O substantivo sobrecomum é um tipo de substantivo uniforme, ou seja, que apresenta somente um termo para os dois gêneros (masculino e feminino).
Ele é utilizado para nomear pessoas, por exemplo, a palavra “neném”, utilizada para os dois gêneros: a neném menino; a neném menina.
Lista de substantivos sobrecomuns
a testemunha;
o carrasco;
o algoz;
a pessoa;
o anjo;
o monstro;
a estrela de cinema;
o indivíduo;
a criança;
o ente;
a criatura;
o neném;
o ser;
o defunto;
o verdugo;
o apóstolo;
a vítima;
o cônjuge;
o ídolo;
o gênio;
Exemplos de uso dos substantivos sobrecomuns
Vítima
A vítima é um homem de trinta anos.
A vítima é uma mulher de trinta anos.
Anjo
Meu aluno é um anjo!
Minha aluna é um anjo!
Gênio
Aquele garoto é um gênio.
Aquela garota é um gênio.
Defunto
Ficou evidente que o defunto era de Bruno.
O defunto descoberto no sítio era de Joana.
A estrela (de cinema)
Arnold é uma grande estrela do cinema desde a juventude.
Angelina Jolie é uma estrela de cinema e uma mulher linda.
O membro
Julio foi membro do exército na Primeira Guerra Mundial.
Patrícia era membro do grupo de estudos em sua cidade natal.
O monstro
Naquela manhã chuvosa, Felipe parecia um monstro.
Julia estava igual um monstro após a operação.
A pessoa
Ele é a pessoa mais dócil que já conheci.
Ela é a pessoa mais agradável do trabalho.
A testemunha
Rodrigo foi testemunha do crime passional.
Cristina foi testemunha do roubo que aconteceu no banco.
Como distinguir os gêneros?
Para haver distinção de gênero com os substantivos sobrecomuns é necessário que sejam fornecidas indicações de pertencerem ao sexo masculino ou ao sexo feminino:
A vítima foi uma criança do sexo masculino.
O cônjuge do sexo feminino deu início ao processo de divórcio.
Diferença entre substantivos sobrecomuns e comuns de dois gêneros
Tanto os substantivos sobrecomuns como os substantivos comuns de dois gêneros apresentam um só gênero para o masculino e para o feminino.
A diferença é… nos substantivos sobrecomuns não há marca de distinção de gênero; nos substantivos comuns de dois gêneros a distinção de gênero é feita através de artigos (o, a, um, uma) e outros determinantes (aquele, esta, meu,…).
Substantivos sobrecomuns:
o cônjuge;
o indivíduo;
a pessoa;
o ídolo;
a testemunha;
…
Substantivos comuns de dois gêneros:
o dentista – a dentista;
o colega – a colega;
o gerente – a gerente;
o jovem – a jovem;
o estudante – a estudante;
…
Diferença entre substantivos sobrecomuns e epicenos
Tanto os substantivos sobrecomuns como os substantivos epicenos apresentam um só gênero para o masculino e para o feminino, não havendo marca de distinção de gênero.
A diferença é… os substantivos sobrecomuns nomeias pessoas; os substantivos epicenos nomeiam animais.
Substantivos sobrecomuns:
a criança;
a vítima;
a criatura;
o defunto;
o ser;
…
Substantivos epicenos:
a baleia;
a cobra;
a barata;
o boto;
o jacaré;
o polvo;
…
Exercício
(UFSC) Há substantivos que têm um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos. Uma das alternativas seguintes constituída de três substantivos desta espécie é:
a) A criança, a vítima, o selvagem. b) A criança, a testemunha, o agente. c) A vítima, a jovem, o parente. d) A criança, a vítima, o cônjuge. e) A testemunha, a patroa, o mestre.
Para revelar a resposta selecione o texto a baixo que está em verde:
Alternativa d) A criança, a vítima, o cônjuge. Os substantivos da alternativa correta são substantivos sobrecomuns, em que uma palavra é utilizada para os dois gêneros.
Videoaulas
Substantivo Sobrecomum
Substantivo comum de dois gêneros, sobrecomum e epiceno
Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos de composição:
composição por justaposição;
composição por aglutinação.
Justaposição
Justaposição é o processo que ocorre quando os elementos ou palavras estão lado a lado. Estar lado a lado significa que, quando são unidas duas ou mais palavras ou radicais, nenhuma delas é alterada sonora ou ortograficamente. Apesar de não haver alteração nas palavras que participaram da composição, o significado da nova palavra formada é próprio.
Exemplos de palavras compostas por justaposição
mandachuva;
roda-viva;
fim de semana;
cor-de-rosa;
água-de-colônia:
arco-íris;
chapéu de chuva;
peixe-espada;
girassol;
malmequer;
segunda-feira;
cavalo-marinho;
vaivém;
paraquedas;
pontapé;
amor-perfeito;
passatempo;
pé de moleque;
guarda-roupa;
madrepérola;
bem-me-quer;
beija-flor;
couve-flor;
pé-de-meia;
guarda-chuva;
varapau.
cachorro-quente;
saca-rolhas;
Composição por Aglutinação
Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos. Exemplos:
Pernalta
Planalto
Aguardente
Embora
Videoaulas
Formação de Palavras – Composição
Composição por justaposição e aglutinação – Atualização da Aula 4 – Formação das Palavras
Palavras homônimas ou homônimos são termos que fazem parte do estudo da semântica (significado das palavras). São palavras que são pronunciadas da mesma forma (algumas vezes, a mesma grafia), mas têm significados diferentes. Existem três tipos de homônimos: homônimos perfeitos, homófonos e homógrafos. As relações de homonímia são estudadas pela semântica.
Já as palavras parônimas são muito parecidas na pronúncia e na escrita, entretanto, possuem significados diferentes.
Homônimos
As palavras homônimas são classificadas em:
Homógrafas: são palavras iguais na grafia e diferentes na pronúncia, por exemplo: colher (verbo) e colher (substantivo); jogo (substantivo) e jogo (verbo); denúncia (substantivo) e denuncia (verbo).
Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na grafia, por exemplo: concertar (harmonizar) e consertar (reparar); censo (recenseamento) e senso (juízo); acender (atear) e ascender (subir).
Perfeitas: são palavras iguaisnagrafia e iguaisnapronúncia, por exemplo: caminho (substantivo) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (advérbio de tempo); livre (adjetivo) e livre (verbo).
Homônimos perfeitos
Homônimos perfeitos são palavras que possuem a mesma grafia e o mesmo som, mas que apresentam significados diferentes.
Exemplos de homônimos
Caminho
Você sabe o caminho para a casa de Daniela? (substantivo – itinerário)
Eu caminho na trilha todos os dias durante 20 minutos. (verbo caminhar)
Cedo
Hoje eu consegui sair cedo de casa. (advérbio – com antecedência)
Cedo sempre meu banco no ônibus para pessoas grávidas e idosas. (verbo ceder)
Leve
Eu posso levar esta embalagem sozinha porque é leve. (adjetivo – com pouco peso)
Você quer que alguém leve este sofá para a sala? (verbo levar)
Morro
Os alpinistas estão escalando o morro. (monte)
Eu morro de medo de cobra! (verbo morrer)
Rio
Vamos nadar no rio? (substantivo – curso de água fluvial)
Eu rio de suas piadas porque você é engraçado! (verbo rir)
São
Depois do acidente, ele se encontra, felizmente, são e salvo! (adjetivo – com saúde)
Que horas são? (verbo ser)
Verão
Hoje começa o verão! (substantivo – estação do ano)
Eles verão o filme nacional? (verbo ver)
Palavras homófonas
Palavras homófonas, também chamadas de homófonos, são palavras que apresentam a mesma fonética, ou seja, são pronunciadas de forma igual, mas que apresentam significados e escritas diferentes.
Exemplos de homófonos
Acento/assento
A palavra estômago tem acento circunflexo. (sinal gráfico)
No trem cedi meu assento ao senhor idoso. (cadeira, lugar)
Aço/asso
Esta barra de aço é muito resistente. (liga de ferro)
Quase asso com tanto calor! (verbo assar)
Cela/sela
O bandido passará o resto de sua vida naquela cela. (pequeno compartimento)
Colocou a sela no cavalo e saiu cavalgando. (assento acolchoado)
Cento/sento
Minha prima está muito gorda, pesa cento e trinta quilos. (cem)
Eu sento aqui e fico esperando você voltar. (verbo sentar)
Cerrar/serrar
O carpinteiro vai serrar a madeira para fazer um armário. (cortar com serra)
A direção chamou o funcionário para cerrar o contrato de trabalho. (fechar, terminar)
Concerto/conserto
Os concertos da Lady Gaga estão sempre lotados. (espetáculo musical)
O conserto da televisão ficou caríssimo! (reparação)
Cozer/coser
Minha avó coseu minha roupa ontem. (costurar)
A mãe cozeu as cebolas para o almoço. (cozinhar)
Sena/cena
Você sabe os números sorteados na sena? (lotaria)
A cena do crime foi investigada pelos especialistas. (cenário)
Senso/censo
Adoro seu senso de humor! (sentido)
Com base no censo poderemos verificar a média de idade da população brasileira. (levantamento estatístico)
Sessão/seção/cessão
Você quer ir comigo ao cinema ver o filme da sessão das dez horas? (reunião, apresentação)
Não sei qual a minha seção eleitoral. (divisão, repartição)
O paciente permitiu a cessão de seus órgãos internos para transplantes e estudo. (cedência)
Trás/traz
Quando ele a chamou, ela olhou para trás. (local posterior)
Não se preocupem, ele traz o material. (verbo trazer)
Vaso/vazo
Coloque este material naquele vaso e continue a trabalhar. (recipiente)
Eu vazo a água no fim do dia e amanhã damos uma limpeza na piscina. (deixar sair)
Palavras homógrafas
Palavras homógrafas, também chamadas de homógrafos, são palavras que apresentam a mesma grafia, ou seja, são escritas de forma igual, mas que apresentam significados e pronúncias diferentes.
Exemplos de homógrafos
Acerto
O presidente discursou com muito acerto. (substantivo – correção)
Eu nunca acerto nas respostas deste teste. (verbo acertar)
Almoço
O almoço de domingo estava delicioso! (substantivo – refeição)
Hoje eu almoço com você. (verbo almoçar)
Colher
Preciso de uma colher para misturar o arroz. (substantivo – utensílio de mesa)
Pare de colher as uvas, ainda estão verdes! (verbo colher)
Começo
Apenas li o começo do artigo porque depois adormeci. (substantivo – início)
Eu começo este trabalho agora, mas só termino amanhã. (verbo começar)
Coro
O coro da igreja cantou lindamente na missa do galo. (substantivo – cantores)
Eu coro sempre que penso neste assunto porque sou tímida. (verbo corar)
Gelo
Você tem mais gelo para o suco? (substantivo – água em estado sólido)
Eu gelo só de pensar nesse filme! (verbo gelar)
Gosto
Seu gosto, às vezes, é duvidoso! (substantivo – preferência)
Eu gosto muito de viajar e conhecer o mundo! (verbo gostar)
Jogo
Você gosta desse jogo de computador? (substantivo – divertimento)
Eu jogo futebol todas as semanas com meu irmão. (verbo jogar)
Molho
Já fiz o molho branco da lasanha! (substantivo – caldo)
Eu me molho sempre que lava louça. (verbo molhar)
Olho
Ele é um moreno de olho verde encantador. (substantivo – vista)
Eu sempre olho pela janela na hora de meu filho voltar da escola. (verbo olhar)
Parônimos
Os parônimos são as palavras que se assemelham na grafia e na pronúncia, entretanto, diferem no sentido.
