uma especial (que vem explicado na sequência: a do pai dele).

    • Eu gosto de estar em parques vazios.
    • Eu gosto de estar nuns parques vazios.
    • Eu gosto estar nos parques vazios.

    No enunciado sem artigo, entende-se que a pessoa gosta de estar em qualquer parque vazio, sem especificação. No segundo caso, por sua vez, é possível entender que a pessoa gosta de estar em alguns parques vazios — não está especificado em quais, mas fica subentendido que não é em qualquer parque vazios. Por fim, no terceiro caso, o uso de artigo definido antes de “parques vazios” já é a própria especificação: ela gosta de estar especificamente em parques vazios (e não em qualquer parque).

    • Eu vou a praias.
    • Eu vou a umas.
    • Eu vou às praias.

    Perceba que o verbo “ir” exige a preposição “a”. Desta forma, no primeiro enunciado, não há artigo, apenas preposição, indicando que a pessoa costuma ir a qualquer praia. Já no segundo caso, com o artigo indefinido (que não se contrai com a preposição “a”), está dito que a pessoa costuma ir a algumas praias, sem especificar em quais. No último caso, com a contração da preposição “a” com o artigo “as”, o substantivo “praias” está especificado: trata-se de praias já citadas ou das quais os dois interlocutores possui conhecimento.

    Atenção: na linguagem coloquial e informal ocorre a contração da preposição “para” com os artigos, gerando as formas: pro, pra, pros pras, prum, pruma, pruns, prumas. Porém, lembre-se de que essas formas não são aceitas na linguagem formal. Exemplos:

    • Eu disse isso pruns colegas.
    • Eu disse isso pros colegas.

    Enquanto no primeiro enunciado o substantivo “colegas” está generalizado, indicando que um dos interlocutores não sabe quem são os colegas, no segundo enunciado o artigo especifica o substantivo “colegas”, mostrando que ambos os interlocutores sabem quem tais colegas são.

    Quais são as Outras Funções dos Artigos?

    A utilização dos artigos gera alguns efeitos no texto, além dos já aprendidos.

    • Substantivação

    O artigo pode substantivar palavras que pertenceriam originalmente a outras classes gramaticais, como verbos ou adjetivos. Por exemplo:

    O competir é mais importante do que o ganhar.

    No enunciado, “competir” e “ganhar” teriam, normalmente, valor de verbo, porém os artigos antes deles os substantivam (fazendo com que “competir” seja sinônimo de “competição”, e “ganhar”, de “vitória”).

    O verde dos seus olhos é especial.

    Agora, “verde, que teria valor de adjetivo (em “olhos verde”), foi substantivado, passando a ser substantivo no enunciado.

    Atenção: um artigo pode referir-se a um substantivo mesmo que o adjetivo tenha sido posto entre os dois.

    Há uma verdadeira representante por aqui.

    No enunciado anterior, “uma” faz referência ao substantivo “representante”, e não ao adjetivo “verdadeira”. Seria possível inverter as posições: “Há uma representante verdadeira por aqui”.

    • Indicar valor aproximado

    Artigo indefinido antes de numeral pode indicar valor aproximado devido à sua natureza de generalização. Por exemplo:

    • Faltavam umas quatro horas antes de começar a festa.
    • Há uns 50 quilômetros pela frente até chegarmos lá.

    Mais comum na linguagem informal, esse recurso substitui expressões como “em média”, “aproximadamente” e “por volta de” pelos artigos indefinidos.

    • Indicar posse

    Artigo definido antes de partes do corpo ou de palavras que determinam parentesco pode indicar posse. Por exemplo:

    • Enquanto ela gritava, o irmão tentava estudar.
    • Eu não sei onde estou com a cabeça.

    Nos dois enunciados, o artigo definido deixa nítido que se trata do irmão do sujeito “ela” e da cabeça do sujeito “eu”, sendo omitidos os respectivos pronomes possessivos (“o irmão dela” e “a minha cabeça”).

    • Recurso expressivo

    O artigo indefinido também pode ser utilizado como recurso expressivo de algumas frases feitas. Por exemplo:

    Está com uma fome!

    Embora não seja estritamente necessário nesse enunciado, o acréscimo do artigo indefinido gera um recurso que visa expressar com mais intensidade a fome sentida.

  • Palavras com Hiato

    Palavras com Hiato

    Nas normas gramaticais da Língua Portuguesa, o hiato configura-se como o encontro de duas vogais em uma mesma palavra, onde cada vogal pertence a uma sílaba distinta. Por exemplo: moeda (mo-e-da), coelho (co-e-lho), sde (sa-ú-de), sda (sa-í-da).

    Para que uma palavra seja considerada um hiato é necessário que nela ocorra a união de duas vogais que ficam separadas quando a separação de sílabas é feita.

    Quais são as diferenças entre hiatos e ditongos?

    Apesar dos hiatos e ditongos se tratarem de encontros vocálicos, a diferença entre os dois é que os hiatos se separam no momento da separação das sílabas.

    No ditongo não há a ocorrência de separação das vogas, pois estas permanecem na mesma sílaba. Por exemplo: mãe (mãe), herói (he-rói), peixe (pei-xe).

    No hiato, por sua vez, cada vogal permanece em uma sílaba diferente. Por exemplo: ps (pa-ís), iate (i-a-te), rainha (ra-i-nha).

    O que é hiato, ditongo e tritongo?

    Hiato, ditongo e tritongo configuram-se como os três tipos de encontros vocálicos existentes. É válido lembrar que o encontro vocálico trata-se do encontro de vogais ou semivogais (sons vocálicos pronunciados com menos força) em uma palavra, sem que haja a presença de consoantes entre elas.

    A ocorrência de hiato se dá quando há encontro de duas vogais em sílabas diferentes. Exemplos: piolho (pi-o-lho), piada (pi-a-da) e moeda (mo-e-da).

    Ditongo, por sua vez, trata-se do encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba. Exemplos: sabão (sa-bão), caixa (cai-xa), beijo (bei-jo).

    Já o tritongo ocorre quando, em uma mesma sílaba, há encontro de uma semivogal, uma vogal e uma semivogal. Exemplos: Paraguai (Pa-ra-guai), saguão (sa-guão), iguais (i-guais).

    Exemplos de hiato

    • amendoim (a-men-do-im)
    • álcool (ál-co-ol)
    • boa (bo-a)
    • b (ba-ú)
    • burocracia (bu-ro-cra-ci-a)
    • c (ca-í)
    • caatinga (ca-a-tin-ga)
    • crianças (cri-an-ças)
    • coelho (co-e-lho)
    • curioso (cu-ri-o-so)
    • democracia (de-mo-cra-ci-a)
    • diabo (di-a-bo)
    • dia (di-a)
    • epidemia (e-pi-de-mi-a)
    • elogio (e-lo-gi-o)
    • fiel (fi-el)
    • fsca (fa-ís-ca)
    • gênio (gê-ni-o)
    • geleia (ge-lei-a)
    • hiena (hi-e-na)
    • hiato (hi-a-to)
    • início (i-ní-ci-o)
    • ideia (i-dei-a)
    • jzo (ju-í-zo)
    • joelho (jo-e-lho)
    • karaokê (ka-ra-o-kê)
    • lua (lu-a)
    • lagoa (la-go-a)
    • maestro (ma-es-tro)
    • maresia (ma-re-si-a)
    • moinho (mo-i-nho)
    • moeda (mo-e-da)
    • mobília (mo-bí-li-a)
    • nacional (na-ci-o-nal)
    • navio (na-vi-o)
    • oceano (o-ce-a-no)
    • sis (o-á-sis)
    • Parba (Pa-ra-í-ba)
    • ps (pa-ís)
    • poesia (po-e-si-a)
    • piano (pi-a-no)
    • quieto (qui-e-to)
    • quiabo (qui-a-bo)
    • rna (ru-í-na)
    • rdo (ru-í-do)
    • ruim (ru-im)
    • sde (sa-ú-de)
    • sda (sa-í-da)
    • sereia (se-rei-a)
    • seriado (se-ri-a-do)
    • soar (so-ar)
    • teoria (te-o-ri-a)
    • teatro (te-a-tro)
    • tia (ti-a)
    • urgência (ur-gên-ci-a)
    • unicórnio (u-ni-cór-ni-o)
    • voo (vo-o)
    • viagem (vi-a-gem)
    • xintsmo (xin-to-ís-mo)
    • zoológico (zo-o-ló-gi-co)
    • zodíaco (zo-dí-a-co)
  • Parônimos: Exemplos de Palavras Parônimas

    Parônimos: Exemplos de Palavras Parônimas

    Nas normas gramaticais da Língua Portuguesa, os parônimos tratam-se de palavras que se assemelham na pronúncia e na escrita, porém cujos significados são distintos. A área da semântica responsável pelos estudos dos parônimos é denominada Paronímia

    Devido à grafia e/ou ao som parecidos, é comum que muitos confundam-se na hora de escrever palavras que têm algum parônimo.

    A diferença entre os parônimos e os homônimos é que, no caso dos termos homônimos, a pronúncia, a escrita ou ambos serão iguais em determinado momento. Os parônimos, por sua vez, se assemelham apenas na escrita e na pronúncia, porém nunca são exatamente idênticos.

    Exemplos de Palavras Parônimas

    • Apóstrofe (figura de linguagem) e apóstrofo (sinal gráfico);
    • Aferir (avaliar) e auferir (obter);
    • Absolver (perdoar) e absorver (aspirar);
    • Aprender (tomar conhecimento) e apreender (capturar);
    • Arrear (pôr arreios) e arriar (abaixar);
    • Bebedor (aquele que bebe) e bebedouro (local onde se bebe);
    • Calção (peça de vestuário, bermuda) e caução (garantia ou penhor);
    • Câmara (aparelho que capta e reproduz imagens, recinto fechado ou assembleias deliberativas) e câmera (aparelho óptico);
    • Coro (música) e couro (pele animal);
    • Comprimento (extensão) e cumprimento (saudação);
    • Cavaleiro (que cavalga) e cavalheiro (homem gentil);
    • Precedente (que vem antes) e procedente (proveniente de; que possui fundamento);
    • Descrição (ato de descrever) e discrição (prudência);
    • Despensa (local onde se guardam alimentos) e dispensa (ato de dispensar);
    • Delatar (denunciar) e dilatar (alargar);
    • Deferir (atender) e diferir (distinguir-se, divergir);
    • Dirigente (pessoa que dirige, gere) e diligente (expedito, aplicado);
    • Discriminar (segregar, diferenciar) e descriminar (inocentar, descriminalizar);
    • Docente (relativo a professores) e discente (relativo a alunos);
    • Emigrar (deixar um país) e imigrar (entrar num país);
    • Eminente (elevado); e iminente (prestes a ocorrer);
    • Estofar (colocar estofo) e estufar (refogar);
    • Esbaforido (ofegante, apressado) e espavorido (apavorado);
    • Fluir (transcorrer, decorrer) e fruir (desfrutar);
    • Fluvial (relativo a rio) e pluvial (relativo a chuva);
    • Flagrante (evidente) e fragrante (perfumado);
    • Fusível (aquilo que funde) e fuzil (arma de fogo);
    • Imergir (afundar) e emergir (vir à tona);
    • Imigrar (entrada num novo país) e emigrar (saída do seu país);
    • Iminente (imediato) e eminente (alto, superior);
    • Inflação (alta dos preços) e infração (violação);
    • Infligir (aplicar) e infringir (transgredir);
    • Mandado (ordem judicial) e mandato (procuração);
    • Osso (parte do corpo) e ouço (verbo ouvir).
    • Precedente (que vem antes) e procedente (proveniente de; que possui fundamento);
    • Peão (aquele que anda a pé, domador de cavalos) e pião (brinquedo);
    • Pleito (demanda, disputa) e preito (homenagem, dependência);
    • Recrear (divertir) e recriar (criar novamente);
    • Ratificar (confirmar) e retificar (corrigir);
    • Soar (produzir som) e suar (transpirar);
    • Sortir (abastecer, misturar) e surtir (produzir efeito);
    • Tráfego (trânsito) e tráfico (comércio ilegal);
    • Vadear (atravessar a vau) e vadiar (andar ociosamente);
    • Vultoso (volumoso, de grande vulto) e vultuoso (inchado);
  • Norma Culta

    Norma Culta

    Norma culta, na Língua Portuguesa, é um termo utilizado com frequência em diversos meios e por diversas pessoas. Mas, afinal, o que é a norma culta?

    norma culta configura-se como um conjunto de padrões linguísticos habitualmente utilizados pela camada da população mais escolarizada. Assim, de maneira resumida, a norma culta pode ser definida como a variação linguística usada nas situações formais por aqueles indivíduos que vivem em meios urbanos e que detêm elevado nível de escolaridade, tanto na fala como na escrita.

    Quais São as Características da Norma Culta?

    A norma culta tem determinadas características que nos ajudam a identificá-la. São elas:

    • Utilização em situações formais e monitoradas de comunicação;
    • Imposição da correção gramatical, que implica um uso rigoroso das normas gramaticais;
    • Trata-se uma linguagem elaborada e cuidada, que busca privilegiar a utilização de estruturas sintáticas complexas e de um vocabulário diversificado e rico, com pronúncia clara e correta das palavras;
    • Configura-se como o registro lecionado nas escolas, sendo a norma culta considerada mais erudita e prestigiada.