Confira alguns exemplos de palavras parônimas:
Absolver (perdoar) e absorver (aspirar)
Apóstrofe (figura de linguagem) e apóstrofo (sinal gráfico)
Aprender (tomar conhecimento) e apreender (capturar)
Cavaleiro (que cavalga) e cavalheiro (homem gentil)
Comprimento (extensão) e cumprimento (saudação)
Coro (música) e couro (pele animal)
Delatar (denunciar) e Dilatar (alargar)
Descrição (ato de descrever) e discrição (prudência)
Despensa (local onde se guardam alimentos) e dispensa (ato de dispensar)
Docente (relativo a professores) e discente (relativo a alunos)
Emigrar (deixar um país) e imigrar (entrar num país)
Eminente (elevado) e iminente (prestes a ocorrer)
Flagrante (evidente) e fragrante (perfumado)
Fluir (transcorrer, decorrer) e fruir (desfrutar)
Imergir (afundar) e emergir (vir à tona)
Inflação (alta dos preços) e infração (violação)
Infligir (aplicar pena) e infringir (violar)
Mandado (ordem judicial) e mandato (procuração)
Osso (parte do corpo) e ouço (verbo ouvir)
Peão (aquele que anda a pé, domador de cavalos) e pião (brinquedo)
Precedente (que vem antes) e procedente (proveniente de; que possui fundamento)
Palavras oxítonas são aquelas palavras que têm a última sílaba da palavra como sílaba tônica, ou seja, a última sílaba dessas palavras é pronunciada com mais força.
As palavras terminadas em r, l, z, x, i, u, im, om e um são naturalmente oxítonas, não sendo acentuadas graficamente. Apenas deverão ser escritas com acento as palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens), oi(s), eu(s), ei(s). Também as terminadas em ã(s), ão(s), ãe(s), õe(s) e nas vogais i e u quando sozinhas na última sílaba.
Lista de palavras oxítonas não acentuadas
abacaxi (a-ba-ca-xi)
abajur (a-ba-jur)
abril (a-bril)
abrir (a-brir)
aerossol (a-e-ros-sol)
aipim (ai-pim)
alecrim (a-le-crim)
algum (al-gum)
ali (a-li)
amar (a-mar)
amendoim (a-men-do-im)
amor (a-mor)
andar (an-dar)
anel (a-nel)
angu (an-gu)
animal (a-ni-mal)
anzol (an-zol)
aqui (a-qui)
arroz (ar-roz)
assim (as-sim)
atum (a-tum)
avental (a-ven-tal)
azar (a-zar)
azul (a-zul)
bambu (bam-bu)
barril (bar-ril)
batom (ba-tom)
bebum (be-bum)
belzebu (bel-ze-bu)
bisturi (bis-tu-ri)
boletim (bo-le-tim)
bombom (bom-bom)
botox (bo-tox)
Brasil (Bra-sil)
bumbum (bum-bum)
cachecol (ca-che-col)
cair (ca-ir)
caju (ca-ju)
canguru (can-gu-ru)
cantar (can-tar)
cantil (can-til)
capaz (ca-paz)
capim (ca-pim)
carmesim (car-me-sim)
carmim (car-mim)
caviar (ca-vi-ar)
cetim (ce-tim)
chafariz (cha-fa-riz)
champinhom (cham-pi-nhom)
chinfrim (chin-frim)
chuchu (chu-chu)
cicatriz (ci-ca-triz)
civil (ci-vil)
colar (co-lar)
compor (com-por)
comum (co-mum)
condor (con-dor)
coronel (co-ro-nel)
crepom (cre-pom)
cristal (cris-tal)
croqui (cro-qui)
cruel (cru-el)
cupom (cu-pom)
cupuaçu (cu-pu-a-çu)
cuscuz (cus-cuz)
dali (da-li)
daqui (da-qui)
debrum (de-brum)
dedal (de-dal)
dispor (dis-por)
dividir (di-vi-dir)
dormir (dor-mir)
duplex (du-plex)
durex (du-rex)
edredom (e-dre-dom)
eficaz (e-fi-caz)
enfim (en-fim)
estar (es-tar)
expor (ex-por)
falar (fa-lar)
farol (fa-rol)
fazer (fa-zer)
feliz (fe-liz)
feroz (fe-roz)
final (fi-nal)
folhetim (fo-lhe-tim)
frenesi (fre-ne-si)
frenesim (fre-ne-sim)
funil (fu-nil)
futebol (fu-te-bol)
fuzil (fu-zil)
garçom (gar-çom)
gergelim (ger-ge-lim)
gibi (gi-bi)
girassol (gi-ras-sol)
gravidez (gra-vi-dez)
guarani (gua-ra-ni)
guidom (gui-dom)
guri (gu-ri)
guru (gu-ru)
hangar (han-gar)
horror (hor-ror)
hotel (ho-tel)
iglu (i-glu)
imbu (im-bu)
incomum (in-co-mum)
inox (i-nox)
jabuti (ja-bu-ti)
jaez (ja-ez)
jardim (jar-dim)
jasmim (jas-mim)
javali (ja-va-li)
jejum (je-jum)
juiz (ju-iz)
jururu (ju-ru-ru)
legal (le-gal)
lençol (len-çol)
manequim (ma-ne-quim)
maracatu (ma-ra-ca-tu)
marfim (mar-fim)
marrom (mar-rom)
melhor (me-lhor)
menu (me-nu)
mexer (me-xer)
moletom (mo-le-tom)
motim (mo-tim)
motor (mo-tor)
nenhum (ne-nhum)
painel (pai-nel)
papel (pa-pel)
pastel (pas-tel)
patim (pa-tim)
paul (pa-ul)
pincel (pin-cel)
pirex (pi-rex)
piti (pi-ti)
pompom (pom-pom)
prazer (pra-zer)
pudim (pu-dim)
quadril (qua-dril)
querubim (que-ru-bim)
quindim (quin-dim)
radical (ra-di-cal)
raiz (ra-iz)
rapaz (ra-paz)
rapidez (ra-pi-dez)
roedor (ro-e-dor)
rouxinol (rou-xi-nol)
rubi (ru-bi)
ruim (ru-im)
saber (sa-ber)
saci (sa-ci)
sagui (sa-gui)
sair (sa-ir)
selim (se-lim)
senhor (se-nhor)
social (so-ci-al)
surdez (sur-dez)
sururu (su-ru-ru)
sutil (su-til)
tabu (ta-bu)
talvez (tal-vez)
tenaz (te-naz)
timidez (ti-mi-dez)
trampolim (tram-po-lim)
tremor (tre-mor)
tupi (tu-pi)
ultrassom (ul-tras-som)
unissex (u-nis-sex)
urubu (u-ru-bu)
varal (va-ral)
veloz (ve-loz)
verniz (ver-niz)
voraz (vo-raz)
xadrez (xa-drez)
xampu (xam-pu)
xerox (xe-rox)
zepelim (ze-pe-lim)
zunzum (zun-zum)
Lista de palavras oxítonas acentuadas
acarajé
aerossóis
afã
alemães
alguém
aliás
além
amanhã
amém
ananás
anzóis
anéis
após
aquém
armazém
avelã
avó
açaí
baobá
baú
bebê
beleléu
bemóis
bibelô
bidê
bisavô
boné
botões
brechó
bufê
buquê
cafuné
café
cajá
cambuí
camelô
caminhões
capitães
capô
carajá
carretéis
carrosséis
caubói
chalé
chaminé
chapéu
chimpanzé
cipó
clichê
cocô
colesteróis
comitê
complô
coração
cortês
crachá
crochê
cruéis
daí
decibéis
dendê
desdém
diversão
divã
dodói
dominó
eleições
escarcéu
espanhóis
esquimó
exceção
faraó
filé
filó
fiéis
fogaréu
forró
futebóis
galã
girassóis
gratidão
grená
guaraná
guarda-sóis
harém
herói
hortelã
hotéis
ilhéu
infiéis
informação
inglês
ipê
ipê
jacaré
jaú
jiló
ladrão
lençóis
leões
limão
lição
mamãe
maná
mané
maracujá
maré
matinê
mausoléu
maçã
metrô
mocotó
motivação
mundaréu
neném
nenê
ninguém
olá
opinião
oxalá
paixão
paletó
papéis
parabéns
pastéis
picolé
pontapé
português
porém
povaréu
purê
quiproquó
quiuí
quiçá
ralé
rapé
razão
recém
reflexões
refém
robô
rouxinóis
sabiá
sabiá
sapé
sofá
sutiã
sóis
talismã
tamanduá
também
tantã
tarô
tatuí
tobogã
tonéis
trenó
troféu
tubarões
turnê
urinóis
uruçuí
vaivém
vinténs
você
vulcão
Regra de acentuação das oxítonas
As palavras oxítonas que são acentuadas graficamente respeitam as seguintes regras:
1. Palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s)
Acentuação de formas verbais oxítonas com pronomes enclíticos
São acentuadas graficamente as formas verbais oxítonas terminadas em -a, -e, -o tônicos ligados às formas pronominais enclíticas -lo, -la, -los, -las.
Formas verbais terminadas em -a
Formas verbais terminadas em -e
Formas verbais terminadas em -o
conservá-lo; prepará-lo; acariciá-lo.
vendê-lo; dizê-lo; fazê-lo.
pô-lo; repô-lo; dispô-lo.
Quando terminadas em i, apenas são acentuadas graficamente se a vogal i fizer parte de um hiato, não sendo acentuadas se o i estiver numa sílaba com uma consoante.
Formas verbais terminadas em i com hiato
Formas verbais terminadas em i
possuí-lo; substituí-lo; atraí-lo.
dividi-lo; garanti-lo; abri-lo.
Oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas
Quando classificamos as palavras quanto à posição da sílaba tônica, além de oxítonas, as palavras podem ser também classificadas de paroxítonas e proparoxítonas.
Nas palavras proparoxítonas, a sílaba tônica é a antepenúltima:
lúdico (lú-di-co);
fantástico (fan-tás-ti-co);
mágico (má-gi-co).
Nas palavras paroxítonas, a sílaba tônica é a penúltima:
curiosidade (cu-ri-o-si-da-de);
presentes (pre-sen-tes);
repórter (re-pór-ter).
Nas palavras oxítonas, a sílaba tônica é a última:
O acento circunflexo é um tipo de notação léxica utilizado nas vogais tônicas semifechadas: “a”, “e” e “o”. O acento circunflexo é representado graficamente pelo “chapeuzinho” [^].
Regras e usos
O acento circunflexo é geralmente usado nas vogais fechadas â, ê e ô e nas vogais nasais que aparecem nos dígrafos âm, ân, êm, ên, ôm e ôn.