    O domínio da norma culta pode ser facilmente identificado na modalidade escrita da Língua Portuguesa, já que revela um elevado grau de rigor e correção gramatical, como uso devido da acentuação, da pontuação, da colocação pronominal, da regência e da concordância, dentre outros.

    Exemplos de uso da norma culta

    Regência verbal com a preposição adequada:

    • Ela sempre obedece ao avô.
    • Nós assistimos ao espetáculo teatral juntos.

    Colocação pronominal em ênclise no início da oração:

    • Ouça-se e não seja mais teimoso.
    • Dá-me aquele copo, por gentileza.

    Uso de palavras sem estarem abreviadas ou contraídas:

    • para (e não pra);
    • está (e não tá);
    • você (e não cê).

    Utilização correta das várias pessoas gramaticais:

    • Ela quer ir contigo. Tu vais a que horas?
    • Leia isso com atenção e depois diga se você compreendeu tudo.

    Ter conhecimento e fazer uso da escrita e da fala de acordo com a norma culta de uma língua trata-se de uma competência bastante valorizada no mercado de trabalho, pois o domínio da norma culta possibilita ao indivíduo comunicar de forma precisa, eficiente e com desenvoltura.

    Norma culta x Norma-padrão

    Apesar da norma culta e da norma-padrão se tratarem de conceitos próximos (muitas vezes sendo usados inclusive como sinônimos), elas configuram-se como normas distintas.

    De forma simples e resumida, a norma-padrão pode ser entendida como a norma gramatical baseada na gramática tradicional e normativa. Ela atua como um modelo idealizado que busca a padronização da língua escrita. A norma culta é a variação mais próxima desse padrão.

    Norma Culta e Variação Linguística

    Na Língua Portuguesa há inúmeras variações linguísticas, frutos da existência de diversos grupos sociais, com diferentes graus de escolarização e que apresentam distintos hábitos linguísticos. O resultado disso é uma pluralidade de normas.

    A norma culta, dentre todas essas normas, é considerada a mais conceituada, sendo vista como uma linguagem erudita e culta, usada por um grupo de pessoas de elite, que pertencem à camada mais favorecida e escolarizada da população.

    Pelo fato de nem todas as variações linguísticas usufruírem desse mesmo prestígio, muitas acabam se tornando vítimas de preconceito linguístico, sendo consideradas menos cultas e até mesmo incorretas.

    O entendimento e a aceitação de que todas as variedades linguísticas são fatores de cultura e enriquecimento é algo essencial. Deste modo, tais variedades linguísticas não devem (ou não deveriam) ser encaradas como erros ou desvios.

    Confira a videoaula abaixo:

  • Encontro Consonantal: O que é?

    Encontro Consonantal: O que é?

    Nas normas da Língua Portuguesa, trata-se de encontro consonantal quando há duas ou mais consoantes que aparecem juntas e em sequência na palavra, de modo que o som de cada uma delas seja mantido. Assim sendo, o encontro consonantal configura-se como o agrupamento de consoantes, em sequência, na palavra, fazendo parte da mesma sílaba ou não.

    Os encontros consonantais podem ser classificados em: puros (chamados também de perfeitos) ou disjuntos (chamados também de imperfeitos).

    Quais São os Tipos de Encontros Consonantais?


    São classificados como puros os encontros consonantais puros que ficam na mesma sílaba e que são inseparáveis. É bastante comum que os encontros consonantais classificados como puros terminem em -l ou em -r. Confira os exemplos a seguir:

    blefar → ble – far
    livro → li – vro
    primo → pri – mo

    Os encontros consonantais disjuntos, por sua vez, são aqueles que ficam em sílabas diferentes, sendo separados:

    berço→ berço
    advogado → advo – ga – do
    distópico → distó – pi – co
    instante → ins – tante

    É comum que uma mesma palavra apresente encontros consonantais puros e disjuntos:

    mantra → mantra
    praticante → pra – ti – cante

    Também é válido ressaltar o caso especial da letra x quando ela apresenta som de -cs ou -ks, indicando um encontro consonantal fonético:

    ônix
    xi
    axioma

    Observação: É importante destacar que uma consoante não pode ficar sozinha na separação silábica. Caso o encontro consonantal aparece no começo da palavra, ele nunca será separado. No caso do dígrafo ­-pn, há separações diferentes para as palavras apneia e pneu por causa disso:

    apneia → apneia
    pneu → pneu

    Encontro consonantal x Dígrafo


    Os dígrafos tratam-se do emprego de duas letras para representar graficamente somente um fonema. O que difere os dígrafos do encontro consonantal é o som, pois o encontro consonantal sempre possui o som das duas (ou mais) consoantes que estão juntas; já o dígrafo representa somente um som. Além disso, um dígrafo pode ser composto por duas consoantes ou por uma consoante e uma vogal. Os dígrafos são:

    lh – ch – nh – xc – sç – sc – xs – ss – rr – qu – gu

    Confira os exemplos abaixo:

    grelha: gr = encontro consonantal, pois há o som de -g e de -r.

    lh = dígrafo, pois as duas letras representam um som só.

    Guilhermina: Gui = dígrafo, pois as duas letras representam apenas um som.

    lh = dígrafo, pois as duas letras representam apenas um som.

    rm = encontro consonantal, pois há o som de -r e de -m.

    masmorra: sm = encontro consonantal, pois há o som de -s e de -m.

    rr = dígrafo, pois as duas letras representam apenas um som.

    Atenção: os dígrafos “gu” e “qu” antecedem somente as vogais “e” e “i”. Não é possível fazer dígrafos com “a”, “o” e “u”, pois em “gua” e “guo” as duas vogais terão som, e “guu” não trata-se de uma construção padrão das normas da Língua Portuguesa.

    Encontro Consonantal x Encontro Vocálico

    Trata-se do encontro vocálico quando duas ou mais vogais aparecem juntas, em sequência, na palavra. Os encontros vocálicos podem ser classificados em tritongos, ditongos ou hiatos, dependendo da separação silábica (mesma sílaba ou sílabas diferentes). Confira os diferentes encontros nas palavras a seguir:

    ruiva = encontro entre as vogais -u e -i.
    canhão = dígrafo com as letras -n e -h e encontro entre as vogais -ã e -o.
    plateia = encontro entre as consoantes -p e -l e entre as vogais -e, -i e -a.
    expressões = encontro entre as consoantes -x, -p e -r, dígrafo com as letras -s e -s e encontro entre as vogais -õ e -e.

    Fonte: brasilescola.uol.com.br/gramatica/encontro-consonantal.htm

  • Orações Subordinadas

    Orações Subordinadas

    São chamadas de orações subordinadas as orações que apresentam uma função sintática em relação à oração principal.

    Na gramática da Língua Portuguesa são estabelecidos dois tipos de períodos: o período composto por subordinação e o período composto por coordenação. O período composto por subordinação é formado por duas ou mais orações, onde uma é a principal e a outra é a subordinada, pois é sintaticamente dependente dela. O período composto por coordenação, por sua vez, é formado somente por orações independentes e, desta forma, sem dependência sintática.

    Normalmente a oração independente sintaticamente apresenta sentido e constitui-se em um texto. Leia e note essa ideia na oração seguinte:

    O dia nasceu

    A oração “O dia nasceu” tem sentido próprio e, desta forma, é independente. Porém, caso essa oração seja inserida em uma camada gramatical inferior em relação à outra oração não será mais independente. Note:

    As crianças saíram quando o dia nasceu.

    Note que escrita deste modo, a oração apresenta a seguinte estrutura sintática:

    Oração principal = As crianças saíram
    Oração subordinada = quando o dia nasceu

    A oração “quando o dia nasceu” tem uma relação de dependência e exerce uma função sintática em relação à oração principal.

    Deste modo, a oração independente “O dia nasceu” transportou-se do nível sintático de independência para exercer, neste caso, a função sintática de oração subordinada adverbial temporal. Ela apresenta valor de advérbio e exprime o aspecto circunstancial de “tempo” em relação ao núcleo verbal “saíram” da oração principal.

    A marca para o reconhecimento da subordinação da oração “quando o dia nasceu”, que passou a funcionar como membro dependente da oração principal, é o “quando” que a introduziu. Deste modo, o “quando” trata-se de uma conjunção subordinativa temporal.

    Assim, as orações subordinadas serão gramaticalmente classificadas de acordo com a função sintática (se são termos essenciais, integrantes ou acessórios) que tais orações exercerem em relação à oração principal.

    As funções sintáticas que podem ser exercidas pelas orações subordinadas são: sujeito, predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto, aposto, complemento nominal, adjunto adverbial e adjunto adnominal.

    Desta forma, as orações subordinadas apresentam valor de substantivos, adjetivos e advérbios. Por tal motivo tais orações são classificadas como orações subordinadas substantivas, orações subordinadas adjetivas e orações subordinadas adverbiais.

    As orações subordinadas apresentam especificidades gramaticais dentro das unidades sintáticas. 

    Período Composto Por Orações Subordinadas Substantivas

    As orações subordinadas substantivas apresentam valor de substantivo e desempenham a função sintática de sujeitoobjeto diretoobjeto indiretopredicativo do sujeitocomplemento nominal ou aposto em relação à oração principal. 

    As orações subordinadas substantivas geralmente iniciam-se com conjunções subordinativas “que” e “se”. O “que” emprega-se quando o verbo exprime certeza e o “se” quando o verbo exprime dúvida. Em alguns casos também podem iniciadas por pronome ou advérbio interrogativo ou exclamativo.

    Confira os exemplos dos tipos das orações subordinadas, de acordo com a sua função sintática:

    Subjetiva: são as orações que desempenha a função de sujeito em relação à oração principal.
    Exemplo 1: Consta que os alunos já retornaram do recreio.

    Objetiva direta: são as orações que desempenham a função de objeto direto do núcleo verbal da oração principal.
    Exemplo 2: Acreditamos que a senhora deve retornar pela tarde.

    Objetiva indireta: são as orações que desempenham a função de objeto indireto do núcleo verbal da oração principal.
    Exemplo 3: Convenceu-o de que a amizade verdadeira nunca acaba.

    Predicativa: são as orações que desempenham a função de predicativo do sujeito da oração principal.
    Exemplo 4: A realidade é que todos eles foram embora.

    Completiva nominal: são as orações que desempenham a função de complemento nominal em relação à oração principal.
    Exemplo 5: Estava convencido de que ela era inocente.

    Apositiva: são as orações que desempenham a função sintática de aposto em relação à oração principal.
    Exemplo 6: Dei-lhe uma sugestão: (que) viaje para onde quiser.

    Período Composto Por Orações Subordinadas Adjetivas

    As orações subordinadas adjetivas, como o nome sugere, possuem valor de adjetivo em relação à oração principal. Desta forma, elas determinam o substantivo antecedente.

    As orações subordinadas adjetivas têm valores semânticos diferentes. Para compreender melhor esses valores confira a simulação da seguinte situação comunicativa de uma reunião de professores. A coordenadora pedagógica diz:

    Fala 1:
    – Se todos estiverem de acordo, nesse currículos escolar vamos adotar um novo projeto pedagógico. Os alunos que têm dificuldade com Português terão aulas extras.

    A segunda frase afirmada pela coordenadora pedagógica apresenta a seguinte estrutura sintática:
    oração principal = Os alunos
    oração subordinada adjetiva = que têm dificuldade com Português
    oração principal = terão aulas extras

    Na fala 1, quem “terá aulas extras”? A coordenadora pedagógica tem por objetivo planejar aulas extras somente para uma parte dos alunos. Neste caso, os alunos que têm dificuldade com Português.

    A mesma oração afirmada pela coordenadora pedagógica foi reescrita de uma forma diferente, agora entre vírgulas. Confira:

    Fala 2:
    Os alunos, que têm dificuldade com Português, terão aulas extras.

    Note que, com a fala 2 escrita dessa forma, a coordenadora pedagógica mudou de objetivo. Isso porque, quem “terá aulas extras” serão todos os alunos agora.

    Nos dois casos há orações subordinadas adjetivas com valor de adjetivo e que modificam o substantivo “alunos”.

    Contudo, a fala 1 trata-se uma oração subordinada adjetiva restritiva pois particulariza o sentido do substantivo. Na fala 2 trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa pois universaliza o sentido do substantivo.

    Desta forma, as orações subordinadas adjetivas são classificadas em:

    Adjetiva restritiva: são as orações que particularizam o sentido do substantivo ou do pronome e ligam-se sem vírgulas ao antecedente;

    Adjetiva explicativa: são as orações que universalizam o sentido do substantivo ou do pronome antecedente e estão entre vírgulas.

    Período Composto Por Orações Subordinadas Adverbiais

    As orações subordinadas adverbiais apresentam valor de advérbio ou de locução adverbial e exercem a função sintática de adjunto adverbial em relação ao núcleo verbal da oração verbal.

    As orações adverbiais expressam diversas circunstâncias diante da oração principal e, por tal motivo, são classificadas como:

    Causais: São as orações que expressam a circunstância de causa de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas causais.
    Exemplo 1: Não foi à reunião de pais porque viajou.

    Consecutivas: São as orações que expressam a circunstância de consequência de algo apresentado na oração principal e iniciam-se por conjunções subordinativas consecutivas.
    Exemplo 2: Estudou tanto que adormeceu.

    Conformativas: São as orações que expressam a circunstância de conformidade entre algo apresentado nelas e na oração principal, e são iniciadas com conjunções subordinativas conformativas.
    Exemplo 3: Conforme afirmou, pagará a escola ainda hoje.