Lista de palavras com acento circunflexo
abdômen
abrangência
abscôndito
abstinência
abstêmio
absência
abundância
acadêmia
acadêmico
achômetro
acrimônia
acrônico
acrônimo
aderência
adimplência
adjacência
adjacências
adolescência
advertência
adâmico
aferência
afluência
afônico
agogô
agrônomo
agência
agônico
alfândega
aljôfar
alocêntrico
alternância
alô
Amazônia
amazônida
ambivalência
ambiência
ambulância
amor cortês
amor platônico
amêndoa
anacrônico
anatômico
anemômetro
anidrâmnio
ansiogênico
antagônico
antecedência
antecâmara
anti-higiênico
antifônico
antigênico
antinômico
antropocêntrico
antropônimo
antônimo
anuência
anuênio
anêmico
anêmona
anômalo
anômico
anônimo
aparência
apetência
apofântico
apêndice
aquiescência
ardência
arerê
argênteo
arnês
arquitetônica
arquitetônico
arrogância
ascendência
assistência
assonância
astronômico
astrônomo
astênico
ateliê
atlântico
atotô
atômico
atônico
atônito
audiência
ausência
autocomplacência
autoindulgência
autonômico
autossuficiência
autêntica
autêntico
autômato
autônoma
autônomo
auê
avô
axiônimo
azêmola
babilônia
balsâmico
bambolê
bangalô
barômetro
bebê
beligerância
beneficência
benemerência
benevolência
bibelô
bilboquê
binômio
bisavô
bistrô
biênio
biônica
biônico
blasfêmia
borderô
bordô
borocoxô
botânica
botânico
boêmia
boêmio
brevê
britânico
brânquia
bufê
buquê
burguês
bêbado
bêbedo
bênção
bênçãos
bônus
cadê
cadência
camponês
canjerê
canônico
capô
carnê
carência
catatônico
cateretê
caxinguelê
cedê
cedência
cerimônia
cerâmica
chinês
circunferência
circunstância
cisgênero
cizânia
ciência
clarividência
clemência
clichê
coalescência
cocô
coerência
coetâneo
coexistência
coincidência
coletânea
colônia
comitê
comparência
competência
complacência
complô
compêndio
concomitância
concordância
concorrência
concupiscência
concêntrico
condescendência
condolência
condolências
condômino
conferência
confidência
confluência
congruência
congênere
congênito
conhecê
conivência
consciência
consentâneo
consequência
consistência
consonância
constância
contemporânea
contemporâneo
conterrâneo
contingência
continência
contundência
contêiner
convalescência
conveniência
convergência
convivência
convênio
corpulência
correspondência
cortês
cosmogênese
credência
criminogênese
cristocêntrico
crisântemo
cronômetro
crupiê
crânio
crônica
crônico
culminância
cutânea
cutâneo
câimbra
câmara
câmbio
câmera
câncer
cândida
cândido
cânfora
cânhamo
cânon
cânone
cântaro
cântico
cânula
cênico
cêntrico
cêntuplo
côdea
cômica
cômico
cômoda
cômodo
cômoro
cômputo
côncavo
cônego
côngruo
cônica
cônico
cônjuge
cônjuge virago
cônscio
cônsul
côrte
côvado
daltônico
debênture
decadência
decorrência
decência
decêndio
decênio
deferência
deficiência
degenerescência
degradê
deiscência
delinquência
deliquescência
demência
demônia
demônio
dendê
dependência
deprê
descendência
desconfiômetro
descortês
deselegância
desimportância
desinteligência
desinência
desistência
desobediência
desânimo
deôntico
diacrônico
dicotômico
diferência
diligência
dinâmica
dinâmico
discordância
discrepância
discência
displicência
dispêndio
dissidência
dissonância
distância
divergência
diâmetro
docência
dolência
dominância
dormência
dossiê
dândi
dê
dêem
dês
econômico
ecumênico
ecônomo
edênico
edêntulo
efervescência
eficiência
efêmera
efêmero
egocêntrico
elegância
eletroeletrônico
eletrônica
eletrônico
eloquência
emergência
eminência
em sã consciência
encômio
endogâmico
endêmico
enfitêutico
entrância
epidêmico
epifenômeno
epigênese
epistêmico
epônimo
equidistância
equivalência
equânime
ergonômico
errância
errônea
errôneo
escocês
escâncara
escândalo
esplâncnico
esplêndida
esplêndido
espontânea
espontâneo
esquizofrênico
essência
estipêndio
estridência
estância
estêncil
estênico
estômago
etiopatogênico
etnocêntrico
eufêmico
eugênico
eurocêntrico
evanescência
evidência
excedência
excelência
excrescência
excêntrica
excêntrico
exigência
existência
exorbitância
experiência
extemporâneo
extravagância
exuberância
exânime
falocêntrico
falência
faraônico
farmacêutico
farândola
favônio
felô
fenômeno
feromônio
filogênese
fisionômico
fisioterapêutico
flagrância
flatulência
florescência
fluência
flâmula
forâneo
fosforescência
fotogênico
fragrância
fraudulência
freguês
frequência
frêmito
fumê
fuzuê
fâmulo
fêmea
fêmur
fênix
fôlder
fôlego
fômites
fôrma
ganância
garôa
gastronômico
geocêntrico
geoeconômico
germânico
gerência
geômetra
gigolô
girândola
glândula
grandiloquência
grânulo
grêmio
guichê
gânglio
gângster
gêmea
gêmeo
gêmeos
gênero
gêneros
gênese
gênesis
gênio
gônada
gôndola
harmônico
hedônico
hegemônico
heliocêntrico
helênico
hematogênico
hermenêutica
hermenêutico
heterogêneo
heterônimo
heterônomo
hidrogênio
hidrômetro
higiênico
hiperônimo
hipoalergênico
hipossuficiência
hispânico
histriônico
hiância
hodômetro
homocêntrico
homogêneo
homônimo
hormônio
hortênsia
iatrogênico
icônico
idêntico
idônea
idôneo
ignorância
ilê
imanência
iminência
impaciência
impedância
impenitência
impermanência
impertinência
implicância
imponência
importância
impotência
imprevidência
improcedência
imprudência
impudência
imunodeficiência
inadimplência
inadvertência
inapetência
inautêntico
incandescência
incidência
incipiência
inclemência
incoerência
incompetência
incomplacência
inconfidência
incongruência
inconsciência
inconsequência
inconsistência
inconsonância
inconstância
incontingência
incontinência
inconveniência
incumbência
incêndio
incômodo
indecência
independência
indigência
indolência
indulgência
indômito
ineficiência
inerrância
inerência
inexistência
inexperiência
inferência
influência
infringência
infâmia
infância
ingerência
inglês
ingênua
ingênuo
inidôneo
inobservância
inocência
inoperância
inorgânico
insignificância
insipiência
insistência
insolvência
insolência
instantâneo
instância
insubsistência
insuficiência
insurgência
insânia
insônia
inteligência
intendência
intercorrência
intercâmbio
interdependência
interferência
intermitência
interveniência
intolerância
intransigência
intumescência
ioiô
ipê
irrelevância
irreverência
irônico
islâmico
isonômico
jactância
japonês
jurisprudência
karaokê
lacedemônio
lacrimogêneo
lacônico
latência
a la vontê
leniência
litigância
litispendência
litorâneo
longânime
longânimo
lâmia
lâmina
lâmpada
lânguido
lêem
lôbrego
macarrônico
magnificência
magnânimo
maiêutica
maiô
maledicência
maleficência
malemolência
malevolência
malê
mangalô
manicômio
marquês
massapê
mastodôntico
matinê
matrimônio
maître
mecânica
mecânico
mediterrâneo
megalômano
melô
melômano
mendicância
mercê
mesopotâmia
messiânico
mesênquima
metiê
metrô
michê
micro-ônibus
microônibus
militância
milênio
minudência
miscelânea
mitômano
mnemônica
mnemônico
mnêmico
momentâneo
monogâmico
montês
monômio
motoneurônio
munificência
mês
nagô
namastê
negligência
nenê
neurastênico
neurociência
neurônio
nictêmero
ninfômana
nipônico
nitrogênio
noctâmbulo
nosocômio
nêmesis
nêutron
nômade
obediência
observância
obsolescência
obsolência
ocorrência
odômetro
oligofrênico
onipotência
onisciência
ontogênese
ontogênico
opulência
oquê
orgânico
oxigênio
ozônio
paciência
pandemônio
pandêmico
panorâmica
parcimônia
parâmetro
parêmia
parêntese
parônimo
patognomônico
patogênese
patogênico
patrimônio
pavês
pedrês
pendência
pendências
penitência
percutâneo
permanência
perseverância
persistência
pertinência
perônio
pestilência
petulância
peônia
pierrô
pincenê
piogênico
pirrônico
pirâmide
pivô
plaquê
platô
platônico
plêiade
policêntrico
polifônico
poligâmico
polissêmico
polêmica
polêmico
ponto de referência
pornô
por quê
porquê
português
potência
precedência
predominância
preeminência
preferência
pregnância
premência
preponderância
prepotência
presciência
presidência
prevalência
previdência
prevêem
preâmbulo
primogênito
privê
procedência
procidência
procônsul
prodrômico
proeminência
proficiência
progênie
prolegômenos
propedêutica
propedêutico
proscênio
protuberância
proveniência
providência
providências
proêmio
prudência
prêmio
pseudônimo
psicogênico
psicoterapêutico
pulôver
pungência
pusilânime
pâncreas
pândega
pândego
pânico
pântano
pênalti
pêndulo
pênis
pênsil
pêsames
pêssego
pô
pôde
pônei
pôr
pôr do sol
pôster
querência
quilômetro
quinquênio
quintessência
quântico
quê
radiolucência
randômico
recalcitrância
recorrência
recrudescência
recâmara
recôncavo
recôndito
redundância
reentrância
referência
referências
regência
reincidência
relevância
relutância
relâmpago
relê
remanescência
reminiscência
renitência
repugnância
residência
resiliência
resistência
ressonância
ressurgência
reticência
reticências
retângulo
reverência
revivescência
rizotônico
robô
rolê
romântico
rutilância
rês
sachê
saci-pererê
saliência
salomônico
sapiência
sardônica
sardônico
saruê
satânico
seminômade
semântica
semântico
senescência
sequência
serôdio
siamês
sicômoro
significância
silêncio
simultâneo
sincrônico
sindicância
sinfônico
sinônimo
sistêmico
sobrevivência
socioeconômico
sofrência
solvência
sonolência
sonâmbulo
subcutâneo
subgênero
subserviência
subsistência
substância
subterrâneo
sucedâneo
sucumbência
suficiência
supedâneo
superintendência
superpotência
supersônico
superveniência
suplência
sustância
sândalo
sânscrito
sê
sêmen
sêneca
sênio
sênior
sêxtuplo
sôfrego
tangência
taxonômico
tectônica
telefônico
tendência
tensiômetro
tenência
teocêntrico
terapêutica
terapêutico
termômetro
tevê
tirânico
titânico
tolerância
topônimo
toxicômano
trabalhador autônomo
tragicômico
transamazônico
transatlântico
transcendência
transferência
transgênero
transgênico
transigência
transoceânico
transparência
transumância
trinômio
triângulo
triênio
truculência
trâmite
trâmites
trânsito
trêfego
trêmulo
três
três-quartos
trôpego
tungstênio
turbulência
turgência
turnê
tântrico
tê
têm
têmpera
têmpora
têmporas
tênis
tênsil
tênue
têxtil
tô
tônica
tônico
tônus
unigênito
unânime
urgência
vacância
valência
valências
veemência
vergôntea
videoconferência
vidência
vigilância
vigência
vilipêndio
violência
virulência
vivência
você
vosmecê
vosmicê
vossemecê
vovô
vândalo
vê
vêem
vêm
vênia
vô
vômito
vôngole
zabelê
zênite
zônula
âmago
âmbar
âmbito
âncora
ânfora
ângulo
ânimo
ânsia
ânus
êmbolo
êmese
êmulo
ênclise
ênfase
êxito
êxodo
êxtase
ômega
ônibus
ônix
ôntico
ônus
Exemplos com acento circunflexo
Veja a seguir as situações onde o acento circunflexo é empregado:
Palavras oxítonas que possuem acento circunflexo
Você;
Purê;
Crochê;
Bambolê;
Metrô;
Complô;
Camelô;
Judô;
Palavras paroxítonas que possuem acento circunflexo
Âmbar;
Cânon;
Câncer;
Têxtil;
Fênix;
Tênis;
Bônus;
Cônsul;
Ônix;
Palavras proparoxítonas que possuem acento circunflexo
Ângulo;
Dinâmico;
Ambulância;
Lâmpada;
Sonâmbulo;
Acadêmico;
Gênero;
Efêmero;
Ônibus;
Estômago;
Trôpego;
Novo acordo ortográfico e o acento circunflexo
De acordo com as regras de acentuação do atual acordo ortográfico, diversos acentos circunflexos foram abolidos.
Supressão do acento circunflexo
Foi abolido o acento circunflexo nos ditongos oo e ee nas palavras paroxítonas.
ôo antes do acordo:
abençôo;
perdôo;
vôo;
magôo;
enjôo;
..
oo depois do acordo:
abençoo;
perdoo;
voo;
magoo;
enjoo;
…
êe antes do acordo:
eles dêem;
eles crêem;
eles lêem;
eles vêem;
…
ee depois do acordo:
eles deem;
eles creem;
eles leem;
eles;
veem;
…
Foi abolido o acento circunflexo diferencial em palavras paroxítonas homógrafas de outras não acentuadas.
antes do acordo:
pelo;
pêra.
depois do acordo:
pelo;
pera.
Acento circunflexo como acento diferencial
Embora alguns acentos diferenciais tenham sido abolidos com as alterações trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico, alguns deverão ser mantidos.
Pôr O acento circunflexo existente no verbo pôr deverá ser mantido para o diferenciar da preposição por. Exemplo: Ele vai pôr a prateleira por baixo do quadro.
Pôde O acento circunflexo existente na forma conjugada pôde deverá ser mantido para a diferenciar da forma conjugada pode. Exemplo: Ontem ela não pôde sair, mas hoje já pode.
Dupla grafia: acento circunflexo ou agudo
O Novo Acordo Ortográfico possibilita a existência da dupla grafia de várias palavras, admitindo tanto o acento circunflexo como o acento agudo. A forma com o acento circunflexo é a utilizada no português do Brasil e a forma com o acento agudo é a usada no português de Portugal.
Exemplos com acento agudo e circunflexo:
bebê ou bebé;
purê ou puré;
fênix ou fénix;
fêmur ou fémur;
bônus ou bónus;
sinônimo ou sinónimo;
fenômeno ou fenómeno;
gênero ou género;
…
Circunflexo e os verbos ter e vir
Na 3° pessoa do singular os verbos ter e vir são conjugados sem acento, já a 3° pessoa do plural usa-se o circunflexo. • Ele tem – eles têm;• Ele vem – eles vêm. Os verbos derivados dos verbos ter e vir são conjugados com acento agudo na 3° pessoa do singular e com circunflexo na 3° pessoa do plural: • Ele mantém – eles mantêm;• Ele retém – eles retêm;• Ele contém – eles contêm;• Ele convém – eles convêm;• Ele advém – eles advêm.
Diferenciação entre palavras com e sem acento circunflexo
Negligência x negligencia
Um bom aluno não demonstra negligência no cumprimento de seu trabalho.
Aquele aluno negligencia os estudos.
Influência x influencia
Aquela menina é uma má influência para minha filha.
A lua influencia as marés, as gravidezes, os partos e até o crescimento dos cabelos.
Epifânia x epifania
Sua madrinha Epifânia ligou para te convidar.
Foi nesse dia que eu tive uma epifania e passei a entender o que estava realmente acontecendo.
Videoaulas
ACENTO AGUDO E CIRCUNFLEXO [Veja como é fácil de aprender] [Prof. Alda]
Na língua portuguesa existem diversas palavras com RR. Quando a pronúncia de uma palavra possui um som “r” forte e prolongado em algum lugar no meio da palavra, e este está entre duas vogais, é necessário duplicar a consonante, formando uma palavra com rr.
Quando a palavra tem um som fraco, mesmo empregada entre duas vogais, ela só registra um R.
R e RR
De acordo com a fonética da língua portuguesa, a consoante R pode ser dita com vibração mais forte e longa, como em horrível, sorriso e errado, ou com vibração mais fraca e curta, como em áspero, caro e carinho.
Assume sempre uma pronúncia forte no início das palavras (roupa, rato, ridículo, ralo, relevo, Rita) e quando aparece duplicada entre duas vogais (carro, terra, morro, serra, berro, barriga).
Assume uma pronúncia fraca quando aparece sozinha entre duas vogais no meio das palavras (cara, nora, loira, hora, duro, raro).
Confira a diferenciação entre som forte (rr) e som fraco (r):
Carro e caro
O carro é novo. (automóvel)
Este vestido está muito caro. (dispendioso)
Arranha e aranha
A unha comprida arranha! (verbo arranhar)
A aranha subiu pela parede. (aracnídeo)
Carrinho e carinho
O menino estava brincando com um carrinho. (brinquedo)
É sempre bom receber um carinho! (carícia)
Morro e moro
Há um enorme morro pela trilha. (pequeno monte)
Eu não morro de tristeza. (verbo morrer)
Eu moro em uma cidade do interior. (verbo morar)
Corro e coro
Eu corro em alta velocidade. (verbo correr)
Meu filho canta no coro da igreja. (coral)
Eu coro sempre que a vejo. (verbo corar)
Murro e muro
Quase dei um murro em uma parede! (soco)
Estão construindo o muro da casa. (parede que cerca)
Erra e era
O ser humano erra! (verbo errar)
Naquela festa eu era a atração. (verbo ser)
Estamos estudando a Era Paleozoica. (época)
Sarro e saro
Nunca tire sarro dos seus amigos. (zombar)
Não se preocupe que eu saro rápido! (verbo sarar)
Forro e foro
O forro do sofá está rasgado. (revestimento)
Eu forro o vestido amanhã. (verbo forrar)
Esta situação será analisada pelo foro jurídico. (justiça)
Forra e fora
A costureira forra o vestido. (verbo forrar)
Ele prometeu ir à forra de quem o tinha maltratado. (vingança)
O acento agudo (´) (Graficamente representado por um traço oblíquo para a direita) é um sinal gráfico utilizado em todas as vogais da língua: a, e, i, o, u.
Eles marcam a sílaba tônica (mais forte) de uma palavra e, portanto, são utilizados nas vogais abertas e semiabertas. Como em: pé, máquina e revólver. É o acento mais utilizado na língua portuguesa.
Regras
O acento agudo é utilizado:
Nas vogais tônicas abertas e semiabertas “a”, “e” e “o”, por exemplo:
O grafema x pode representar diversos sons (também chamados de fonemas).
O x pode ser lido com som de ch, s, z, cs e ss. Pode também não assumir valor fonético, não representando qualquer som.
Confira uma lista de palavras onde o X aparece com som de CS
maxilar;
flexão;
conexão;
complexo;
nexo;
axila;
fluxo;
tóxico;
fixo;
léxico;
convexo;
intoxicação;
toxina;
sexagésimo;
asfixia;
látex;
reflexão;
conexão;
reflexo
óxido;
boxe;
oxigênio;
anexo;
clímax;
êxtase;
conexo;
Quando a consoante x assume o som cs, ocorre um encontro consonantal fonético (também chamado de dífono), dado que um só grafema (x) corresponde a dois fonemas consonantais (cs).
A Rima é um recurso estilístico muito utilizado nos textos poéticos, sobretudo na poesia, a qual proporciona sonoridade, ritmo e musicalidade.
Na poesia, as rimas se caracterizam pela repetição de sons no final de dois ou mais versos, conferindo musicalidade ao poema. As rimas podem ser classificadas quanto à fonética, quanto ao valor, quanto à acentuação e quanto à posição no verso e na estrofe.
No primeiro caso (fonética), existem dois tipos:
Rima perfeita ou consoante: em que há correspondência total de sons, ex.: cantado/falado.
Rima imperfeita: em que há correspondência parcial dos sons. Pode ser: assonante (em que há apenas repetição dos sons vocálicos, ex.: boca/moça) ou aliterante (em que há apenas repetição dos sons consonantais, ex.: faz/fez).
No segundo caso (valor), existem três tipos:
Rima pobre: com palavras pertencentes à mesma classe gramatical, ex.: gato/rato).
Rima rica: com palavras pertencentes a classes gramaticais diferentes, ex.: manhã/vã.
Rima rara ou preciosa: com terminações incomuns, ex.: mandala/dá-la.
No terceiro caso (acentuação), existem três tipos:
Rima aguda ou masculina: entre palavras oxítonas: coração/intenção.
Rima grave ou feminina: entre palavras paroxítonas, ex.: adoro/moro.
Rima esdrúxula: entre palavras proparoxítonas: gênero/efêmero.
No quarto caso (posição no verso), existem dois tipos:
Rima externa: ocorre no fim do verso, ex.: “E em louvor hei de espalhar meu canto / E rir meu riso e derramar meu pranto” (Vinícius de Moraes);
Rima interna: que ocorre no interior do verso, ex.: “A bela bola do Raul / Bola amarela” (Cecília Meireles).
No quinto caso (posição na estrofe), existem seis tipos:
Rimas alternadas ou cruzadas: combinam-se seguindo o esquema ABAB, ex.: “O meu amor não tem / importância nenhuma. Não tem o peso nem de uma rosa de espuma!” (Cecília Meireles).
Rimas emparelhadas ou paralelas: combinam-se de duas em duas, seguindo o esquema AABB, ex.: “Vagueio campos noturnos / Muros soturnos / Paredes de solidão / Sufocam minha canção” (Ferreira Gullar).
Rimas interpoladas ou intercaladas: combinam-se em ordem oposta a anterior, com esquema ABBA, ex.: “De tudo, ao meu amor serei atento / Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto / Que mesmo em face do maior encanto / Dele se encante mais meu pensamento” (Vinícius de Moraes).
Rimas encadeadas: as palavras se situam no fim de um verso e no meio de outro, ex.: “Salve Bandeira do Brasil querida / Toda tecida de esperança e luz / Pálio sagrado sobre o qual palpita / A alma bendita do país da Cruz” (Francisco de Aquino Correia).
Rimas mistas ou misturadas: quando apresentam posições diversas sem seguir necessariamente um padrão, ex.: “Vou-me embora pra Pasárgada / Aqui eu não sou feliz / Lá a existência é uma aventura / De tal modo inconsequente / Que Joana a Louca de Espanha / Rainha e falsa demente / Vem a ser contraparente / Da nora que nunca tive” (Manuel Bandeira).
Versos brancos ou soltos: nos quais não há rima, ex.: “Uma palavra caída das montanhas dos instantes / desmancha todos os mares / e une as terras mais distantes…” (Cecília Meireles).
Observe as rimas dos seguintes poemas:
Relíquia íntima
Ilustríssimo, caro e velho amigo, Saberás que, por um motivo urgente Na quinta-feira, nove do corrente, Preciso muito de falar contigo.
(Machado de Assis)
…………………………………………
Desencanto
Eu faço versos como quem chora De desalento… de desencanto… Fecha o meu livro, se por agora Não tens motivo nenhum de pranto.
(Manuel Bandeira)
É possível notar que as combinações rímicas, isto é, de rimas são diferentes entre os poemas acima. No poema de Machado de Assis, há a combinação rímica do primeiro verso com o quarto verso, e do segundo com o terceiro verso. Já no poema de Manuel Bandeira, as rimas aparecem alternadas na estrutura da estrofe.
Veja a seguir a denominação das combinações rímicas existentes.
a) Rimas emparelhadas:quando se sucedem de duas a duas (AABB).
Vagueio campos noturnos (A) Muros soturnos(A) paredes de solidão (B) sufocam minha canção (B)
(Ferreira Gullar)
b) Rimas alternadas: quando, de um lado, rimam os versos ímpares (o primeiro com o terceiro, etc.) e, de outro, os versos pares (ABAB).
Minha desgraça, não, não é ser poeta, (A) Nem na terra de amor não ter um eco, (B) É meu anjo de Deus, o meu planeta(A) Tratar-me como trata-se um boneco(B)
(Álvares de Azevedo)
c) Rimas opostas ou interpoladas: quando o primeiro verso rima com o quarto, e o segundo, com o terceiro verso (ABBA).
Relíquia íntima
Ilustríssimo, caro e velho amigo, (A) Saberás que, por um motivo urgente, (B) Na quinta-feira, nove do corrente, (B) Preciso muito de falar contigo. (A)
(Machado de Assis)
d) Rimas encadeadas: quando o primeiro verso rima com o terceiro; o segundo com o quarto e com o sexto; o quinto com o sétimo e o nono, e assim por diante.
Uma Criatura
Sei de uma criatura antiga e formidável, Que a si mesma devora os membros e as entranhas, Com a sofreguidão da fome insaciável.
Habita juntamente os vales e as montanhas; E no mar, que se rasga, à maneira do abismo, Espreguiça-se toda em convulsões estranhas.
Traz impresso na fronte o obscuro despotismo; Cada olhar que despede, acerbo e mavioso, Parece uma expansão de amor e egoísmo.
(Machado de Assis)
Palavras que rimam
Amor: flor, calor, beija-flor
Vida: ida, cingida, colhida
Coração: grão, benção, missão
Mundo: fecundo, profundo, contudo
Você: bebê, entrevê, glacê
Feliz: bendiz, ouvis, aprendiz
Sol: farol, girassol, rouxinol
Alegria: guia, crescia, colhia
Amizade: bondade, saudade, vontade
Videoaulas
Reconhecimento de Rimas – Literatura – Pedro Gonzaga – Instantâneo
Substantivo Concreto é um tipo de substantivo que designa seres ou objetos reais. Representa seres com existência própria (casa, cadeira, cachorro, mulher, banana) que existem independentemente de outros seres.
Substantivo Concreto e Abstrato
Ao contrário dos substantivos concretos, o substantivo abstrato é um tipo de substantivo que depende de outro para se manifestar.
Os substantivos abstratos são termos que nomeiam ações, estados e qualidades, os quais necessitam estar atribuídos à outros, por exemplo: felicidade e beleza.
Substantivos que são concretos ou abstratos conforme o uso
Atualmente é defendida a existência de diferentes graus de concretude e abstração, alterando a anterior ideia de oposição entre substantivos concretos e abstratos. Mediante o contexto frásico em que estão inseridos, os substantivos podem ser mais ou menos concretos ou abstratos.
Imagem pode ser um substantivo concreto: A imagem do leão será emoldurada. (objeto = concreto)
Imagem também pode ser um substantivo abstrato: Qual a imagem que você tem dela? (noção = abstrato)
Exemplos de substantivos concretos
Objetos:
mesa;
tapete;
colher;
televisão;
celular;
livro;
lápis;
escova;
escada;
prato.