    Concessivas: São as orações que expressam a circunstância de concessão de algo apresentado na oração e iniciam-se com conjunções subordinativas concessivas.
    Exemplo 4: Pedro não notou nada, embora estivesse atento.

    Comparativas: São as orações que expressam a circunstância de comparação de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas comparativas.
    Exemplo 5: João viaja como um presidente.

    Condicionais: São as orações que expressam a circunstância de condição de algo apresentado na oração principal e iniciam-se com conjunções subordinativas condicionais.
    Exemplo 6: Visitaremos nossos primos hoje, se não chover.

    Finais: São as orações que expressam a circunstância de finalidade de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas finais.
    Exemplo 7: Maria tentou de tudo para que seu filho passasse no vestibular.

    Proporcionais: São as orações que expressam a circunstância de proporção de algo apresentado na oração principal e são iniciadas com conjunções subordinativas proporcionais.
    Exemplo 8: Conforme se aproximava o início das férias, a expectativa da turma aumentava.

    Temporais: São as orações que expressam a circunstância de tempo de algo apresentado na oração principal e iniciam-se com conjunções subordinativas temporais.
    Exemplo 9: Fico empolgado sempre que visito o nordeste.

  • Parágrafo [§]

    Parágrafo [§]

    Na Língua Portuguesa, o parágrafo [§] configura-se como uma divisão de um texto escrito, indicada por uma mudança de linha. A função do parágrafo é apontar que as orações contidas possuem maior relação entre elas do que com o resto do texto.

    Geralmente um parágrafo não é longo, a não ser quando seja muito necessário, caso contrário o parágrafo pode confundir o leitor, tirando a sua atenção.

    A separação de um texto em parágrafos garante uma ordem ao leitor, facilitando assim a sua compreensão. O estabelecimento de parágrafos é uma prática usual em qualquer tipo de discurso, seja ele literário, científico, jornalístico etc.

    Em relação ao tempo, o parágrafo pode ser definido como uma pausa mais longa, referente à evolução de um discurso, pois a escrita representa as peculiaridades da oralidade em muitos aspectos. Assim, é importante que separação em parágrafos não seja arbitrária, e sim que obedeça as próprias razões da ideia exposta.

    O que o símbolo do parágrafo [§] significa?

    O parágrafo é representado pelo símbolo §, equivalente a duas letras ésses (S) entrelaçadas, que são as iniciais das palavras latinas Signum sectionis, cujo significado é o sinal de corte, de secção.

    Em um ditado, quando se quer afirmar que o período seguinte deve iniciar em outra linha, diz-se parágrafo ou alínea. A palavra alínea vem do Latim a + lines e tem o significado de distanciado da linha, ou seja, fora da margem em que as linhas do texto começam.

    O parágrafo é amplamente utilizado nos códigos de leis, como no exemplo abaixo:

    § 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Conforme as regras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o parágrafo deve começar sempre um pouco à frente da margem esquerda da folha. A estrutura dos parágrafos costuma ser dividida em três partes: introdução, em que é inserido do tópico frasal, ou seja, a ideia central do parágrafo; o desenvolvimento, que consiste na explicação do tópico frasal; e a conclusão, que encerra a ideia apresentada no parágrafo e prepara o leito para a continuação do texto.

    A Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, define as regras para o uso das redações das leis e normas jurídicas, sendo obrigatório o uso do símbolo § para indicar o parágrafo.

    Tal como o inciso, o parágrafo é a divisão de um artigo ou caput, e costuma ser utilizado para tratar de assuntos específicos dentro de determinado tema central do artigo.

    Ao artigo possuir apenas um parágrafo, ele é identificado no texto como “parágrafo único”. Caso exista outros parágrafos, eles devem ser seguidos de números ordinais. Exemplo: §1.º, §2.º, §3.º, etc.

    Os incisos, ao contrário dos parágrafos, são identificados nos textos legais por serem antecedidos por algarismos romanos. Exemplo: I, II, III, IV, etc.

    Assim, pode-se ler a indicação “art. 3.º, §4.º, III” da seguinte forma: “artigo terceiro, parágrafo quarto, inciso terceiro”.

    Referências:

    www.soportugues.com.br

    www.significados.com.br

    www.conceitos.com

  • Complemento nominal

    Complemento nominal

    Na Língua Portuguesa, o complemento nominal trata-se de um termo da oração usado para completar o sentido de um nome, que para a gramática é representado pelos substantivos, adjetivos ou advérbios.

    O complemento nominal exerce a função de completar ou alterar o sentido de um nome e é sempre introduzido por uma preposição (de, a, com, em, por…). Para o complemento nominal ser reconhecido basta fazer a pergunta ao nome: “de quê?”, “de quem?”, “a quê?”. “a quem?”, “por quê?”, por quem?”.

    De modo mais prático, tomemos a fase como exemplo para análise: “O professor avisou alegremente que ia aposentar a uma das turmas”, em que o termo grifado completa o sentido expresso em partes pelo nome advérbio que, sozinho, não é capaz de fazer sentido completo. Tomemos outros exemplos: “O barulho dos fogos assustou os gatos“, em que o termo grifado complementa o significado expresso pelo nome substantivo “O barulho”; ou ainda em “A sala estava cheia de brinquedos”, em que o termo grifado complementa o significado do nome adjetivo “cheio”. Note-se que sem o complemento nominal, o elemento sublinhado em cada um dos exemplos, o nome (“alegremente que..”, “O barulho dos..” e “cheia de…” não é capaz de se expressar satisfatoriamente sozinho sem um termo que complete o seu sentido. Essa é uma característica dos termos integrantes da oração, grupo de que faz parte, além do complemento nominal, também os complementos verbais, objeto direto e objeto indireto, e o agente da passiva.

    Confira outros exemplos:

    • Meus amigos têm necessidade de ir à praia pelo menos duas vezes ao ano.

    Meus amigos = sujeito
    Têm = verbo transitivo direto
    Necessidade = objeto direto
    De ir à praia pelo menos duas vezes ao ano= complemento nominal

    Ao fazer a pergunta “quem tem necessidade?”, de imediato encontra-se a resposta para aquele que sofre a ação ou estado: meus amigos, classificado então como sujeito.
    “Necessidade de que?”. A resposta é o complemento da frase: de ir à praia pelo menos duas vezes ao ano. Perceba que nesse trecho da frase há uma preposição, que é indispensável para completar o nome da oração.

    • Maria tem receio de viajar sozinha

    Maria = sujeito
    Tem = verbo transitivo direto
    Receio = objeto direto 
    De viajar sozinha = complemento nominal

    Para treinar o assunto faça as perguntas: “Quem tem receio?”. Maria, o sujeito da oração. Quem tem receio, receia-se com alguma coisa. Logo, precisa de um complemento: De viajar sozinha.

    • José tem vontade de comprar aquela calça jeans azul

    José = sujeito
    Tem verbo transitivo direto
    Vontade = objeto direto
    De comprar aquela calça jeans azul = complemento nominal

    Quais as diferenças entre complemento nominal e adjunto adnominal?

    Analisar sintaticamente uma oração é considerado algo que gera muitas dúvidas entre as pessoas, pois para identificar todos os termos sintáticos da forma correta é necessários conhecer cada um deles. Uma das dificuldades mais comuns é identificar o complemento nominal sem confundi-lo com o adjunto adnominal. O complemento nominal está relacionado apenas a um substantivo, a adjetivos ou advérbios. O adjunto adnominal, por sua vez, tem a função de determinar, modificar, restringir, caracterizar, especificar ou um substantivo. Deste modo, ele está relacionado a um substantivo concreto ou um substantivo abstrato.

    Exemplos:
    Eu recebi  a nota (substantivo concreto) da prova. (Adjunto adnominal)
    Ela mora longe (advérbio) da praia. (Complemento nominal)

    Ao contrário do complemento nominal, que é um termo indispensável para dar sentido completo a oração, o adjunto adnominal pode ser retirado da sentença sem interferir na sua estrutura sintática, já que atua como algo acessório a um nome. A última dica para ajudar a diferenciar esses dois assuntos é em relação a preposição. O complemento nominal sempre é preposicionado, enquanto o adjunto adnominal é precedido por preposição quando for representado por uma locução adjetiva.

    Exemplos:
    Luís é um exemplo de pai (Adjunto adnominal)
    Estamos muito longe de casa. (Complemento nominal)

    Quais são os termos integrantes da oração?

    Além do complemento nominal, o complemento verbal e o agente da passiva integram a lista dos principais termos integrantes da oração. Apesar de parecidos, cada um deles tem uma atribuição e são essenciais para atribuir sentido ao verbo e aos substantivos das orações.

    complemento verbal contempla os objetos direto e indireto, e estes assumem a responsabilidade de completar o sentido dos verbos transitivos direto e indireto, respectivamente. A principal diferença entre os dois é a presença ou não da preposição.

    O objeto direto pode ser definido como o termo da oração que indica o sujeito que sofre a ação do verbo, completando o sentido sem a presença de preposição. O objeto indireto, por sua vez, é o termo que indica o elemento para a qual a ação se destina. Neste caso, ele deve estar ligado ao verbo por meio obrigatório da preposição exigida por ele.

    Exemplos:
    Meu primo está escutando a música de seu quarto. (objeto direto)
    João gosta de cantar. (objeto indireto)

    O agente da passiva, por sua vez, indica quem pratica a ação e quem é o sujeito da voz ativa. Também é preposicionado e na maioria das vezes usa-se a preposição por e suas flexões (pelo, pela, pelos, pelas).

    Exemplo:
    O jantar de sábado foi feito por minha mãe.
    A paciente foi acompanhada pelo médico.

    Videoaulas

    Referências:

    www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/complemento-nominal

    www.todamateria.com.br/complemento-nominal/

    www.significados.com.br/complemento-nominal/

    www.infoescola.com/portugues/complemento-nominal/

  • Ponto de interrogação [ ? ]

    Ponto de interrogação [ ? ]

    Na Língua Portuguesa, o ponto de interrogação [?] trata-se de um sinal de pontuação usado para indicar uma pergunta. Ele é originário da palavra quaestio (que significa “questão” em Latim). Antigamente, tal termo era colocado no final das frases interrogativas a fim de indicar que se tratava de uma pergunta. Ele foi sendo abreviado com o tempo, até sobrar somente a letra “q”. Com o uso, a grafia da letra foi sendo alterada até chegarmos ao formato do sinal que conhecemos atualmente (?).

    O ponto de interrogação é utilizado somente nas orações interrogativas diretas. Por exemplo:

    • O seu irmão vem a que horas?
    • Você prefere o seu churrasco mal passado?
    • Onde será que deixei o meu telefone celular?

    O ponto de interrogação não é usado nas frases interrogativas indiretas, e sim o ponto final. Por exemplo:

    • O chefe questionou o motivo de tantos atrasos consecutivos daquele funcionário.
    • Os alunos perguntaram em que dia seria a prova e quais seriam as matérias a se estudar.

    Ponto de interrogação e outros sinais de pontuação

    O uso do ponto de interrogação pode acontecer junto de outros sinais de pontuação, como o ponto de exclamação e as reticências, a fim de realçar a expressividade do discurso.

    Quando utilizado com reticências, o ponto de interrogação indica incerteza e dúvida.
    Quando utilizado com ponto de exclamação, o ponto de interrogação indica surpresa e indignação. Por exemplo:

    • E agora?… quem poderá nos defender?… (dúvida)
    • O quê?! Como você deixou isso acontecer?! (surpresa)

    No caso da utilização simultânea do ponto de interrogação e de exclamação, a ordem dos pontos é indicativa de uma sentença com caráter mais interrogativo [?!] ou mais exclamativo [!?].

    Ponto de interrogação duplicado ou triplicado

    Ao enfatizar e intensificar o sentimento do que está sendo expresso, o ponto de interrogação pode aparecer duplicado ou triplicado. Por exemplo:

    • Posso?? Já é a terceira vez que peço isso!
    • O quê??? – questionaram, cheios de espanto, os presentes na reunião.

    Ponto de interrogação invertido

    Na Língua Portuguesa, o ponto de interrogação é utilizado somente no final da frase interrogativa. No Espanhol, além do ponto de interrogação final, é usado o ponto de interrogação invertido [¿] no início dos enunciados interrogativos: ¿Qué horas es?

    Ponto de interrogação no teclado

    O ponto de interrogação costuma se encontrar na parte superior de uma tecla partilhada com uma barra oblíqua [/] ou um apóstrofo [‘]. Para usá-lo, deverá ser primeiramente apertada a tecla shift [↑] e depois a tecla onde está o ponto de interrogação.

    Uso de vários pontos de interrogação

    É comum o uso de dois ou mais pontos de interrogação nos textos literários ou informais, a fim de reforçar a noção de dúvida presente na oração. Esse uso, entretanto, não se aplica a textos argumentativos e escritos em norma-padrão. Por exemplo:

    • É sério que você não fez a lição de Matemática de hoje???
    • Diga-me! Por qual motivo ela não quer mais te responder??????????
    • Quanto?? Como um pé de alface pode ter chegado a este preço???

    Quais são as formas de usar o ponto de interrogação?

    1) Expressar admiração ou surpresa

    Nessa situação, o ponto de interrogação é usado junto com o ponto de exclamação.

    Ex: Ela realmente pensa isso de mim!?

    Ex: Nós não podemos entrar na festa por qual motivo?!

    OBS: Não há uma ordem específica entre as duas pontuações. Você pode usar tanto o ponto de interrogação antes, quanto depois do ponto de exclamação.

    2) Indicar incerteza

    O ponto de interrogação vem entre parênteses neste caso, pois busca expressar dúvida sobre o que está sendo dito.

    ex: Eles utilizaram o termo estacionário (?), mas acredito que poderiam utilizar uma palavra melhor naquela ocasião.

    3) Representar uma interjeição

    Na interjeição, o ponto de interrogação pode ser usado de forma repetida.

    Ex: Que??? Eles não fizeram isso!

    4) Fazer uma interrogação retórica

    A interrogação retórica trata-se de uma sentença que tem forma de pergunta, porém na verdade expressa uma afirmação ou gera uma reflexão.

    Ex: Vamos mesmo esperar o fim do mundo para protegermos a natureza?

    Videoaulas

    Referências:

    www.normaculta.com.br/ponto-de-interrogacao/

    www.duvidas.dicio.com.br/quando-usar-ponto-de-interrogacao/

    www.clubedoportugues.com.br/ponto-de-interrogacao/

  • Quais são as funções da linguagem?

    Quais são as funções da linguagem?

    As funções da linguagem, na Língua Portuguesa, configuram-se como categorias dos estudos da comunicação. Toda linguagem é usada a fim de transmitir uma comunicação de algo a alguém. Considerando os elementos que constituem a comunicação (emissor, receptor, código, canal, mensagem e contexto), as funções são divididas em:

    • emotiva
    • conativa
    • metalinguística
    • fática
    • poética
    • referencial 

    Cada função tem relação a um elemento da comunicação.

    Quais são as funções da linguagem?

    Função emotiva ou expressiva

    A função emotiva ou expressiva busca priorizar o sujeito que emite a mensagem, evidenciando os aspectos subjetivos e sentimentais do indivíduo que fala. O uso de predicativos e outros qualificadores é recorrente nos discursos de função emotiva, servindo para caracterizar as sensações do autor.

    Exemplo:

    “Eu não aguento mais! Todo dia é um problema, toda semana eu tenho que ajudar alguém! Eu preciso ter tempo para mim!”

    O trecho anterior apresenta um desabafo emocional do sujeito que fala. Os verbos estão em primeira pessoa e expressam a emoção negativa “Eu não aguento mais!” e o desejo “Eu preciso ter tempo para mim!”.

    Nos textos, é comum que as funções trabalhem juntas, como no próximo exemplo. No poema “Os deslimites da palavra”, de Manoel de Barros, é possível encontrar as funções emotiva e poética:

    “Ando muito completo de vazios.
    Meu órgão de morrer me predomina.
    Estou sem eternidades.
    Não posso mais saber quando amanheço ontem.
    Está rengo de mim o amanhecer.
    Ouço o tamanho oblíquo de uma folha.
    Atrás do ocaso fervem os insetos.
    Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu
    destino.
    Essas coisas me mudam para cisco.
    A minha independência tem algemas.”

    O texto tem:

    • função poética, apresentando um cuidado com a linguagem, de modo que a mensagem ganhe efeito expressivo; 
    • função emotiva, pois o eu lírico expressa estados subjetivos do seu ser.

    Função referencial ou denotativa

    A função referencial, também chamada de função informativa, tem por objetivo principal informar, referenciar algo.

    Esse tipo de texto é voltado para o contexto da comunicação, sendo escrito na terceira pessoa (singular ou plural) enfatizando seu caráter impessoal.

    Podemos citar como exemplos de linguagem referencial os textos científicos e jornalísticos, materiais didáticos etc. Todos eles, por meio de uma linguagem denotativa, buscam informar o leitor a respeito de algo, sem envolver aspectos subjetivos ou emotivos à linguagem.

    Exemplo de uma notícia

    Na passada terça-feira, dia 22 de setembro de 2015, o real teve a maior desvalorização da sua história. Nesse dia foi preciso desembolsar R$ 4,0538 para comprar um dólar. Recorde-se que o Real foi lançado há mais de 20 anos, mais precisamente em julho de 1994.

    Função poética

    Na função poética, o enunciado centra-se na mensagem, havendo mais preocupação estética e nos efeitos que a mensagem pode causar. Deste modo, costuma ser um enunciado que pode gerar muitas interpretações pessoais. Tende a ser a função predominante em poemas, músicas, quadros e obras artísticas em geral. Confira um exemplo a seguir:

    Ou isto ou aquilo

    Ou se tem chuva e não se tem sol,
    ou se tem sol e não se tem chuva!

    Ou se calça a luva e não se põe o anel,
    ou se põe o anel e não se calça a luva!

    Quem sobe nos ares não fica no chão,
    quem fica no chão não sobe nos ares.

    É uma grande pena que não se possa
    estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

    Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
    ou compro o doce e gasto o dinheiro.

    Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
    e vivo escolhendo o dia inteiro!

    Não sei se brinco, não sei se estudo,
    se saio correndo ou fico tranquilo.

    Mas não consegui entender ainda
    qual é melhor: se é isto ou aquilo.

    (Cecília Meireles)

    Escrito em versos poema, o poema apresenta rimas ou um jogo de sons entre as palavras. Por isso, a forma é um elemento muito importante para esse tipo de comunicação, já que influencia de modo mais explícito a mensagem que se passa.

     Função fática ou de contato

    A função fática ou de contato é centrada no canal ou veículo de comunicação, apresentando intencionalidade na manutenção do ato comunicativo, ou seja, quando o emissor (locutor) busca estratégias para manter a interação com o receptor (interlocutor).

    Quem nunca entrou em um elevador e “jogou conversa fora” sobre como está o clima? Mesmo nos mais despretensiosos momentos de fala, as funções da linguagem estão presentes. Ao desejar “Bom dia!”, ou mesmo quando o professor, em sala de aula, pergunta “Entendeu?”, percebemos o desejo de que a comunicação siga seu curso. Do “alô” ao “tchau”, do “bom dia” a “boa noite”, vemos que o ser humano é realmente o ser que fala e que nossos laços sociais fortalecem-se diante da necessidade de nos comunicarmos.

    Exemplo

    Comunicação

    É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um… um… como é mesmo o nome?

    “Posso ajudá-lo, cavalheiro?”

    “Pode. Eu quero um daqueles, daqueles…”

    “Pois não?”

    “Um… como é mesmo o nome?”

    “Sim?”

    “Pomba! Um… um… Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”

    “Sim senhor.”

    “O senhor vai dar risada quando souber.”

    “Sim senhor.”

    “Olha, é pontuda, certo?”

    “O quê, cavalheiro?”

    […]

    “Chame o gerente.”

    “Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê?”

    “É de, sei lá. De metal.”

    “Muito bem. De metal. Ela se move?”

    “Bem… É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.”

    “Tem mais de uma peça? Já vem montado?”

    “É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.”

    “Francamente…”

    “Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa.”

    “Ah, tem clique. É elétrico.”

    “Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.”

    “Já sei!”

    “Ótimo!”

    “O senhor quer uma antena externa de televisão.”

    “Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo…”

    “Tentemos por outro lado. Para o que serve?”

    “Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.”

    “Certo. Esses instrumentos que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e…”

    “Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”

    “Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!”

    “É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um… um… Como é mesmo o nome?”

    VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: PARA gostar de ler, v.7. 3.ed. São Paulo: Ática, 1982. p. 35-37.

     Função conativa ou apelativa

    A função conativa ou apelativa apresenta ênfase no emissor (interlocutor). Tem por intencionalidade de convencer e persuadir, e tem a presença de verbos no modo imperativo, os quais têm intenção de indicar a forma como o outro deve agir.

    Podemos verificar a ocorrência desse tipo de função em textos de discursos políticos e religiosos, caráter publicitário, bem como em cartas argumentativas. Assim, quando o emissor (locutor) tenta influenciar o receptor (interlocutor), certamente estamos diante da função conativa ou apelativa.

    Exemplos

    “Mas, que fique bem claro, ninguém é obrigado a nada […] nem mesmo a fazer a Fogueira Santa. A Fogueira Santa é uma atitude exclusivamente pessoal. Não faça sacrifício por que estamos falando, mas faça pela sua fé! Se você não foi tocado, não ouviu a Voz da fé, do Espírito Santo, não participe! Porque se você manifesta qualquer dúvida, mesmo um fio de dúvida, não é para ti esse propósito de revolta”.

    “Meu amigo, minha amiga, se você ainda não encontrou a raiz do mal que lhe tem trazido prejuízos por muitos anos, participe da campanha “Corte a Raiz”, que lhe ajudará a descobrir e arrancá-la de uma vez por todas.”

    Função metalinguística

    A função metalinguística é a função da explicação, onde o código explica o próprio código, ou seja, a linguagem explica a própria linguagem, e então teríamos o dicionário como o principal representante dessa função.

    Pode-se afirmar que toda forma de explicação, com expressões como “por exemplo”, “sendo assim”, “ou seja”, introduzem a manifestação dessa função da linguagem. Poemas que tratam do fazer poético, músicas que explicam ou falam como se fazer música, além de filmes que revelam como se fazer cinema, são características da metalinguagem.

    Exemplos:

    Chega mais perto e contempla as palavras.
    Cada uma
    tem mil faces secretas sob a face neutra
    e te pergunta, sem interesse pela resposta,
    pobre ou terrível, que lhe deres:
    Trouxeste a chave? […]

    (Trecho do poema Procura da poesia, de Carlos Drummond de Andrade)

    Significado de Código

    Substantivo masculino

    Coleção de leis: Código Penal. Coleção de regras e preceitos. Sistema de símbolos que permite a representação de uma informação: código Morse. Conjunto de regras que permite a transposição de sistemas de símbolos sem alterar o significado da informação transmitida.

    Linguística: Conjunto de todos os elementos linguísticos vigentes numa comunidade e postos à disposição dos indivíduos para servir-lhes de meios de comunicação; língua.

    (Fonte: Dicio.com)

    Videoaulas

    Referências:

    www.portugues.com.br/redacao/funcoes-linguagem.html

    www.todamateria.com.br/funcoes-da-linguagem/

    www.mundoeducacao.uol.com.br/redacao/funcoes-linguagem.htm

    www.brasilescola.uol.com.br/gramatica/funcoes-linguagem.htm

  • Numerais multiplicativos

    Numerais multiplicativos

    Na Língua Portuguesa, os numerais são palavras que servem para indicar uma determinada quantidade dos seres ou a ordem de sua sucessão. Os numerais podem ser utilizados com função de substantivo ou como de adjetivos. Confira o exemplo:

    • O pai mandou duas (adjetivo) das cinco filhas para o colégio interno.
    • Os três (adjetivo) alunos de artes pintaram as telas.
    • O segundo (substantivo) é mais tímido.
    • A inflação subiu o dobro (substantivo) na semana passada.

    A classificação dos numerais se dá segundo as ideias que eles exprimem e se dividem em:

    Numerais cardinais: servem para expressar a quantidade exata dos seres – um, dois, três, quatro. Por exemplo:

    As duas irmãs passaram as férias no sítio da família.

    Numerais ordinais: são usados para indicar uma ordem sucessiva dos seres – primeiro, segundo. Por exemplo:

    Pedro sentou na terceira cadeira à esquerda.

    Numerais fracionários: servem para indicar diminuições proporcionais, frações ou divisões – terço, meio, metade. Por exemplo:

    Miguel comeu um terço do sanduíche e parou para escutar atentamente.

    Numerais multiplicativos: são usados para expressar aumentos proporcionais de uma quantidade, multiplicações – dobro, triplo, quinto. Por exemplo:

    Ela ganhou o triplo do desconto que seu irmão.

    Confira os principais números Cardinais, Ordinais, Multiplicativos e Fracionários a seguir:

    CardinaisOrdinaisMultiplicativosFracionários
    umprimeiro
    doissegundodobro, duplomeio
    trêsterceirotriplo, trípliceterço
    quatroquartoquádruploquarto
    cincoquintoquíntuploquinto
    seissextosêxtuplosexto
    setesétimosétuplosétimo
    oitooitavoóctuplooitavo
    novenononônuplonono
    dezdécimodécuplodécimo
    onzedécimo primeiroonze avos
    dozedécimo segundodoze avos
    trezedécimo terceirotreze avos
    catorzedécimo quartocatorze avos
    quinzedécimo quintoquinze avos
    dezesseisdécimo sextodezesseis avos
    dezessetedécimo sétimodezessete avos
    dezoitodécimo oitavodezoito avos
    dezenovedécimo nonodezenove avos
    vintevigésimovinte avos
    trintatrigésimotrinta avos
    quarentaquadragésimoquarenta avos
    cinqüentaqüinquagésimocinqüenta avos
    sessentasexagésimosessenta avos
    setentaseptuagésimosetenta avos
    oitentaoctogésimooitenta avos
    noventanonagésimonoventa avos
    cemcentésimocêntuplocentésimo
    duzentosducentésimoducentésimo
    trezentostrecentésimotrecentésimo
    quatrocentosquadringentésimoquadringentésimo
    quinhentosqüingentésimoqüingentésimo
    seiscentossexcentésimosexcentésimo
    setecentosseptingentésimoseptingentésimo
    oitocentosoctingentésimooctingentésimo
    novecentosnongentésimo ou noningentésimonongentésimo
    milmilésimomilésimo
    milhãomilionésimomilionésimo
    bilhãobilionésimobilionésimo

    Numerais multiplicativos

    Os numerais multiplicativos, na Língua Portuguesa, (dobro, triplo, quádruplo) são aqueles que se referem a a uma quantidade que foi multiplicada. Eles são responsáveis por determinar o aumento proporcional ou o número de vezes pelo qual uma quantidade foi multiplicada.