Animais:
cachorro;
gato;
pássaro;
cobra;
tartaruga;
peixe;
leão;
borboleta;
coelho;
onça.
Frutas:
banana;
uva;
maracujá;
goiaba;
laranja;
abacaxi;
morango;
maçã;
tangerina;
melão.
Plantas:
samambaia;
capim;
ipê;
girassol;
macieira;
erva-mate;
margarida;
cacto;
carnaúba;
jabotá.
Pessoas:
mãe;
pai;
homem;
mulher;
Paula;
Rodrigo;
médica;
funcionário;
motorista;
professora.
Lugares:
praia;
jardim;
feira;
cinema;
Brasil;
Rio de Janeiro;
Copacabana;
Acre;
África;
Marte.
Fenômenos:
noite;
dia;
chuva;
sol;
vento;
brisa;
trovoada;
neve.
Seres imaginários:
fada;
bruxa;
diabo;
duende;
sereia;
lobisomem;
saci-pererê;
unicórnio;
vampiro;
fantasma.
Videoaulas
SUBSTANTIVO CONCRETO E ABSTRATO (Aprenda agora mesmo) [Prof. Alda]
O substantivo abstrato é um tipo de substantivo que designa seres sem existência própria, que dependem de outros seres para existirem (qualidade, sentimento, estado, ação e conceito).
Exemplos de substantivos abstratos
Qualidades:
honestidade;
bondade;
beleza;
educação;
feiura;
maldade;
crueldade;
amabilidade;
integridade;
seriedade.
Noções:
tamanho;
peso;
altura;
cor;
grandeza;
dimensão;
comprimento;
grossura;
porte;
espessura.
Estados:
velhice;
infância;
pobreza;
riqueza;
doença;
cansaço;
ilusão;
delírio;
confusão;
decepção.
Ações:
arrumação;
viagem;
crescimento;
compra;
corrida;
utilização;
organização;
investimento;
movimento;
giro.
Sentimentos:
saudade;
amor;
alegria;
tristeza;
raiva;
orgulho;
inveja;
vergonha;
desconfiança;
culpa.
Sensações:
fome;
sede;
calor;
frio;
enjoo;
incômodo;
bem-estar.
Substantivos Concretos e Abstratos
Os substantivos concretos definem os seres que possuem existência própria e não são dependentes de outros. Eles indicam seres do mundo real e fictícios, e nomeia pessoas, objetos, lugares, animais e outros.
Normalmente, o substantivo abstrato é visto como o contrário do substantivo concreto. Entretanto, o pensamento de oposição está sendo trocado por uma concepção que defende a presença de diversos graus de concretude e abstração.
Dessa forma, alguns substantivos podem ser concretos ou abstratos a depender do contexto.
Qual a imagem que você tem do seu chefe? (noção – abstrato)
A imagem do artista será emoldurada. (objeto – concreto)
O adjunto adverbial é o termo que se refere ao verbo, ao adjetivo e ao advérbio.
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio.
Classificação
Dependendo do uso, eles são classificados em diversos tipos:
Adjunto Adverbial de Modo
bem;
mal;
melhor;
pior;
assim;
diferente;
igual;
felizmente.
e quase todos terminados em “mente”
Ex: Felizmente, minha tia chegou.
Adjunto Adverbial de Tempo
hoje;
amanhã;
ontem;
cedo;
tarde;
ainda;
agora.
Ex: Ontem corremos muito.
Adjunto Adverbial de Intensidade
muito;
pouco;
mais;
menos;
bastante;
extremamente;
intensamente.
Ex: Gostamos muito do show.
Adjunto Adverbial de Negação
não;
nunca;
jamais.
Ex: Não estamos na mesma faculdade.
Adjunto Adverbial de Afirmação
sim;
certamente;
realmente.
Ex: Certamente temos muito em comum.
Adjunto Adverbial de Dúvida
talvez;
acaso;
provavelmente.
Ex: Provavelmente ela aplicará a prova.
Adjunto Adverbial de Finalidade
a fim de;
para.
Ex: Eu me esforcei para o exame.
Adjunto Adverbial de Matéria
de;
a partir de.
Ex: O album é feito de material orgânico.
Adjunto Adverbial de Lugar
aqui;
ali;
lá;
acolá;
acima;
abaixo;
embaixo;
dentro;
fora;
longe;
perto;
em cima;
em casa.
Ex: Estamos em casa.
Adjunto Adverbial de Meio
por;
a;
de;
entre.
Ex: Viajamos de ônibus.
Adjunto Adverbial de Concessão
todavia;
contudo;
se bem que;
apesar disso.
Ex: Saímos, apesar do frio.
Adjunto Adverbial de Argumento
chega de;
basta de.
Ex: Chega de conflitos.
Além disso, há os advérbios que indicam:
Companhia (Jantamos com a família);
Causa (O pássaro morreu de fome);
Assunto (eles falavam sobre você);
Instrumento (Ela se feriu com o garfo),
Fenômeno da Natureza (O Japão foi atingido por um terremoto);
Paladar (O maracujá estava azedo);
Sentimento (Natália estava triste);
Preço (Compramos a boneca por 50 reais);
Oposição (O flamengo jogará com o fluminense);
Acréscimo (Além da tristeza, sentia muita dor);
Condição (Sem aulas, não haverá prova).
Locuções Adverbiais
A locuções adverbiais são duas ou mais palavras, geralmente introduzidas por uma preposição, que correspondem a um advérbio.
Tempo: de dia, de manhã, de noite, à noite, à tarde, às vezes, por vezes, em breve, de quando em quando, de vez em quando, de tempos a tempos.
Lugar: por ali, por aqui, por dentro, por fora, por perto, à direita, à esquerda, à distância, ao lado, ao largo, em cima, de cima, de dentro, para dentro, de fora, de longe, de perto, embaixo, para onde.
Modo: à pressa, à toa, à vontade, às avessas, às claras, às direitas, às escuras, ao acaso, a sós, a custo, a torto e a direito, ao contrário, de bom grado, de cor, de má vontade, em geral, em silêncio, em vão.
Intensidade: de muito, de pouco, de todo.
Afirmação: com certeza, com efeito, de facto, na verdade, sem dúvida, claro que sim.
Negação: de maneira nenhuma, de modo algum, de forma alguma.
Dúvida: se possível, quem sabe, ao acaso.
Adjunto adverbial e adjunto adnominal
É importante não confundir o adjunto adverbial com o adjunto adnominal.
Enquanto o adjunto adverbial indica uma circunstância, o adjunto adnominal confere características e atributos a um substantivo.
Aquela menina responsável chegou cedo.
Adjunto adverbial: cedo Adjuntos adnominais: aquela e responsável
Videoaulas
ADJUNTO ADVERBIAL: APRENDA EM 7 MINUTOS – Profa. Pamba
Termos da Sintaxe – Aula 01- (Adj. Adverbial, Ad. Adnominal e Comp. Nominal) [Prof Noslen]
Preposição é toda palavra variável que conecta dois ou mais termos da oração. Uma relação de subordinação onde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro.
Em regra, na língua portuguesa, a palavra que precisa da utilização da preposição é chamada de antecedente ou regente, já a palavra introduzida é classificada como consequente ou regida.
As preposições são elementos fundamentais para a produção de textos, uma vez que elas promovem uma maior compreensão e coerência diante do que é escrito.
Sintaticamente, as preposições não exercem propriamente uma função: são consideradas conectivos, ou seja, elementos de ligação entre termos oracionais. As preposições podem introduzir:
• Complementos verbais: Obedeço “aos meus pais”. • Complementos nominais: continuo obediente “aos meus pais”. • Locuções adjetivas: É uma pessoa “de caráter”. • Locuções adverbiais: Naquele momento agi “com cuidado”. • Orações reduzidas: “Ao chegar”, foi abordado por dois ladrões.
Tipos e Exemplos de Preposições
Preposição de lugar: O carro veio de Curitiba.
Preposição de modo: Os homens eram colocados em cadeiras.
Preposição de tempo: Por quatro anos ele morou lá.
Preposição de distância: A oito quilômetros daqui passa uma estrada.
Preposição de causa: Com a seca, o boi começou a adoecer.
Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o facão.
Preposição de finalidade: A praça foi decorada para o evento.
Classificação das preposições
As preposições podem ser de dois tipos:
1. Preposição essencial: sempre funciona como preposição. Exemplo: a, ante, de, por, com, em, sob, até…
2. Preposição acidental: palavra que, além de preposição, pode assumir outras funções morfológicas. Exemplo: consoante, segundo, mediante, tirante, fora, malgrado…
Locuções prepositivas
Quando temos um grupo de palavras com valor e emprego de uma preposição, damos a esse conjunto o nome de locução prepositiva. As principais locuções prepositivas são constituídas de um advérbio ou de uma locução adverbial seguido da preposição de, a e com. Alguns exemplos de locuções prepositivas estão na tabela a seguir:
abaixo de
de acordo com
junto a
acerca de
debaixo de
junto de
acima de
de modo a
não obstante
a fim de
dentro de
para com
à frente de
diante de
por baixo de
antes de
embaixo de
por cima de
a respeito de
em cima de
por dentro de
atrás de
em frente de
por detrás de
através de
em razão de
quanto a
com respeito a
fora de
sem embargo de
Combinação, Contração e Crase
Importante notar que, algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras. Assim, quando na junção dos termos não houver perda de elementos fonéticos, teremos uma combinação, por exemplo:
ao (a + o)
aos (a + os)
aonde (a + onde
Por conseguinte, quando da junção da preposição com outra palavra houver perda fonética, teremos a chamada contração, por exemplo:
do (de + o)
dum (de + um)
desta (de + esta)
no (em + o)
neste (em + este)
nisso (em + isso)
Por fim, toda fusão de vogais idênticas forma uma crase:
à = contração da preposição a + o artigo a
àquilo = contração da preposição a + a primeira vogal do pronome aquilo.
Na língua cotidiana, falada ou escrita, aparecem as reduções pra (para a) e pro (para o). Essas palavras não pedem acento, já que se trata de palavras átonas. por exemplo:
Este é um país que vai pra frente.
Vá pra faculdade, e não pro bar!
Resumo
A preposição, apesar de não assumir uma função sintática na oração, liga os termos de uma sentença. Por isso ela é chamada de conectivo ou palavra relacional. O uso correto das preposições é muito importante para a construção de um texto coeso.
Curiosidades
A preposição ‘após’, em alguns casos, pode assumir a função de advérbio, com o sentido de atrás, depois. A expressão ‘dês’ é a mesma que ‘desde’, contudo ela acontece com pouca frequência em autores mais atuais. A expressão ‘trás’ é usada apenas em locuções adverbiais e prepositivas. Exemplo: por trás, para trás, para trás de.
Videoaulas
Interjeição, Conjunção e Preposição ♫ Paródia Show das Poderosas [Prof Noslen]
PREPOSIÇÕES | Aula de Português para concursos, vestibulares, provas, ENEM
A crase é, na língua portuguesa, a contração de duas vogais iguais (a + a, ou seja, a soma do artigo definido “a” com a preposição “a”.), sendo representada com acento grave.
Quando usar crase?
Antes de palavras femininas em construções frásicas com substantivos e adjetivos que pedem a preposição a e com verbos cuja regência é feita com a preposição a, indicando a quem algo se refere, como: agradecer a, pedir a, dedicar a,…
Aquele menino nunca está atento à aula.
Suas atitudes são idênticas às de sua prima.
Não consigo ser indiferente à falta de respeito dessa pessoa!
É importante obedecer às regras de funcionamento da faculdade.
As testemunhas assistiram à cena impávidas e serenas.
Em diversas expressões adverbiais, locuções prepositivas e locuções conjuntivas: à noite, à direita, à toa, às vezes, à deriva, às avessas, à parte, à luz, à vista, à moda de, à maneira de, à exceção de, à frente de, à custa de, à semelhança de, à medida que, à proporção que,…
Ligo-te hoje à tarde.
Ele está completamente à parte dos amigos.
A professora apenas conseguiu a promoção à custa de muito esforço.
Meu sobrinho mais novo está completamente à deriva: não estuda, não trabalha, não faz nada.
Nota: Pode ocorrer crase antes de um substantivo masculino desde que haja uma palavra feminina que se encontre subentendida, como no caso das locuções à moda de e à maneira de.
Decisões à Pedro Neves. (à maneira de Pedro Neves)
Estilo à Paulo Sousa. (à moda de Paulo Sousa)
Antes da indicação exata e determinada de horas:
Meu filho acorda todos os dias às seis da manhã.
Chegaremos a Brasília às 22h.
A missa começará à meia-noite.
Nota: Com as preposições para, desde, após e entre, não ocorre crase.
Estou esperando você desde as oito horas.
Marcaram o almoço para as três horas da tarde.
Em diversas expressões de modo ou circunstância, atuando como fator de transmissão de clareza na leitura:
Vou lavar a mão na pia.
Vou lavar à mão a roupa delicada.
Ele pôs a venda nos olhos.
Ele pôs à venda o carro.
Ela trancou a chave na gaveta.
Ela trancou à chave a porta.
Estudei a distância.
Estudei à distância.
Quando não usar crase
Antes de palavras masculinas
Pedro tem um carro a álcool.
João comprou um jipe a diesel.
Antes de verbos que não indiquem destino
Estava disposto a salvar a garota.
Passava o dia a cantar.
Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo
Falamos a ela sobre o ocorrido
Ofereceram a mim as entradas para o cinema.
Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles. Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.
Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa
Era a isso que nos referíamos.
Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata.
Casos facultativos de uso da crase
Antes de pronomes possessivos femininos:
Não dão valor à nossa missão.
ou
Não dão valor a nossa missão.
Antes de nome próprio feminino:
Fizemos referência a Marina.
ou
Fizemos referência à Marina.
José de Nicola e Ulisses Infante defendem que, nesse caso, o uso do artigo “a” é facultativo. Segundo eles, uma forma de verificar isso é substituir, na frase, o termo que exige a preposição “a” por um termo que exige outro tipo de preposição. Veja um exemplo:
Não falamos da Marina
ou
Não falamos de Marina.
Isso, de acordo com esses gramáticos, demonstra que o uso do artigo é facultativo; consequentemente, o uso da crase também.
Já Luiz Antonio Sacconi defende que só “acentuamos o ‘a’ antes de nomes de pessoas quando se tratar de indivíduo que faça parte do nosso círculo de amizades, indivíduos aos quais damos tratamento íntimo: a Marisa, a Bete, a Rosa etc. Ex.: Refiro-me à Marisa, e não à Bete”. No entanto, apesar disso, ele considera esse uso facultativo.
Antes de locuções adverbiais femininas indicativas de instrumento, em regra, não se deve utilizar a crase:
Não se pode resolver os conflitos a bala.
No entanto, muitos gramáticos entendem que o uso do acento grave, nesses casos, é facultativo:
Não se pode resolver os conflitos à bala.
Antes dos seguintes nomes de lugar: Europa, Ásia, África, França, Inglaterra, Espanha, Holanda, Escócia e Flandres. Assim:
Não podemos mais voltar à Londres.
ou
Não podemos mais voltar a Londres.
Na locução prepositiva “até a”, antes de substantivo feminino:
Chegaram até a praia e desistiram de nadar.
ou
Chegaram até à praia e desistiram de nadar.
Dicas/macetes para o uso correto da crase
O principalmacete para você descobrir se deve ou não usar a crase é substituir a palavra feminina que vem depois da possível crase por uma palavra masculina equivalente:
Eu cheguei à escola de Gustavo.
Façamos então a substituição:
Eu cheguei ao colégio de Gustavo.
Note que, ao fazer essa alteração, é possível perceber a presença do artigo definido masculino “o” antes do substantivo “colégio”, o que indica a presença do artigo definido feminino “a” antes do substantivo “escola”.
Assim, temos:
Eu cheguei a + a escola de Gustavo = Eu cheguei à escola de Gustavo.
Eu cheguei a + o colégio de Gustavo = Eu cheguei ao colégio de Gustavo.
Outro macete, semelhante ao primeiro, é substituir o artigo definido feminino “a” pelo artigo indefinido feminino “uma”. Se é possível utilizar esse segundo artigo, é porque a presença de um artigo feminino é necessária na frase:
Assisti à luta de boxe no último domingo.
Façamos a substituição:
Assisti a uma luta de boxe no último domingo.
Desse modo, temos:
Assisti a + a luta de boxe = Assisti à luta de boxe.
Assisti a + uma luta de boxe = Assisti a uma luta de boxe.
Outra maneira de ter certeza da ocorrência ou não da crase, no caso de verbos que indicam movimento, como “ir”, “chegar” etc., é substituir esses verbos por outros que indiquem procedência, como “vir”, “partir” etc., ou mesmo localização, como “estar”, “ficar” etc.:
Chegamosa Santos na manhã de sábado.
Então substituímos por:
Partimos de Santos na manhã de sábado.
E também por:
Ficamos em Santos na manhã de sábado.
Perceba que, nas duas substituições, nota-se apenas a presença de preposição, mas não de artigo. Portanto, em “Chegamos a Fortaleza na manhã de sábado”, não pode ocorrer crase.
Exercícios
Fácil, não? Agora é só praticar! Selecione a linha verde para revelar a resposta de cada questão.
1. (ESAN – Escola Superior de Administração de Negócios de São Paulo) Das frases abaixo, apenas uma está correta, quanto à crase. Assinale-a:
a) Devemos aliar a teoria à prática. b) Daqui à duas semanas ele estará de volta. c) Dia à dia, a empresa foi crescendo. d Ele parecia entregue à tristes cogitações. e) Puseram-se à discutir em voz alta.
Alternativa a: Devemos aliar a teoria à prática.
2. (FCC – Fundação Carlos Chagas) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:
a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem sequer atentar para o que está vendo. b) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do mercado por impulsos que, em sua verdade natural, façam jus à capacidade humana de sonhar. c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos. d) Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos. e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.
Alternativa e: Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.
3. (ESAF – Escola de Administração Fazendária) Assinale a frase em que o acento indicativo de crase foi empregado incorretamente:
a) Ao voltar das férias, devolverei tudo à Vossa Senhoria. b) O candidato falou às classes trabalhadoras. c) Fiquei à espera de meus amigos. d) Sua maneira de falar é semelhante à de Paulo. e) Você só poderá ser atendido às 9 horas.
Alternativa a: Ao voltar das férias, devolverei tudo à Vossa Senhoria.
Videoaulas
CRASE: USO E REGRAS | GRAMÁTICA | QUER QUE DESENHE?
Palavras proparoxítonas, ou esdrúxulas, são palavras que têm a antepenúltima sílaba da palavra como sílaba tônica, ou seja, como a sílaba que é pronunciada com maior força. Segundo as regras de acentuação do português, todas as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente.
Lista de palavras proparoxítonas
átomo (á-to-mo)
tétrico (té-tri-co)
penúltima (pe-núl-ti-ma)
ridículo (ri-dí-cu-lo)
tônica (tô-ni-ca)
incômodo (in-cô-mo-do)
cômico (cô-mi-co)
esplêndido (es-plên-di-do)
fenômeno (fe-nô-me-no)
déspota (dés-po-ta)
próspero (prós-pe-ro)
informática (in-for-má-ti-ca)
simpático (sim-pá-ti-co)
hóspede (hós-pe-de)
impávido (im-pá-vi-do)
câmara (câ-ma-ra)
quíntuplo (quín-tu-plo)
patético (pa-té-ti-co)
fantástico (fan-tás-ti-co)
sólido (só-li-do)
cântico (cân-ti-co)
síndrome (sín-dro-me)
telégrafo (te-lé-gra-fo)
época (é-po-ca)
bárbaro (bár-ba-ro)
hipótese (hi-pó-te-se)
sôfrego (sô-fre-go)
óptica (óp-ti-ca)
anônima (a-nô-ni-ma)
maníaco (ma-ní-a-co)
ginástica (gi-nás-ti-ca)
mérito (mé-ri-to)
áspero (ás-pe-ro)
intrépido (in-tré-pi-do)
inúmero (i-nú-me-ro)
econômico (e-co-nô-mi-co)
ânimo (â-ni-mo)
alcoólatra (al-co-ó-la-tra)
húngaro (hún-ga-ro)
fábula (fá-bu-la)
efêmero (e-fê-me-ro)
estático (es-tá-ti-co)
estúpido (es-tú-pi-do)
elástico (e-lás-ti-co)
fonética (fo-né-ti-ca)
estereótipo (es-te-re-ó-ti-po)
tóxico (tó-xi-co)
lástima (lás-ti-ma)
vândalo (vân-da-lo)
cálculo (cál-cu-lo)
científico (ci-en-tí-fi-co)
típico (tí-pi-co)
hipérbole (hi-pér-bo-le)
músculo (mús-cu-lo)
básico (bá-si-co)
espírito (es-pí-ri-to)
célebre (cé-le-bre)
sábado (sá-ba-do)
característica (ca-rac-te-rís-ti-ca)
tráfico (trá-fi-co)
pêssego (pês-se-go)
pântano (pân-ta-no)
mágica (má-gi-ca)
romântico (ro-mân-ti-co)
análise (a-ná-li-se)
sinônimo (si-nô-ni-mo)
círculo (cír-cu-lo)
anêmona (a-nê-mo-na)
rápido (rá-pi-do)
método (mé-to-do)
polígono (po-lí-go-no)
metrópole (me-tró-po-le)
protótipo (pro-tó-ti-po)
âncora (ân-co-ra)
dúvida (dú-vi-da)
fécula (fé-cu-la)
analógico (a-na-ló-gi-co)
médico (mé-di-co)
quilômetros (qui-lô-me-tros)
xícara (xí-ca-ra)
triângulo (tri-ân-gu-lo)
índice (ín-di-ce)
paroxítona (pa-ro-xí-to-na)
pássaro (pás-sa-ro)
ótimo (ó-ti-mo)
gênero (gê-ne-ro)
válido (vá-li-do)
munícipe (mu-ní-ci-pe)
bêbado (bê-ba-do)
maléfica (ma-lé-fi-ca)
íngreme (ín-gre-me)
público (pú-bli-co)
azáfama (a-zá-fa-ma)
tática (tá-ti-ca)
excêntrico (ex-cên-tri-co)
jurídico (ju-rí-di-co)
leucócito (leu-có-ci-to)
próxima (pró-xi-ma)
prática (prá-ti-ca)
didático (di-dá-ti-co)
dívida (dí-vi-da)
técnica (téc-ni-ca)
pânico (pâ-ni-co)
ângulo (ân-gu-lo)
enérgico (e-nér-gi-co)
ônibus (ô-ni-bus)
último (úl-ti-mo)
histórico (his-tó-ri-co)
indígena (in-dí-ge-na)
máximo (má-xi-mo)
arquétipo (ar-qué-ti-po)
idêntico (i-dên-ti-co)
nítido (ní-ti-do)
página (pá-gi-na)
binóculos (bi-nó-cu-los)
físico (fí-si-co)
lúdico (lú-di-co)
analítico (a-na-lí-ti-co)
tímido (tí-mi-do)
súbito (sú-bi-to)
trágico (trá-gi-co)
paralelepípedo (pa-ra-le-le-pí-pe-do)
acústica (a-cús-ti-ca)
harmônico (har-mô-ni-co)
fósforo (fós-fo-ro)
colérico (co-lé-ri-co)
íntegro (ín-te-gro)
rúcula (rú-cu-la)
pêndulo (pên-du-lo)
pétala (pé-ta-la)
anônimo (a-nô-ni-mo)
lâmpada (lâm-pa-da)
católico (ca-tó-li-co)
rígido (rí-gi-do)
arquipélago (ar-qui-pé-la-go)
espetáculo (es-pe-tá-cu-lo)
límpido (lím-pi-do)
uníssono (u-nís-so-no)
aborígene (a-bo-rí-ge-ne)
única (ú-ni-ca)
artístico (ar-tís-ti-co)
trôpego (trô-pe-go)
próximo (pró-xi-mo)
fôlego (fô-le-go)
exército (e-xér-ci-to)
míope (mí-o-pe)
ética (é-ti-ca)
único (ú-ni-co)
crítico (crí-ti-co)
tônico (tô-ni-co)
cromático (cro-má-ti-co)
término (tér-mi-no)
problemático (pro-ble-má-ti-co)
relâmpago (re-lâm-pa-go)
música (mú-si-ca)
gráfico (grá-fi-co)
antídoto (an-tí-do-to)
bálsamo (bál-sa-mo)
código (có-di-go)
âmbito (âm-bi-to)
trânsito (trân-si-to)
minúsculo (mi-nús-cu-lo)
ípsilon (íp-si-lon)
péssimo (pés-si-mo)
gramática (gra-má-ti-ca)
óculos (ó-cu-los)
catástrofe (ca-tás-tro-fe)
quádruplo (quá-dru-plo)
específica (es-pe-cí-fi-co)
político (po-lí-ti-co)
proparoxítona (pro-pa-ro-xí-to-na)
crítica (crí-ti-ca)
estômago (es-tô-ma-go)
líquido (lí-qui-do)
plástico (plás-ti-co)
lúcido (lú-ci-do)
príncipe (prín-ci-pe)
sílaba (sí-la-ba)
máquina (má-qui-na)
automático (au-to-má-ti-co)
poético (po-é-ti-co)
nômade (nô-ma-de)
cônjuge (côn-ju-ge)
específico (es-pe-cí-fi-co)
bússola (bús-so-la)
mecânico (me-câ-ni-co)
química (quí-mi-ca)
abóbora (a-bó-bo-ra)
cólera (có-le-ra)
ávido (á-vi-do)
oxítona (o-xí-to-na)
esdrúxula (es-drú-xu-la)
flácido (flá-ci-do)
ômega (ô-me-ga)
ácaro (á-ca-ro)
ínterim (ín-te-rim)
doméstico (do-més-ti-co)
cálice (cá-li-ce)
número (nú-me-ro)
brócolis (bró-co-lis)
parâmetro (pa-râ-me-tro)
lógico (ló-gi-co)
sátira (sá-ti-ra)
elétrico (e-lé-tri-co)
sonâmbulo (so-nâm-bu-lo)
obstáculo (obs-tá-cu-lo)
mágico (má-gi-co)
coreógrafo (co-re-ó-gra-fo)
matemática (ma-te-má-ti-ca)
propósito (pro-pó-si-to)
eletrônico (e-le-trô-ni-co)
título (tí-tu-lo)
árvore (ár-vo-re)
décimo (dé-ci-mo)
vítima (ví-ti-ma)
síntese (sín-te-se)
álibi (á-li-bi)
úlcera (úl-ce-ra)
física (fí-si-ca)
fígado (fí-ga-do)
tráfego (trá-fe-go)
dinâmico (di-nâ-mi-co)
lúcifer (lú-ci-fer)
anoréxico (a-no-ré-xi-co)
mínimo (mí-ni-mo)
êxito (ê-xi-to)
lágrima (lá-gri-ma)
úmido (ú-mi-do)
acadêmico (a-ca-dê-mi-co)
gótica (gó-ti-ca)
mácula (má-cu-la)
Proparoxítonas, paroxítonas e oxítonas
Quando classificamos as palavras quanto à posição da sílaba tônica, além de proparoxítonas, as palavras podem ser também classificadas de paroxítonas e oxítonas.