    Numerais multiplicativos fazem referência ao número de vezes que uma quantidade foi multiplicada, indicando assim um aumento proporcional dessa mesma quantidade. 

    Os numerais multiplicativos costumam ser amplamente utilizados na matemática:

    • Responda quanto é o quíntuplo de vinte.
    • Quanto é o sétuplo de nove?
    • A Inflação subiu o triplo este ano.
    • Pedro tem o dobro da idade de João.
    • Qual é a resposta do quádruplo da área do quadrado?

    Somente numerais multiplicativos dobro, duplo e triplo são usados no dia a dia pelos falantes da Língua Portuguesa.

    Na linguagem corrente, costumam ser utilizadas as expressões: quatro vezes, cinco vezes, onze vezes, vinte vezes…

    Exemplos:

    • Ela ganha três vezes o que eu e ainda assim está infeliz!
    • Eu ainda comia cinco vezes essa quantidade de salgadinhos.
    • Aqueles vasos são quatro vezes maiores do que os que temos!
    • Sete vezes cinco resulta em 35.
    • Prefiro voltar para aquela praia oito vezes do que conhecer outra!

    Quando utilizar os numerais multiplicativos?

    Os numerais multiplicativos têm função substantiva, apresentando característica invariável. Eles ainda podem ser empregados como adjetivos, sendo variáveis. Assim sendo, são usados para as ambas funções, seja ela substantiva ou adjetiva. Para tanto, teremos:

    • Função Adjetiva: Maria exerceu uma tripla função na empresa para alcançar as metas de fim de ano;
    • Função Substantiva: Os atletas de Barcelona se esforçaram o dobro para conseguir terminar a corrida;

    Tabela dos numerais multiplicativos

    2xdobro, duplo, dúplex, dúplice
    3xtriplo, tríplice
    4xquádruplo
    5xquíntuplo
    6xsêxtuplo
    7xsétuplo
    8xóctuplo
    9xnônuplo
    10xdécuplo
    11xundécuplo
    12xduodécuplo
    100xcêntuplo

    Os numerais multiplicativos são indicados como número ordinal seguido da palavra “vezes” a partir do número 13 até o número 99:

    • 13x – treze vezes
    • 14x – quatorze vezes
    • 15x – quinze vezes
    • 16x – dezesseis vezes

    Flexões dos numerais multiplicativos

    O numeral trata-se de uma classe de palavras que variam em gênero e número. Os numerais multiplicativos, entretanto, somente são variáveis em número (singular e plural) e gênero (feminino e masculino) ao exercerem a função de adjetivos.

    Com a função de substantivo, os numerais multiplicativos são invariáveis. Neste caso, não existe “a dobra” (embora exista “dobra”, como em “a dobra da manga”, porém não se trata de um numeral multiplicativo, mas sim de um substantivo à parte) nem “os dobros”.

    Exemplo de numeral multiplicativo com a função substantiva:

    • “A vida é um cêntuplo magnífico de seres humanos que formam a caridade da humanidade.” (Anderson Carmona)
    • A equipe de basquete se esforçou o triplo para vencer o jogo.
    • Quanto é o óctuplo de cinco?
    • Na praia, curtiu o dobro do que costumava curtir.

    Exemplo de numeral multiplicativo com a função adjetiva:

    • Beth teve que realizar uma dupla tarefa na escola.
    • Vitor desempenhou um duplo papel na na jornada de trabalho.
    • As famosas quíntuplas visitara o Canadá em 2017.
    • Admirado, o rapaz soube que seria pai de quíntuplos.

    Videoaulas

    Referências:

    www.todamateria.com.br/numerais-multiplicativos/

    www.normaculta.com.br/numerais-multiplicativos/

    www.https://www.gestaoeducacional.com.br/numerais-multiplicativos-o-que-sao/

    www.todoestudo.com.br/matematica/numerais-multiplicativos

    www.infoescola.com/portugues/numeral/

  • Tipos de frases

    Tipos de frases

    Na Língua Portuguesa, frase é todo enunciado que apresenta sentido completo. As frases são formadas por uma só palavra ou por diversas, e podem apresentar verbos ou não. Por meio da escrita e da fala, as frases podem exprimir emoções, ideias, apelos, ordens etc.

    Uma frase é definida pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela capacidade que tem de transmitir um determinado conteúdo satisfatório num intercâmbio linguístico.

    Exemplos:

    • O nosso país possui um potencial turístico gigantesco.
    • Bárbaro!
    • Não saia ainda.
    • Quieto!
    • A campainha está tocando.

    Na língua falada, as frases caracterizam-se pela entoação, responsável por indicar nitidamente seu início e seu fim. A entoação pode acompanhar gestos, expressões faciais, expressões dos olhos, além de serem complementadas pelas situação em que o falante encontra-se. Tais fatos contribuem para que frequentemente surjam frases muito simples, formadas por apenas uma  palavra. Confira:

    • Rua!
    • Fora!
    • Ai!

    Dotadas de entoação própria e acompanhadas de gestos peculiares, tais palavras são suficientes para satisfazer suas necessidades expressivas.

    Na língua escrita, os sinais de pontuação representam a entoação, sugerindo melodia frasal. Desaparecendo a situação viva, o contexto é fornecido pelo próprio texto, levando as frases escritas a serem mais completas, linguisticamente falando. Tal complexidade linguística faz com que a frase obedeça as regras gerais da Língua Portuguesa. Portanto, a organização e a ordenação dos elementos formadores da frase devem seguir os padrões do Português. Confira o exemplo:

    “As meninas estavam alegres” constitui uma frase, enquanto “Alegres meninas estavam as” não é tida como uma frase correta na Língua Portuguesa.

    Quais são os tipos de frases existentes?

    Nas regras gramaticais da Língua Portuguesa, as frases são classificadas em cinco tipos: declarativas, exclamativas, interrogativas, imperativas e optativas.

    A intencionalidade do discurso se dá por meio dos diversos tipos de frases. Contudo, os sinais de pontuação que as acompanham auxiliam a fim de expressar o sentido de cada uma delas.

    Frases declarativas

    As frases declarativas têm a função de exercer a constatação de um fato pelo emissor. Esse tipo de frase levam ponto final e pode ser afirmativa ou negativa.

    Declarativas afirmativas:

    • O lençol foi trocado ontem.
    • Aprecio a culinária japonesa.
    • As inscrições se encerram amanhã.
    • Hoje é dia de ir à praia.
    • O tempo é curto.

    Declarativas negativas:

    • O lençol não foi trocado ontem.
    • Não aprecio a culinária japonesa.
    • As inscrições não se encerram amanhã.
    • Hoje não é dia de ir à praia.
    • O tempo não é curto.

    Frases exclamativas

    As frases exclamativas são usadas quando o emissor pretende manifestar emoção. São sinalizadas com ponto de exclamação, como nos exemplos a seguir:

    • Caramba!
    • Que torta deliciosa!
    • Até que enfim!
    • Já não era sem tempo!
    • Antes só do que mal acompanhado!

    Frases interrogativas

    As frases interrogativas ocorrem quando o emissor faz uma pergunta na mensagem. Podem ser diretas ou indiretas.

    As interrogativas diretas devem ser sinalizadas com ponto de interrogação, enquanto as interrogativas indiretas levam ponto final.

    Interrogativas diretas:

    • Quer que eu prepare um chá?
    • Leu todo o livro?
    • Seus primos já chegaram de viagem?
    • Aquele cachorro está para adoção?
    • O que você disse?

    Interrogativas indiretas:

    • Quero saber se você deseja que eu prepare um chá.
    • Gostaria de saber se você já leu todo o livro.
    • Precisava saber se os seus primos já chegaram de viagem.
    • Quero saber se aquele cachorro está para adoção.
    • Gostaria de saber o que você disse.

    Frases imperativas

    As frases imperativas são utilizadas para emissão de ordens, conselhos e pedidos. Levam ponto final ou ponto de exclamação e também podem ser afirmativas ou negativas.

    Imperativas afirmativas:

    • Tente!
    • Caminhe em linha reta.
    • Siga-me!
    • Pegue aquele ônibus.
    • Coma toda a comida!

    Imperativas negativas:

    • Não tente!
    • Não caminha em linha reta.
    • Não me siga!
    • Não pegue aquele ônibus.
    • Não coma toda a comida!

    Frases optativas

    As frases optativas têm o objetivo de expressar um desejo e são sinalizadas com ponto de exclamação:

    • Espero que tudo saia do jeito certo!
    • Que Deus te ilumine!
    • Muita sorte nesta nova empreitada!
    • Assim desejo!
    • Que no seu caminho haja muita paz!

    Videoaulas

    Referências:

    www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint1.php

    www.todamateria.com.br/tipos-de-frase-e-pontuacao/

  • Verbos irregulares em Português

    Verbos irregulares em Português

    Os verbos são formados por um radical mais uma terminação. As terminações variam conforme as flexões em número, pessoa, modo e tempo verbal que apresentam.

    São três as estruturas de conjugação verbal: a 1.ª conjugação para verbos terminados em –ar, a 2.ª conjugação para verbos terminados em –er e a 3.ª conjugação para verbos terminados em –ir.

    Entretanto, há verbos que não se encaixam nesses modelos fixos de conjugação verbal, possuindo alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados. São os verbos irregulares.

    Os verbos irregulares, nas regras gramaticais da Língua Portuguesa, são todos os verbos que, quando conjugados, sofrem alterações em seu radical e/ou em suas terminações. Entretanto, eles não seguem modelos de conjugação, ao contrário do que acontece com os verbos regulares. Ao contrário do que acontece com os verbos regulares, eles não seguem os modelos de conjugação.

    Exemplos:

    • O verbo dizer (radical diz-) muda seu radical ao ser conjugado: digo, disser e direi.
    • O verbo dar apresenta alterações na sua terminação: dou, dás, dá.

    Outros exemplos de verbos irregulares são:

    • Verbo ser;
    • Verbo estar;
    • Verbo haver;
    • Verbo pôr;
    • Verbo saber;
    • Verbo poder;
    • Verbo medir;
    • Verbo fazer;
    • Verbo vir;
    • Verbo dar;
    • Verbo trazer;
    • Verbo dizer;
    • Verbo querer;
    • Verbo pedir;
    • Verbo ouvir;
    • Verbo caber.

    Lista de verbos irregulares

    Apesar de haver verbos terminados em ar em maior número, a 1ª conjugação é a que menos apresenta formas irregulares. Confira a relação de verbos irregulares abaixo:

    • Da primeira conjugação: averiguar, dar, estar, passear.
    • Da segunda conjugação: caber, crer, fazer, ler, poder, pôr, querer, saber.
    • Da terceira conjugação: agredir, cobrir, ir, medir, pedir, polir, rir, sair.

    Os verbos irregulares podem ser chamados de anômalos quando sofrem alterações profundas em seu radical, como no caso dos verbos ser e ir.

    Como os verbos irregulares são conjugados?

    Não há regras para a conjugação dos verbos irregulares. Em alguns, as alterações ocorrem somente nos radicais. Em outros, as alterações acontecem somente nas terminações. Em alguns casos, as alterações ocorrem tanto nos radicais como nas terminações.

    Classificá-los de verbos irregulares não significa que todas as suas formas conjugadas sejam irregulares, pois é possível que existam formas conjugadas de verbos irregulares que se encaixam nos modelos de conjugação regular.

    Confira abaixo a conjugação, no modo indicativo, dos verbos irregulares que mais geram dúvidas:

    Verbos da 1.ª conjugação

    Averiguar

    • Presente: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais, averiguam.
    • Pretérito perfeito: averiguei, averiguaste, averiguou, averiguamos, averiguastes, averiguaram.
    • Pretérito imperfeito: averiguava, averiguavas, averiguava, averiguávamos, averiguáveis, averiguavam.
    • Pretérito mais-que-perfeito: averiguara, averiguaras, averiguara, averiguáramos, averiguáreis, averiguaram.
    • Futuro do presente: averiguarei, averiguarás, averiguará, averiguaremos, averiguareis, averiguarão.
    • Futuro do pretérito: averiguaria, averiguarias, averiguaria, averiguaríamos, averiguaríeis, averiguariam.

    Passear

    • Presente: passeio, passeias, passeia, passeamos, passeais, passeiam.
    • Pretérito perfeito: passeei, passeaste, passeou, passeamos, passeastes, passearam.
    • Pretérito imperfeito: passeava, passeavas, passeava, passeávamos, passeáveis, passeavam.
    • Pretérito mais-que-perfeito: passeara, passearas, passeara, passeáramos, passeáreis, passearam.
    • Futuro do presente: passearei, passearás, passeará, passearemos, passeareis, passearão.
    • Futuro do pretérito: passearia, passearias, passearia, passearíamos, passearíeis, passeariam.

    Verbos da 2.ª conjugação

    Haver

    • Presente: hei, hás, há, havemos, haveis, hão.
    • Pretérito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram.
    • Pretérito imperfeito: havia, havias, havia, havíamos, havíeis, haviam.
    • Pretérito mais-que-perfeito: houvera, houveras, houvera, houvéramos, houvéreis, houveram.
    • Futuro do presente: haverei, haverás, haverá, haveremos, havereis, haverão.
    • Futuro do pretérito: haveria, haverias, haveria, haveríamos, haveríeis, haveriam.

    Pôr

    • Presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem.
    • Pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram.
    • Pretérito mais-que-perfeito: pusera, puseras, pusera, puséramos, puséreis, puseram.
    • Pretérito imperfeito: punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham.
    • Futuro do presente: porei, porás, porá, poremos, poreis, porão.
    • Futuro do pretérito: poria, porias, poria, poríamos, poríeis, poriam.