Nas palavras proparoxítonas, a sílaba tônica é a antepenúltima:
gráfico (grá-fi-co);
física (fí-si-ca);
técnica (téc-ni-ca).
Nas palavras paroxítonas, a sílaba tônica é a penúltima:
leitura (lei-tu-ra);
artista (ar-tis-ta);
repórter (re-pór-ter).
Nas palavras oxítonas, a sílaba tônica é a última:
estudar (es-tu-dar);
comitê (co-mi-tê);
boletim (bo-le-tim).
Acentuação Gráfica
Nem toda a sílaba tônica é sinalizada com acento gráfico. Acento tônico e acento gráfico são coisas diferentes e, por isso, não devem ser confundidos. Enquanto o acento gráfico é um sinal gráfico, o acento tônico marca a intensidade do som.
No caso das palavras proparoxítonas todas são acentuadas. Lembre-se: Não existem palavras proparoxítonas sem acento!
Palavras que podem ser proparoxítonas ou paroxítonas
Existem palavras que são consideradas proparoxítonas por alguns dicionários e gramáticos, mas que são consideradas paroxítonas por outros. São as palavras que terminam em -ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo.
São consideradas proparoxítonas se o encontro vocálico for pronunciado como hiato (RÁ-di-o) e paroxítonas se o encontro vocálico for pronunciado como ditongo (RÁ-dio).
Vamos considerá-las como proparoxítonas:
ambulância
angústia
ânsia
anúncio
aparência
árduo
arrogância
auxílio
benefício
calúnia
cárie
cerimônia
colégio
comércio
consciência
consequência
contágio
contrário
convívio
cópia
critério
decadência
deficiência
diário
distância
distúrbio
domínio
dúzia
edifício
eficácia
escritório
espécie
essência
estratégia
estúdio
experiência
família
farmácia
fascínio
fêmea
férias
funcionário
gênio
glória
história
horário
ignorância
império
importância
incêndio
indivíduo
infância
influência
ingênuo
início
inteligência
intempérie
laboratório
lírio
literário
mágoa
matéria
memória
miséria
mistério
múmia
necessário
negligência
negócio
notícia
obrigatório
óbvio
ócio
operário
petróleo
potência
prédio
prefácio
preferência
presídio
presságio
privilégio
próprio
provérbio
provisório
prudência
raciocínio
rádio
relatório
relógio
remédio
residência
salário
sandália
secundário
série
sério
silêncio
sítio
substância
temporário
tendência
tênue
tragédia
urgência
usuário
violência
vitória
vocabulário
Palavras proparoxítonas: diferença entre acento tônico e acento gráfico
Acento tônico é diferente de acento gráfico, então cuidado para não as confundir, mesmo as palavras proparoxítonas sendo sempre acentuadas. Acento gráfico É a marcação gráfica que gera a sílaba tônica. Caracterizam-se pelos símbolos: agudo, acento circunflexo e crase. Acento tônico É a tonicidade de uma determinada sílaba quando é pronunciada. Essa sílaba tônica independe da acentuação.
Palavras proparoxítonas e erros de prosódia
Existe uma parte da fonética que trata da acentuação tônica das palavras. Chama-se prosódia. Erros de prosódia são comuns, principalmente a transformação de palavras paroxítona em proparoxítona.
As seguintes palavras são paroxítonas, erradamente pronunciada como proparoxítonas.
rubrica (rúbrica está errado)
recorde (récorde está errado)
libido (líbido está errado)
pudico (púdico está errado)
alcoolemia (alcoolêmia está errado)
filantropo (filantropo está errado)
avaro (ávaro está errado)
Palavras proparoxítonas e dupla prosódia
Algumas palavras apresentam dupla prosódia, ou seja, apresentam dupla pronúncia e grafia, apesar de serem a mesma palavra e possuírem o mesmo significado.
Por apresentarem dupla prosódia, as seguintes palavras podem ser proparoxítonas ou paroxítonas:
acróbata (a-cró-ba-ta) e acrobata (a-cro-ba-ta);
hieróglifo (hi-e-ró-gli-fo) e hieroglifo (hi-e-ro-gli-fo);
logótipo (lo-gó-ti-po) e logotipo (lo-go-ti-po).
Videoaulas
Regras Simples da Acentuação das Palavras – PROPAROXÍTONAS
Oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas – ATUALIZAÇÃO da Aula 1 – Acentuação
ACENTUAÇÃO: OXÍTONAS, PAROXÍTONAS e PROPAROXÍTONAS || Aula de Português
As orações subordinadas substantivas são aquelas que desempenham o papel de substantivo na frase.
São orações que exercem as funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto, tendo a mesma função que um substantivo na estrutura frásica.
Elas começam, maioritariamente, com as conjunções integrantes que e se. São classificadas conforme a função sintática que exercem na oração.
Vale lembrar que as orações subordinadas são orações dependentes, uma vez que para terem o sentido completo, possuem uma relação sintática com outra.
Oração subordinada substantiva subjetiva
Exerce a função de sujeito do verbo da oração principal.
É necessário que você se apresente ao serviço amanhã.
Foi anunciado que Bruno é o vencedor do concurso.
Oração subordinada substantiva objetiva direta
As orações subordinadas substantivas objetivas diretas possuem o valor de objeto direto do verbo da oração principal.
Exemplo:
Desejo que vocês sejam felizes.
Oração principal: Desejo
Oração subordinada substantiva objetiva direta: que vocês sejam felizes.
Oração subordinada substantiva objetiva indireta
Exerce a função de objeto indireto do verbo da oração principal, sendo sempre iniciada por uma preposição.
O diretor da empresa necessita deque todos os colaboradores estejam presentes na reunião.
A professora insistiu muito emque os alunos tivessem aulas de recuperação.
Oração subordinada substantiva completiva nominal
As orações subordinadas substantivas completivas nominais possuem o valor de complemento nominal (completa o sentido do nome da oração principal), sendo sempre iniciada por uma preposição.
Exemplo:
Temos fé de que a humanidade para de destruir o planeta.
Oração principal: Temos fé
Oração subordinada substantiva completiva nominal: de que a humanidade para de destruir o planeta.
Oração subordinada substantiva predicativa
Exerce a função de predicativo do sujeito do verbo da oração principal. Aparece sempre depois do verbo ser.
O bom é que ela sempre foi bem comportada.
A dúvida era se seriam necessários mais ajudantes.
Oração subordinada substantiva objetiva direta
As orações subordinadas substantivas objetivas diretas possuem o valor de objeto direto do verbo da oração principal.
Exemplo:
Desejo que vocês sejam felizes.
Oração principal: Desejo
Oração subordinada substantiva objetiva direta: que vocês sejam felizes.
Oração subordinada substantiva apositiva
Exerce a função de aposto de qualquer termo da oração principal.
Helena apenas desejava uma coisa: que fosse muito feliz com sua família.
Pedi um favor a meus amigos: que esperassem por mim.
Orações desenvolvidas e reduzidas
As orações subordinadas podem ser desenvolvidas ou reduzidas.
As orações subordinadas substantivas acima apresentadas são orações desenvolvidas, iniciadas com pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas. Possuem um verbo conjugado no modo indicativo ou subjuntivo.
Já as orações reduzidas, diferentemente das orações desenvolvidas, não são introduzidas por conjunções ou pronomes. Possuem verbos conjugados numa das formas nominais.
Exemplos de orações subordinadas substantivas reduzidas
É essencial entender a questão. (subjetiva)
O importante é ser o melhor. (predicativa)
O diretor insistiu em trabalharmos com mais afinco. (objetiva indireta)
Outros tipos de orações subordinadas
Além das orações subordinadas substantivas, existem também as orações subordinadas adjetivas, que têm a mesma função que um adjetivo na oração, e as orações subordinadas adverbiais, que têm a mesma função que um advérbio na oração.
A Locução Adjetiva é a união de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um adjetivo, caracterizando um substantivo.
Locução = reunião de palavras.
Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para contar a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo.)
Classificações
– Simples: quando apresenta um único radical. Ex.: comida saborosa.
– Composto: quando apresenta mais de um radical. Ex.: programa sociocultural.
– Primitivo: quando não provém de outra palavra da língua portuguesa. Ex.: inimigo leal.
– Derivados: quando provém de outra palavra da língua portuguesa. Ex.: calça esverdeada.
Exemplos
As locuções adjetivas são normalmente formadas por preposição + substantivo ou preposição + advérbio. A locução adjetiva nunca é formada por verbo, nesse caso corresponde a uma oração.
Luz do sol – luz solar
Passeio da manhã – passeio matinal
Festa de junho – festa junina
Amor de irmão – amor fraterno
Faixa de idade – faixa etária
Problemas do estômago – problemas estomacais
Flores do campo – flores campestres
Turno da tarde – turno vespertino
Passeio da noite – passeio noturno
Carne de boi – carne bovina
Água da chuva – água pluvial
Imagem do lago – imagem lacustre
Rosto de anjo – rosto angelical
Indústria de tecidos – indústria têxtil
Globo do olho – globo ocular
Doença do coração – doença cardíaca
Ambiente sem cheiro – ambiente inodoro
Alegria da família – alegria familiar
Problemas da sociedade – problemas sociais
Ondas do mar – ondas marítimas
Linguagem do homem – linguagem humana
Cordão do umbigo – cordão umbilical
Material de guerra – material bélico
Lista de Locuções Adjetivas
Confira abaixo uma lista com as locuções adjetivas e os adjetivos correspondentes:
As palavras paroxítonas são palavras que têm a penúltima sílaba da palavra como sílaba tônica. A maior parte delas não é acentuada e representa a maioria das palavras da língua portuguesa.