    Verbo da 3.ª conjugação

    Ir

    • Presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão.
    • Pretérito perfeito: fui, fostes, foi, fomos, fostes, foram.
    • Pretérito imperfeito: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam.
    • Pretérito mais-que-perfeito: fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram.
    • Futuro do presente: irei, irás, irá, iremos, ireis, irão.
    • Futuro do pretérito: iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam.

    Medir

    • Presente: meço, medes, mede, medimos, medis, medem.
    • Pretérito perfeito: medi, mediste, mediu, medimos, medistes, mediram.
    • Pretérito imperfeito: media, medias, media, medimos, medíeis, mediam.
    • Pretérito mais-que-perfeito: medira, mediras, medira, medíramos, medíreis, mediram.
    • Futuro do presente: medirei, medirás, medirá, mediremos, medireis, medirão.
    • Futuro do pretérito: mediria, medirias, mediria, mediríamos, mediríeis, mediriam.

    Lista de verbos irregulares

    Confira abaixo os os 315 verbos irregulares da Língua Portuguesa:

    • abster
    • acudir
    • adequar
    • aderir
    • adjazer
    • advertir
    • advir
    • afazer
    • aferir
    • agredir
    • ansiar
    • antedar
    • antepor
    • antever
    • apor
    • aprazer
    • apropinquar
    • aspergir
    • assentir
    • ater
    • atrair
    • atribuir
    • auferir
    • autodestruir
    • avir
    • bem-dizer
    • bem-fazer
    • bem-querer
    • bendizer
    • benfazer
    • benquerer
    • buir
    • bulir
    • caber
    • cair
    • cerzir
    • circumpor
    • circunver
    • cobrir
    • compelir
    • competir
    • compor
    • comprazer
    • concernir
    • concluir
    • condizer
    • conferir
    • confugir
    • conseguir
    • consentir
    • construir
    • consumir
    • conter
    • contradizer
    • contrafazer
    • contrair
    • contrapor
    • contrapropor
    • contravir
    • convergir
    • convir
    • crer
    • cuspir
    • dar
    • decompor
    • deferir
    • delinquir
    • denegrir
    • depor
    • desafazer
    • desaguar
    • desapor
    • desaprazer
    • desavir
    • descaber
    • descobrir
    • descompor
    • descomprazer
    • desconstruir
    • desconvir
    • descrer
    • desdar
    • desdizer
    • desimpedir
    • desimpor
    • deslinguar
    • desmedir
    • desmentir
    • desmobiliar
    • despedir
    • despir
    • despolir
    • despor
    • desprazer
    • desprecaver
    • desprover
    • desquerer
    • dessaber
    • destruir
    • desvaler
    • desver
    • deter
    • devir
    • diferir
    • digerir
    • disferir
    • disperder
    • dispor
    • distrair
    • divergir
    • divertir
    • dizer
    • dormir
    • embair
    • emergir
    • encobrir
    • engolir
    • entredizer
    • entrefazer
    • entreouvir
    • entrepor
    • entrequerer
    • entrever
    • entrevir
    • entupir
    • enxaguar
    • enxerir
    • equivaler
    • escapulir
    • esfazer
    • estar
    • estrear
    • esvair
    • expedir
    • expelir
    • expor
    • extrapor
    • fazer
    • ferir
    • flectir
    • fletir
    • fotocompor
    • fraguar
    • frigir
    • fugir
    • gelifazer
    • gerir
    • haver
    • idear
    • imergir
    • impedir
    • impelir
    • impor
    • incendiar
    • indeferir
    • indispor
    • inferir
    • influir
    • ingerir
    • insatisfazer
    • inserir
    • interdizer
    • intermediar
    • interpor
    • interver
    • intervir
    • investir
    • ir
    • jazer
    • justapor
    • ler
    • liquefazer
    • maisquerer
    • maldispor
    • maldizer
    • malfazer
    • malinguar
    • malparir
    • malquerer
    • manter
    • mediar
    • medir
    • mentir
    • minguar
    • obter
    • obvir
    • odiar
    • opor
    • ouvir
    • parir
    • pedir
    • perder
    • perfazer
    • perseguir
    • persentir
    • pleitear
    • poder
    • poer
    • polir
    • pospor
    • pôr
    • prazer
    • predispor
    • predizer
    • preferir
    • prepor
    • pressentir
    • pressupor
    • preterir
    • prevenir
    • prever
    • proferir
    • progredir
    • propor
    • prosseguir
    • prossupor
    • prover
    • provir
    • pruir
    • puir
    • putrefazer
    • querer
    • raer
    • rarefazer
    • readequar
    • reaver
    • reavir
    • recobrir
    • recompor
    • reconvir
    • redar
    • redispor
    • redizer
    • reexpedir
    • reexpor
    • refazer
    • referir
    • refletir
    • refugir
    • regredir
    • reimpor
    • reindispor
    • reinserir
    • reler
    • remediar
    • remedir
    • reobter
    • reouvir
    • repedir
    • repelir
    • repetir
    • repor
    • repropor
    • requerer
    • resfolegar
    • ressentir
    • reter
    • retrair
    • retranspor
    • rever
    • revestir
    • revir
    • rir
    • ruir
    • saber
    • sacudir
    • sair
    • santiguar
    • satisfazer
    • seguir
    • sentir
    • ser
    • servir
    • sobpor
    • sobre-expor
    • sobreexpor
    • sobrepor
    • sobrestar
    • sobrevir
    • sorrir
    • sortear
    • sortir
    • sotopor
    • subir
    • submergir
    • subpor
    • subsumir
    • subtrair
    • sugerir
    • sumir
    • superexpor
    • superimpor
    • superpor
    • supor
    • suster
    • telever
    • ter
    • torrefazer
    • tossir
    • trair
    • transfazer
    • transferir
    • transfugir
    • transgredir
    • transpor
    • traspor
    • trazer
    • treler
    • tresler
    • trespor
    • tumefazer
    • valer
    • ver
    • vestir
    • vir

    Videoaulas

    Referências:

    www.todamateria.com.br/verbos-irregulares-em-portugues/

    www.conjugacao.com.br/verbos-irregulares-no-portugues/

    www.conjugacao.com.br/verbos-irregulares/

  • Vozes verbais

    Vozes verbais

    Os verbos apresentam flexão em voz. As vozes do verbo, ou verbos verbais, apresentam flexão em voz e são responsáveis por indicar se o sujeito gramatical é o agente ou o paciente da ação verbal, ou seja, se pratica ou se sofre a ação.

    Há três vozes verbais na Língua Portuguesa: voz ativa, voz passiva e voz reflexiva.

    Voz ativa: Eu vi a moça no shopping.
    Voz passiva: A mola foi vista por mim.
    Voz reflexiva: Eu vi-me ao espelho.

    Voz ativa

    Utilizada quando o sujeito gramatical pratica a ação verbal, a voz ativa indica que o sujeito gramatical é o agente da ação.

    Frases na voz ativa

    • Eu degustei o menu da festa.
    • Meu primo mudou-se para Ubatuba.
    • Os alunos fizeram a lição de casa.

    Voz passiva

    A voz passiva é utilizada quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal. Desta forma, ela serve para indicar que o sujeito gramatical é o paciente de uma ação que é praticada pelo agente da passiva. 

    De acordo com o processo de formação, a voz passiva pode ser classificada em voz passiva analítica e voz passiva sintética.

    Voz passiva analítica

    Na voz passiva analítica, as frases apresentam a seguinte estrutura:
    sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva

    Frases na voz passiva analítica:

    • O boné foi encontrado pelo meu filho.
    • O sanduíche foi comido por mim.
    • Os cadernos foram devolvidos aos alunos.

    Voz passiva sintética

    Na voz passiva sintética, as frases apresentam a seguinte estrutura:
    verbo transitivo + pronome se + sujeito paciente

    Frases na voz passiva sintética:

    • Encontrou-se o boné.
    • Comeu-se o sanduíche.
    • Devolveram-se os cadernos.

    Voz reflexiva

    Utilizada quando o sujeito gramatical pratica e sofre a ação verbal, a voz reflexiva indica que o sujeito gramatical é ao mesmo tempo o agente e o paciente da ação. Apresenta um pronome oblíquo reflexivo (me, te, se, nos, vos, se) que atua como objeto de um verbo na voz ativa.

    A voz reflexiva é considerada recíproca quando dois sujeitos que praticam e sofrem a ação um do outro estão presentes.

    Frases na voz reflexiva

    • Ela se feriu com a faca.
    • Alimento-me sempre da maneira mais saudável possível.
    • Elas olharam-se por um longo tempo.

    Como se dá a conversão da voz ativa na voz passiva?

    Quando há a passagem da voz ativa para a voz passiva ocorrem algumas mudanças.

    Conversão da voz ativa na voz passiva analítica

    • O sujeito se transforma em agente da voz passiva.
    • O objeto direto se transforma no sujeito da voz passiva.
    • O verbo transitivo se transforma em locução verbal.

    Exemplo de conversão da voz ativa na voz passiva analítica:

    Voz ativa: O funcionário pediu aumento de salário ao seu chefe da empresa.

    O sujeito (o funcionário) passa para agente da passiva (pelo funcionário).
    O objeto direto passa para sujeito da passiva (o aumento de salário).
    O verbo transitivo (pediu) passa para locução verbal (foi pedido).

    Voz passiva analítica: O aumento de salário foi pedido pelo funcionário ao seu chefe da empresa.

    Conversão da voz ativa na voz passiva sintética

    • O objeto direto se transforma no sujeito da passiva.
    • O sujeito se transforma na partícula apassivadora se.
    • Não há agente da passiva e o verbo transitivo mantém-se.

    Exemplo de conversão da voz ativa na voz passiva sintética:

    Voz ativa: O diretor alterou o horário de funcionamento da empresa.

    O objeto direto passa para sujeito da passiva (o horário de funcionamento da empresa).
    O sujeito (o diretor) passa para partícula apassivadora (se).
    Não há agente da passiva e o verbo transitivo mantém-se.

    Voz passiva sintética: Alterou-se o horário de funcionamento da empresa.

    Videoaulas

    www.conjugacao.com.br/vozes-verbais/

    www.todamateria.com.br/vozes-verbais/

  • Discurso direto

    Discurso direto

    Nas normas gramaticais da Língua Portuguesa, a transcrição exata da fala das personagens é chamada de discurso direto, onde a voz das personagens é inserida na narrativa sem que exista participação do narrador. Desta forma, o discurso direto possibilidade aos personagens que se exprimam livremente, ganhando vida própria na narração. Dentre os tipos de discurso, o discurso direto é o mais comum e natural.

    Quais são as principais características do discurso direto:

    O discurso direto tem como principais características:

    • Ocorrência sem a participação do narrador;
    • Transcrição exata da fala das personagens;
    • Introdução por verbos de elocução que anunciam o discurso (dizer, perguntar, responder, comentar, falar, observar, retrucar, replicar, exclamar, aconselhar, gritar, murmurar);
    • É antecedido pelo travessão, que indica quando começa a fala de uma personagem e quando há a mudança de interlocutores.
    • Após o verbo de elocução, há dois-pontos e uma mudança de linha para um novo parágrafo;

    Primeiramente, é necessário destacar os “verbos de dizer” ou “verbos de fala”. Tratam-se dos verbos que introduzem as falas dos personagens, como nos exemplos abaixo:

    “E, numa voz baixa, acrescentou:

    – Venham, meninas – disse Roger –, vocês duas já andaram bastante.”

    Outras marcas do discurso direto que merecem destaque são os sinais de pontuação. Os dois-pontos e o travessão indicam as falas dos personagens. Tais marcas separam as palavras do narrador das palavras dos personagens. Confira o exemplo abaixo:

    Naquela bela e pequena ilha vive um pescador solitário há mais de 15 anos. Dizem que ele perdeu a esposa e o filho durante um temporal em alto mar. “Vivo da pesca e das coisas que planto, além de vender almoço para os turistas. Desde que fiquei viúvo e perdi meu filho, fiz do quintal da minha casa a área onde sirvo as refeições. Consigo me sustentar na ilha e conheço muitas pessoas de diferentes partes.”, explica Diógenes, o solitário homem.

    Quais são os outros tipos de discurso?

    Além do discurso direto, há ainda o discurso indireto e o discurso indireto livre.

    O que é o discurso indireto?

    O discurso indireto se distingue do discurso direto pois nele acontece a intervenção do narrador na voz das personagens. No discurso indireto, o narrador faz uso das suas próprias palavras para transmitir a fala das personagens.

    Discurso direto: — Eu vou para a praia depois da faculdade.
    Discurso indireto: Ele disse que ia para a praia depois da faculdade.

    O que é o discurso indireto livre?

    O discurso indireto livre se diferencia do discurso direto porque nele ocorre a introdução das falas da personagem no meio da narração sem qualquer indício da mudança da voz do narrador para a voz da personagem.

    Discurso direto: — Eu vou para a praia depois da faculdade.
    Discurso indireto livre: Pedro chegou cansado do trabalho. Apenas tinha vontade de se deitar no sofá. Eu vou para a praia depois da faculdade. Ele sabia, contudo, que tinha de cumprir com suas tarefas diárias primeiro.

    Exemplos de discurso direto

    O desconhecido quis saber:
    — Que horas são, por favor?

    Carlos Gustavo, muito feliz com a pergunta, disse:
    – Sim, vou acompanhar você, ou achou que a deixaria ir sozinha?

    Foi então que ela afirmou:
    — Estou cansada de tanto problema!

    Todos os dias meu pai me diz: “Fique alerta e não faça bagunça nas aulas”.

    Por que você não vai à festa? – perguntou Jéssica.

    Videoaulas

    Referências:

    www.normaculta.com.br/discurso-direto/

    www.infoescola.com/portugues/discurso-direto/

  • Dois-pontos :

    Dois-pontos :

    Os dois-pontos ( : ), no Português, são um sinal gráfico que faz parte dos sinais de pontuação.

    Na produção de textos, os dois-pontos marcam uma breve pausa no discurso. Este sinal costuma ser usado antes de um esclarecimento ou explicação, após vocativos, em sínteses ou resumos, citações, falas (discurso direto), enumerações, exemplos, dentre outros.

    Na Matemática, os dois-pontos correspondem ao sinal da divisão (66:2=33 – Lê-se: sessenta e seis dividido por dois, igual a trinte e três).

    Exemplos de usos dos dois-pontos :

    1. Nas explicações ou esclarecimentos

    “A vida é isso: aprender a viver com a dor e valorizar os bons momentos.”

    “Abriu mão do que mais gostava: acordar tarde. Mas foi recompensado por isso.”

    “Ela conquistou o que tanto desejava: uma casa na praia.”

    2. Nas sínteses ou resumos

    “No Brasil, o problema da violência aumenta cada dia. Por isso, a maioria dos cidadãos do país têm medo de saírem de casa. Em resumo: A violência e o medo crescem no país.”

    “Andava sempre distraído e se esquecia das coisas com facilidade devido a problemas familiares. Em poucas palavras: seus problemas se agravavam por conta da família”.

    “Seus medos e angústias são frutos da sua mentalidade distorcida, já que tramou justo contra aqueles que o amavam. Resumindo: é um infeliz por não saber o que é amar.”

    3. Nas enumerações

    “Os planetas do sistema solar são: Vênus, Mercúrio, Netuno, Saturno, Terra, Marte, Júpiter e Urano.”

    “São três os seus ex-namorados: Vitor, Abner e Pedro.”

    “Dentre as suas inúmeras qualidades, as que mais se destacam são essas: companheirismo, paciência, carinho e resiliência.”

    4. Nos discursos diretos

    “Após escutar atentamente a pergunta do tio, Lucas afirmou: — Ainda não estou vestido para viajar.”

    “Antes de ir à praia, perguntou à irmã: — Você sabe onde está o meu chapéu verde?”

    “Perguntou à professora: — Fui muito mal na prova de ontem?”

    5. Nas citações

    “Já afirmou o poeta português Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

    “Clarice Lispector já disse: “Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.”

    6. Após vocativos

    “Senhor Pedro: Podemos participar do evento no sábado?”

    “Dona Maria: Deveríamos sair agora para não chegar na festa muito tarde”

    “Primo Antônio: Quando vamos à praia novamente?”

    7. Nos exemplos

    “O substantivo é uma classe de palavra que nomeia os seres, por exemplo: avião, casa, telefone, cachorro.”

    “Procurou desesperadamente pelas coisas que julgava serem necessárias: seu boné, sua mochila, seus óculos escuros e seu protetor solar.”

    Qual é a diferença entre Dois-pontos e Ponto e Vírgula?

    A diferença entre os dois-pontos e o ponto e vírgula é a pausa que o ponto e vírgula oferece à produção textual, já que pode apresentar a mesma função dentro de um texto, por exemplo, de enumeração.

    Deste modo, o ponto é virgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que ponto, separando ideias, orações ou elementos textuais.

    Já o sinal dois-pontos indica uma pausa mais breve no discurso utilizado nas explicações, discursos diretos, citações, enumerações, dentre outros.

    A letra deve maiúscula ou minúscula após os dois-pontos?

    Após os dois-pontos, podemos usar tanto letra minúscula como letra maiúscula, dependendo da situação. Geralmente a letra minúscula é mais utilizada, porém há situações específicas que o uso da letra maiúscula é justificado.

    letra minúscula deve ser usada nas seguintes situações:

    • em enumerações com alíneas curtas (palavras soltas, pequenas expressões,…);
    • em enumerações de palavras que se escrevem habitualmente com letra minúscula (verbos, adjetivos, substantivos,…);
    • em observações, notas, exemplos ou informações importantes;
    • em orações apositivas.
    • em explicações, resumos, esclarecimentos, causas ou consequências;

    letra maiúscula deve ser utilizada nas seguintes situações:

    • em enumerações com alíneas formadas por frases extensas ou períodos compostos;
    • em enumerações de palavras que se escrevem habitualmente com letra maiúscula (substantivos próprios);
    • em mudanças de parágrafo, como nos discursos diretos;
    • em citações.

    Videoaulas

    Referências:

    www.todamateria.com.br/dois-pontos/

    www.normaculta.com.br/dois-pontos/

    www.portugues.com.br/gramatica/dois-pontos-usar-para-que.html

  • Parênteses ( )

    Parênteses ( )

    Parênteses ( ), na gramática, configuram-se como sinais de pontuação cuja finalidade é marcar um momento intercalado no texto, onde existe acréscimo de informação acessória. Os parênteses podem ser retirados da oração sem alterar o sentido da mesma, sendo dispensáveis. Entretanto, quando o sinal de parênteses está presente, proporciona enriquecimento do conteúdo frásico com informação extra, além de esclarecer o que foi dito.

    Quando os parênteses ( ) devem ser utilizados?

    O sinal de parênteses deve ser utilizado quando:

    Há introdução de considerações, comentários, explicações e reflexões sobre algo que foi mencionado na oração. Por exemplo:

    • Existe dois tipos de orações coordenadas: as sindéticas (ligadas por meio de uma conjunção) e as assindéticas (ligadas por meio da vírgula).
    • Ela disse que cumpriria sua parte do combinado. (Será?)

    Na separação de orações intercaladas com verbos declarativos, especialmente quando curtas. Além dos parênteses, também é possível a utilização da vírgula ou de travessões na separação de orações intercaladas.

    • Há quem o faça (mas não o aconselha) por isso não o farei.
    • Eles afirmam (embora ninguém acredite) que são de confiança.

    Na introdução de dados bibliográficos, biográficos e indicações cênicas. Os dados biográficos fazem referência ao período de vida de uma pessoa e ao seu local de nascimento, entre outros. Nos dados bibliográficos podem estar inclusos o nome do autor, o nome da obra e o ano de publicação da obra, entre outros. As indicações cênicas referem-se às indicações que são dadas aos atores nas peças de teatro para contextualizar a ação dos mesmos em palco.

    Exemplo de dados biográficos:
    Pedro Henrique de Castro (Barcelona, 1950 – Rio de Janeiro, 2019) foi o diretor da cooperativa.
    Exemplo de dados bibliográficos:
    “Agora eu quero contar as histórias da beira do cais da Bahia.” (Jorge Amado, Mar Morto, 1936.)
    Exemplo de indicações cênicas:
    Lucas – Você está vindo tão tarde hoje…
    Cláudia (entrado na sala) – Eu sei, me atrasei na saída da escola.

    Na indicação da possibilidade de leitura de uma determinada palavra no gênero feminino ou masculino, bem como no singular ou no plural. Além dos parênteses, também é possível a utilização da barra na indicação dessas possibilidades de leitura.

    • Avisam-se que os(as) pais(as) não estarão presentes na reunião da escola.
    • Todos(as) os(as) candidatos(as) deverão se enfileirar.

    Pontuação dentro ou fora dos parênteses ( )

    Dependendo da situação, há sinais de pontuação que podem aparecer dentro ou fora dos parênteses. Caso haja uma frase completa dentro dos parênteses, deve ser pontuada autonomamente. Caso haja somente uma pequena palavra ou informação, pontua-se apenas a frase principal onde essa informação está inserida.

    Exemplo de pontuação fora dos parênteses:
    Vou viajar à praia com familiares: Igor (meu primo mais novo) e Isabella (minha prima mais velha).
    Exemplo de pontuação dentro dos parênteses:
    Será que conseguiremos ir ao shopping? (E aproveitar este dia de calor?)

    Parênteses ou parêntesis?

    Há certa confusão quanto ao uso da palavra parênteses ou da palavra parêntesis. O uso da palavra parêntese deve ser priorizado, com plural parênteses, já que é a forma aportuguesada da palavra, enquanto parêntesis é a forma da palavra em Latim. Entretanto, as duas formas de escrita são corretas.

    • A frase deverá ser escrita entre parênteses.
    • A frase deverá ser escrita entre parêntesis.

    Videoaulas

    Referências:

    www.normaculta.com.br/parenteses/

    www.mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/parenteses.htm

  • Figuras de linguagem

    Figuras de linguagem

    No Português, os recursos estilísticos utilizados a fim de enfatizar a comunicação para torná-la mais bonita são chamados de figuras de linguagem. As figuras de linguagem são classificadas de acordo com a sua função:

    • Figuras de palavras ou semânticas: estão relacionadas ao significado das palavras. Exemplos: metonímia, metáfora, catacrese, comparação, sinestesia e perífrase.
    • Figuras de sintaxe ou construção: interferem na estrutura gramatical da frase. Exemplos: assíndeto, anáfora, hipérbato, elipse, zeugma, pleonasmo, polissíndeto, anacoluto e silepse.
    • Figuras de pensamento: combinam pensamentos e ideias. Exemplos: apóstrofe, eufemismo, hipérbole, personificação, litote, ironia, paradoxo, antítese, gradação.
    • Figuras de som ou harmonia: associa-se à sonoridade das palavras. Exemplos: assonância, aliteração, onomatopeia e paronomásia.

    Quais são as figuras de linguagem?

    Figuras de palavras

    Comparação

    Na chamada comparação explícita são usados conectivos de comparação (como, assim, tal qual).

    Exemplo: Seus cabelos são como sabugos de milho.

    Catacrese

    A catacrese é utilizada para representar o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais específica.

    ExemploEmbarcou há pouco no ônibus.

    Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, porém como não há um termo específico para o ônibus, é utilizado embarcar.

    Metáfora

    A metáfora é responsável por representar uma comparação de palavras com significados diferentes. O termo comparativo fica subentendido na oração.

    Exemplo: A vida é uma viagem ao desconhecido. (A vida é como uma viagem ao desconhecido.)

    Metonímia

    A metonímia configura-se como a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra.

    Exemplo: Tinha o hábito de ler Clarice Lispector. (Costumava ler as obras de Clarice Lispector.)

    Perífrase

    Também chamada de antonomásia, a perífrase trata-se da substituição de uma ou mais palavras por outra que a identifique.

    Exemplo: O rugido do rei das selvas é escutado a uma distância de 8 quilômetros. (O rugido do leão é escutado a uma distância de 8 quilômetros.)

    Sinestesia

    A sinestesia acontece através da associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes.

    Exemplo: Com aquele olhos frios, afirmou que não gostava mais do marido.

    A frieza está associada ao tato e não à visão.

    Figuras de pensamento

    Antítese

    A antítese trata-se da utilização de termos que têm sentidos opostos.

    Exemplo: Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz.

    Apóstrofe

    A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase.

    ExemploÓ céus, é preciso chover mais?

    Eufemismo

    O eufemismo é usado a fim de suavizar o discurso.

    Exemplo: Entregou a alma a Deus.

    Acima, a frase informa a morte de alguém.

    Gradação

    A gradação é a apresentação de ideias que progridem de forma crescente (clímax) ou decrescente (anticlímax).

    Exemplo: Inicialmente calma, depois apenas controlada, até o ponto de total nervosismo.

    No exemplo acima, acompanhamos a progressão da tranquilidade até o nervosismo.

    Hipérbole

    A hipérbole corresponde ao exagero intencional na expressão.

    Exemplo: Quase morre de tanto esperar.

    Ironia

    A ironia trata-se da representação do contrário daquilo que se afirma.

    Exemplo: É tão inteligente que não acerta nada.

    Litote

    O litote representa uma forma de suavizar uma ideia. Neste sentido, assemelha-se ao eufemismo, bem como é a oposição da hipérbole.

    Exemplo: — Não é que sejam más influências… — disse a filha ao pai.

    Pelo discurso, percebemos que apesar de as suas companhias não serem más, também não são boas.

    Paradoxo

    O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal como no caso da antítese).

    ExemploEstou cego de amor e vejo o quanto isso é bom.

    Como é possível alguém estar cego e ver?

    Personificação

    A personificação ou prosopopeia trata-se da atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres irracionais.

    ExemploO jardim olhava as crianças sem dizer nada.

    Figuras de sintaxe

    Anacoluto

    o anacoluto configura-se como a mudança repentina na estrutura da frase.

    Exemplo: Eu, parece que estou ficando zonzo. (Parece que eu estou ficando zonzo.)

    Assíndeto

    O assíndeto representa a omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios.

    Anáfora

    A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular.

    ExemploSe você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você “qualquer coisa”, eu estarei aqui sempre para você.

    Elipse

    A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.

    Exemplo: Tomara você me entenda. (Tomara que você me entenda.)

    Hipérbato

    O hipérbato trata-se da alteração da ordem direta da oração.

    Exemplo: São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos são como uns anjos.)

    Pleonasmo

    Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado.

    ExemploA mim me parece que isso está certo. (Parece-me que isto está certo.)

    Polissíndeto

    O polissíndeto é o uso repetido de conectivos.

    Exemplo: As crianças falavam e cantavam e riam felizes.

    Silepse

    A silepse é a concordância com o que se entende e não com o que está implícito. Ela é classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa.

    Exemplos:

    • Vivemos na bonita e agitada São Paulo. (silepse de gênero: Vivemos na bonita e agitada cidade de São Paulo.)
    • A maioria dos clientes ficaram insatisfeitas com o produto. (silepse de númeroA maioria dos clientes ficou insatisfeita com o produto.)
    • Todos terminamos os exercícios. (silepse de pessoa: neste caso concordância com nós, em vez de eles: Todos terminaram os exercícios.)

    Zeugma

    A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.

    Exemplo: Fiz o roteiro, ele o cenário. (Fiz o roteiro, ele fez o cenário)

    Figuras de som

    Assonância

    A assonância trata-se da repetição de sons vocálicos.

    Exemplo:

    O que o vago e incógnito desejo
    de seeu mesmo de meu ser me deu.” (Fernando Pessoa)

    Aliteração

    A aliteração é a repetição de sons consonantais.

    Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma.

    Paronomásia

    Paronomásia configura-se como a repetição de palavras cujos sons são parecidos.

    Exemplo: O cavaleiro, muito cavalheiro, conquistou a donzela. (cavaleiro = homem que anda a cavalo, cavalheiro = homem gentil)

    Videoaulas

    Referências:

    www.todamateria.com.br/figuras-de-linguagem/

    www.portugues.com.br/gramatica/figuras-estilo-ou-linguagem.html

  • Palavras com ditongo

    Palavras com ditongo

    Ditongo, na gramática, trata-se do encontro vocálico cuja característica é a união entre uma vogal e uma semivogal, ou vice-versa. O ditongo também pode ser crescente (semivogal + vogal) ou decrescente (vogal + semivogal).

    Por exemplo, tanto a palavra “vitória” (“i” é semivogal, e “a” é vogal) quanto o vocábulo “coice” (“o” é vogal, e “i” é semivogal) têm um ditongo cada.

    Há outros dois encontros vocálicos além do ditongo, que são o tritongo (semivogal + vogal + semivogal) e o hiato (vogal + vogal).

    Quais são os tipos de ditongo?

    Ditongo crescente

    O ditongo crescente trata-se do encontro de uma semivogal com uma vogal, nessa mesma ordem. São exemplos de palavras com ditongo crescente:

    • memória
    • história
    • sério
    • calcário
    • série
    • minguante
    • vácuo

    Ditongo decrescente

    Ditongo decrescente configura-se como um encontro de uma vogal com uma semivogal, em tal ordem. Desta forma, apresentam esse tipo de ditongo os seguintes vocábulos:

    • circuito
    • oito
    • constrói
    • cacau
    • biscoito
    • réu
    • roupa

    Ditongo, tritongo e hiato

    São três os tipos de encontros vocálicos existentes:

    • Ditongo
    • Tritongo
    • Hiato

    ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal, ou vice-versa, em uma mesma sílaba. Exemplos: couve, rei e sítio.

    tritongo, por sua vez, é o nome que se dá à sequência, em uma mesma sílaba, de uma semivogal, uma vogal e outra semivogal, nessa ordem. Assim, é possível identificar o tritongo nestas palavras: Averiguou, Uruguai, saguão e iguais.

    Já quando há o encontro entre duas, ocorre um hiato. Entretanto, segundo as regras de divisão silábica, não pode existir duas vogais em uma mesma sílaba. Portanto, tal encontro ocorre entre sílabas diferentes: Saara (Sa-a-ra), lagoa (la-go-a), saída (sa-í-da), crueldade (cru-el-da-de) etc.

    Exemplos de palavras com ditongo

    • limões;
    • frequente;
    • bacalhau;
    • neutro;
    • aviões;
    • automóvel;
    • caixote;
    • cuidado;
    • loucura;
    • vulcão;
    • jeito;
    • oblíquo;
    • imaginação;
    • aquoso;
    • ateu;
    • museu;
    • biscoito;
    • equestre;
    • cidadão;
    • quadro;
    • celeuma;
    • gratuito;
    • quase;
    • outro;
    • respeito;
    • pães;
    • apaixonado;
    • quarto;
    • brasileiro;
    • tesouro;
    • mãe;
    • primeiro;
    • cãibra.
    • muito;
    • corações;
    • couro;
    • cacau;
    • bailarina;
    • noite;
    • loiro;

    Videoaulas

    Referências:

    www.brasilescola.uol.com.br/gramatica/ditongo.htm

    www.normaculta.com.br/palavras-com-ditongo/

  • Frases afirmativas e negativas

    Frases afirmativas e negativas

    Na Língua Portuguesa, as frases são classificadas em afirmativas e negativas. Nas frases afirmativas não é necessário a presença de palavras afirmativas para que o seu sentido afirmativo seja mantido. As frases negativas, por sua vez, necessitam de uma palavra com sentido negativo responsável por indicar a negação da frase. Os advérbios desempenham, habitualmente, essa função.

    Advérbios e locuções de afirmação:

    • certamente;
    • sim;
    • decerto;
    • certo;
    • efetivamente;
    • com efeito.
    • decididamente;
    • com certeza;
    • de fato;
    • seguramente;
    • na verdade;
    • por certo;
    • realmente;
    • sem dúvida;

    Advérbios e locuções de negação:

    • nunca;
    • não;
    • nem;
    • tampouco;
    • jamais;
    • negativamente;
    • de forma alguma;
    • de modo algum;
    • de maneira nenhuma.
    • de jeito nenhum;

    Frases afirmativas

    As frases afirmativas são responsáveis por afirmações, tal como:

    • Minha mãe gosta daquele ator.
    • Ontem ela foi ao cabeleireiro.
    • Obviamente ele pediu ajuda.
    • A janela da casa está muito suja.
    • Eu fui selecionada no processo de seleção da Universidade.

    Frases negativas

    As frases negativas são aquelas responsáveis por expressar negações, tal como:

    • Minha mãe não gosta daquele ator
    • Ontem ela não foi ao cabeleireiro.
    • Obviamente ele não pediu ajuda.
    • A janela da casa não está muito suja.
    • Eu não fui selecionada no processo de seleção da Universidade.

    Nas frases negativas, a transmissão da noção de negação se dá através de um advérbio de negação, tal como: nunca, nem, não jamais e tampouco.

    Classificação das frases afirmativas e negativas

    As frases afirmativas e negativas são classificadas segundo o tipo das frases (frases interrogativas, declarativas, frases imperativas, frases optativas e frases exclamativas). Transversais aos tipos de frases, as frases afirmativas e negativas podem ocorrer nos diversos tipos.

    Frases interrogativas

    Utilizadas para realizar uma pergunta, as frases interrogativas terminam num ponto de interrogação se for uma interrogação direta e num ponto final se for uma interrogação indireta.

    Frase interrogativa afirmativa: Você escutou o que ela disse?
    Frase interrogativa negativa: Você não escutou o que ela disse?

    Frases declarativas

    Utilizadas a fim de transmitir uma informação ou para constatar um fato, as frases declarativas terminam num ponto final.

    Frase declarativa afirmativa: Aquele aluno escorregou no pátio do colégio.
    Frase declarativa negativa: Aquele aluno nunca escorregou no pátio do colégio.

    Frases imperativas

    Utilizadas para dar ordens ou conselhos, bem como realizar pedidos, as frases imperativas terminam num ponto de exclamação ou num ponto final.

    Frase imperativa afirmativa: Pare já com isso!
    Frase imperativa negativa: Nunca pare com isso!

    Frases optativas

    Utilizadas para expressar vontades e desejos, as frases optativas terminam num ponto de exclamação.

    Frase optativa afirmativa: Espero que dê certo!
    Frase optativa negativa: Espero que não dê certo!

    Frases exclamativas

    Utilizadas com o objetivo de expressar emoções e sentimentos, as frases exclamativas terminam num ponto de exclamação.

    Frase exclamativa afirmativa: Você já está pronto!
    Frase exclamativa negativa: Você não está pronto!

    Videoaulas

    Referências:

    www.normaculta.com.br/frases-afirmativas-e-negativas/#:~:text=As%20frases%20afirmativas%20não%20necessitam,indique%20a%20negação%20da%20frase.

    www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint2.php

  • Pronomes interrogativos

    Pronomes interrogativos

    Os pronomes empregados em orações interrogativas, sejam elas diretas ou indiretas, são os chamados pronomes interrogativos. Os pronomes interrogativos são: quem, que, quais, qual, quanta, quanto, quantas, quantos.

    Os pronomes interrogativos se referem sempre à 3ª pessoa gramatical e apresentam uma significação imprecisa e indeterminada, esclarecida somente pela resposta dada à interrogação.

    Exemplos de orações interrogativas diretas:

    • Quem fez essa torta?
    • Que dia é hoje?
    • Quanto custa a entrada para o teatro?
    • Qual dos dois é mais bonito?

    Exemplos de orações interrogativas indiretas:

    • Queria saber quem fez essa torta.
    • Perguntei que dia é hoje.
    • Informe quanto custa a entrada para o teatro.
    • Diga, na sua opinião, qual dos dois é mais bonito.

    Os pronomes interrogativos quem e que são invariáveis. O pronome qual, por sua vez, flexiona-se em número (quais) e o pronome quanto flexiona em gênero (quantaquantoquantasquantos).

    Emprego do pronome interrogativo

    Pronome interrogativo quem

    1. O pronome interrogativo quem pode se configurar como um pronome substantivo.

    Exemplos:

    • Não ignore quem te ajudou.
    • Quem será aquela atriz?
    • Perguntei quem era o responsável por aquela bagunça.

    2. O pronome interrogativo quem pode ser empregado como predicativo do sujeito (de um sujeito que esteja no plural) em frases que contenham o verbo ser.

    Exemplo:

    • Quem eram os visitantes?
    • Quem sois?
    • Você sabe quem são os visitantes?

    Pronome interrogativo que

    1. O pronome interrogativo que pode ser um pronome substantivo quando apresenta o sentido de “que coisa”.

    Exemplos:

    • Que teria acontecido?
    • Que foi aquilo?
    • Não sei que disse a aluna ao professor.

    2. O pronome interrogativo que pode ser um pronome adjetivo, quando tem o sentido de “que espécie de”.

    Exemplos:

    • Que sentimento é esse?
    • Que vendaval passou por aqui?
    • Não sei que pessoa era capaz de fazer isso.

    Pronome interrogativo quanto

    O pronome interrogativo quanto pode se configurar tanto como um pronome substantivo como um pronome adjetivo.

    Exemplos:

    • Quantos anos fez?
    • Quantos são vocês?
    • Verifique quantas caixas serão necessárias para a mudança.

    Pronome interrogativo qual

    O pronome interrogativo qual geralmente é utilizado como pronome adjetivo.

    Exemplos:

    • Qual é o objetivo da fofoca?
    • Qual a razão desse comportamento?
    • Diga-me qual desses alunos falou com você.

    Emprego exclamativo dos pronomes interrogativos

    Os pronomes interrogativos podem ainda ser utilizados em orações exclamativas.

    Exemplos:

    • Quem diria!
    • Que alegria!
    • Quanta formosura!

    Videoaulas

    Referências:

    www.todamateria.com.br/pronomes-interrogativos/

    www.normaculta.com.br/pronomes-interrogativos/

  • Discurso indireto

    Discurso indireto

    A apresentação das falas das personagens de uma narrativa feita pelas palavras do narrador configura-se, na Língua Portuguesa, como discurso indireto. As personagens não se exprimem livremente nesse tipo de discurso, já que o narrador fala pelas personagens.

    São exemplos de discursos indireto:

    • Foi então que ela afirmou que estava exausta de tanto esperar.
    • O desconhecido questionou o horário estabelecido pela companhia de viagem.
    • Todas as manhãs minha mãe me dizia para ficar esperta na aula.

    Discurso indireto livre

    O discurso indireto livre distingue-se do discurso indireto pois nele acontece a introdução das falas exatas da personagem no meio da narração sem qualquer indício da mudança da voz do narrador para a voz da personagem.

    Discurso indireto: Pedro chegou cansado do trabalho. Apenas tinha vontade de se jogar na cama, mas afirmou que ia para a universidade depois do almoço. Ele sabia que tinha de cumprir com suas obrigações.
    Discurso indireto livre: Pedro chegou cansado do trabalho. Apenas tinha vontade de se jogar na cama. Eu vou para a universidade depois do almoço. Ele sabia que tinha de cumprir com suas obrigações.

    Quais são as características do discurso indireto?

    O discurso indireto tem como principais características:

    • Narração sempre realizada na 3.ª pessoa;
    • Reprodução da essência das falas das personagens feita pelas palavras do narrador;
    • Ocorre com a intervenção do narrador como intermediário entre o leitor e as personagens;
    • Após o verbo de elocução, há uma conjunção (que ou se) que separa a fala do narrador da fala da personagem;
    • É introduzido por verbos de elocução que anunciam o discurso (dizer, perguntar, responder, comentar, falar, observar, retrucar, replicar, exclamar, aconselhar, gritar, murmurar);
    • O narrador também utiliza as suas próprias palavras para reproduzir as reações e personalidade das personagens.

    Videoaulas

    Referências:

    www.normaculta.com.br/discurso-indireto/#:~:text=O%20discurso%20direto%20se%20distingue,queria%20um%20picolé%20de%20uva.

    www.infoescola.com/portugues/discurso-indireto/