Exemplos de palavras paroxítonas
alcateia (al-ca-tei-a);
higiene (hi-gi-e-ne);
tênis (tê-nis);
amável (a-má-vel);
filantropo (fi-lan-tro-po);
enjoo (en-jo-o);
órfã (ór-fã);
caráter (ca-rá-ter);
pezinho (pe-zi-nho);
sótão (só-tão);
órgão (ór-gão);
europeia (eu-ro-pei-a);
bênção (bên-ção);
ideia (i-dei-a);
proibido (pro-i-bi-do);
bônus (bô-nus);
felicidade (fe-li-ci-da-de);
libido (li-bi-do);
fêmur (fê-mur);
réptil (rép-til);
bíceps (bí-ceps);
coco (co-co);
vírus (ví-rus);
córtex (cór-tex);
heroico (he-roi-co);
álbum (ál-bum);
homem (ho-mem);
oásis (o-á-sis);
tórax (tó-rax);
túnel (tú-nel);
rubrica (ru-bri-ca);
Fênix (Fê-nix);
ciúme (ci-ú-me);
rapidamente (ra-pi-da-men-te);
revólver (re-vól-ver);
joia (joi-a);
ímpar (ím-par);
item (i-tem);
pônei (pô-nei);
Vênus (Vê-nus);
voo (vo-o);
dócil (dó-cil);
vizinho (vi-zi-nho);
cansaço (can-sa-ço);
amigo (a-mi-go);
paranoia (pa-ra-noi-a);
geleia (ge-lei-a);
pudico (pu-di-co);
recorde (re-cor-de);
júri (jú-ri);
fácil (fá-cil);
jiboia (ji-boi-a);
mesa (me-sa);
gratuito (gra-tui-to);
açúcar (a-çú-car);
fósseis (fós-seis).
Acentuação das palavras paroxítonas
Todas as palavras paroxítonas com as terminações abaixo recebe acento.
Terminadas em r:
Ímpar;
Cadáver;
Caráter;
Fêmur;
Revólver;
Açúcar.
Terminadas em l:
Fóssil;
Réptil;
Têxtil;
Túnel;
Tátil;
Cônsul.
Terminadas em n:
Hífen;
Éden;
Dólmen;
Glúten;
Pólen;
Abdômen;
Líquen.
Terminadas em x:
Córtex;
Tórax;
Fênix;
Clímax;
Látex.
Terminadas em ps:
Bíceps;
Tríceps;
Fórceps.
Terminadas em ã, ãs, ão, ãos:
Órfã;
Órfão;
Ímã;
Órgãos;
Sótão;
Bênção.
Terminadas em um, uns, om, ons:
Álbum;
Fórum;
Prótons.
Terminadas em us:
Vírus;
Húmus;
Bônus;
Campus;
Ônus.
Terminadas em i, is:
Júri;
Íris;
Tênis;
Lápis;
Práxis.
Terminadas em ei, eis:
Jóquei;
Hóquei;
Fizésseis;
Falásseis;
Amáveis;
Saudáveis.
Terminadas em ditongo (união de duas vogais na mesma sílaba)
Itália;
Áurea;
Memória;
Róseo;
Cássia;
Imóveis;
Imundície;
Espécie.
As palavras paroxítonas e o Acordo Ortográfico
Segundo as regras de acentuação do atual acordo ortográfico, diversos acentos foram abolidos nas palavras paroxítonas:
o acento agudo nos ditongos abertos oi e ei;
o acento circunflexo nos ditongos oo e ee;
o acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos.
Palavras paroxítonas
Escrita atual e correta
Escrita antes do acordo
ditongo aberto oi
jiboia; boia; paranoia; heroico; joia.
jibóia; bóia; paranóia; heróico; jóia.
ditongo aberto ei
ideia; europeia; alcateia; geleia; plateia.
idéia; européia; alcatéia; geléia; plateia.
ditongo oo
abençoo; perdoo; voo; magoo; enjoo.
abençôo; perdôo; vôo; magôo; enjôo.
ditongo ee
eles deem; eles creem; eles leem; eles veem.
eles dêem; eles crêem; eles lêem; eles vêem.
i ou u antes de ditongos
baiuca; feiura.
baiúca; feiúra.
Nota: O acordo ortográfico apenas aboliu o acento agudo nos ditongos abertos oi e ei nas palavras paroxítonas. Nas palavras oxítonas, mantém-se o acento agudo: herói, lençóis, papéis.
Paroxítonas, proparoxítonas e oxítonas
Quando classificamos as palavras quanto à posição da sílaba tônica, além de paroxítonas, as palavras podem ser também classificadas de proparoxítonas e oxítonas.
Nas palavras proparoxítonas, a sílaba tônica é a antepenúltima:
sílaba (sí-la-ba);
matemática (ma-te-má-ti-ca);
fósforo (fós-fo-ro).
Nas palavras paroxítonas, a sílaba tônica é a penúltima:
criança (cri-an-ça);
corajoso (co-ra-jo-so);
louvável (lou-vá-vel).
Nas palavras oxítonas, a sílaba tônica é a última:
entender (en-ten-der);
coração (co-ra-ção);
xadrez (xa-drez).
Aprenda todas as regras de acentuação gráfica do português.
Paroxítonas ou proparoxítona?
As palavras terminadas em -ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo podem ser consideradas paroxítonas ou proparoxítonas. Se o encontro consonantal for entendido como um ditongo, são paroxítonas (his-tó-ria). Se o encontro consonantal for entendido como um hiato, são proparoxítonas (his-tó-ri-a).
Embora o atual acordo ortográfico as considere proparoxítonas, diversos gramáticos afirmam ser paroxítonas terminadas em ditongo crescente:
história (his-tó-ria);
série (sé-rie);
gênio (gê-nio);
glória (gló-ria);
início (i-ní-cio);
exíguo (e-xí-guo);
lírio (lí-rio);
mágoa (má-goa);
tênue (tê-nue);
rádio (rá-dio);
cárie (cá-rie);
miséria (mi-sé-ria).
Palavras paroxítonas e erros de prosódia
Existe uma parte da fonética que trata da acentuação tônica das palavras. Chama-se prosódia. Erros de prosódia são comuns, principalmente a transformação de palavras paroxítonas em proparoxítonas.
As seguintes palavras são paroxítonas, erradamente pronunciadas como proparoxítonas:
rubrica (rúbrica está errado)
recorde (récorde está errado)
libido (líbido está errado)
pudico (púdico está errado)
alcoolemia (alcoolêmia está errado)
filantropo (filantropo está errado)
avaro (ávaro está errado)
Nota: No caso da palavra Nobel, erradamente se transforma a palavra em paroxítona, acentuando a sílaba no, quando a palavra é oxítona, tendo bel como silaba tônica (No-BEL).
Palavras paroxítonas e dupla prosódia
Algumas palavras apresentam dupla prosódia, ou seja, dupla acentuação tônica, pronúncia e grafia, apesar de serem a mesma palavra e possuírem o mesmo significado.
Exemplos de dupla prosódia:
logotipo (paroxítona) e logótipo (proparoxítona)
xérox (paroxítona) e xerox (oxítona)
acrobata (paroxítona) e acróbata (proparoxítona)
hieroglifo (paroxítona) e hieróglifo (proparoxítona)
Exercício
Complete as frases com uma palavra paroxítona, conforme o exemplo.
Equivoco-me e não há mais o que fazer: já temos ali um equívoco.
___ para não sair antes de almoçar. Mas, do que adianta falar?
Durante o discurso anunciou: “E, finalmente, ___ minha candidatura para prefeito!”
Sempre que ___ daquela vista, tenho ótimos trabalhos fotográficos.
Não ___ mais guardanapos. Já contamos o suficiente!
Resposta (selecione o texto a baixo para revelar a resposta):
O adjetivo é um modificador do substantivo e pode variar em gênero, número e grau.
Os graus de um adjetivo podem ser flexionados em três níveis: normal, comparativo e superlativo. Eles são utilizados para fazer comparações ou elevar as características atribuídas aos substantivos.
Grau normal
No grau normal, o adjetivo caracteriza um ou mais seres, sem indicar intensidade.
Minha filha é bonita.
O sapato é preto.
Eles são bagunceiros.
Grau comparativo
É importante ressaltar que o processo de gradação pode dar-se por dois meios: o sintático e o morfológico. Assim, o comparativo pode indicar que:
um ser possui determinada qualidade em grau superior, igual ou inferior a outro;
o mesmo ser possui uma qualidade superior, igual ou inferior a outra que também possui.
Dessa maneira, temos os seguintes graus do comparativo:
Grau comparativo de inferioridade
Grau comparativo de inferioridade = menos (adjetivo) que/do que
Ana é menos preguiçosa que Pedro.
A revista é menos pesada do que o jornal.
Grau comparativo de igualdade
Grau comparativo de igualdade = tão (adjetivo) quanto/ como/ quão
Regina é tão educada como Bruna.
Química é tão importante quanto física.
Ele é tão decidido quão teimoso.
Grau comparativo de superioridade
Grau comparativo de superioridade = mais (adjetivo) que/ do que
Bruno é mais atento que Daniel.
O lápis é mais comprido do que a caneta.
GRAU COMPARATIVO DE SUPERIORIDADE IRREGULAR
Alguns adjetivos formam o grau comparativo de superioridade de modo irregular, com formas sintéticas.
(mais) bom = melhor
(mais) mau = pior
(mais) grande = maior
(mais ) pequeno = menor
Grau superlativo
O grau superlativo pode expressar:
1) que um ser possui uma qualidade em elevado grau;
2) que, comparando com outros seres que possuem a mesma qualidade, um sobressai-se por possuí-la em grau maior ou menor que os demais.
Dessa forma, temos os seguintes graus de superlativo:
Grau superlativo relativo
O grau superlativo relativo caracteriza um ou mais seres em maior ou menor grau que os demais seres.
GRAU SUPERLATIVO RELATIVO DE INFERIORIDADE
Grau superlativo relativo de inferioridade = o menos (adjetivo)
José é o menos inteligente da classe.
Joana é a menos faladora das meninas.
GRAU SUPERLATIVO RELATIVO DE SUPERIORIDADE
Grau superlativo relativo de superioridade = o mais (adjetivo)
Ela é a pessoa mais educada deste mundo!
Meu irmão é o mais rápido dos corredores.
Grau superlativo absoluto
O grau superlativo absoluto caracteriza um ou mais seres, atribuindo qualidades em grau muito elevado.
1. (FEBASP) “Os homens são os melhores fregueses” – os melhores encontram-se no grau:
a) comparativo de superioridade b) superlativo relativo de superioridade c) superlativo absoluto sintético d) superlativo absoluto analítico de superioridade
Resposta(selecione o texto a baixo para revelar):
Alternativa b: superlativo relativo de superioridade.
2. (FAAP-SP) Acentuadíssimas – adjetivo de acentuadas flexionado no grau:
a) comparativo de superioridade b) comparativo de igualdade c) superlativo relativo de superioridade d) superlativo absoluto sintético e) superlativo absoluto relativo
Resposta(selecione o texto a baixo para revelar):
Alternativa d: superlativo absoluto sintético.
3. (Unimep-SP) O adjetivo está mal flexionado em grau em:
a) livre: libérrimo b) magro: macérrimo c) doce: docílimo d) triste: tristíssimo e) fácil: facílimo
Resposta(selecione o texto a baixo para revelar):
Alternativa c: doce: docílimo.
4. (UEPG) Assinale a frase em que o adjetivo está no grau superlativo relativo de superioridade.
a) Estes operários são capacíssimos. b) O quarto estava escuro como a noite. c) Não sou menos digno de meus pais. d) Aquela mulher é podre de rica. e) Você foi o amigo mais sincero que eu tive.
Resposta(selecione o texto a baixo para revelar):
Alternativa e: Você foi o amigo mais sincero que eu tive.
Orações coordenadas são orações que estão ligadas uma à outra apenas pelo sentido, sendo sintaticamente independentes. Ligam-se através de conjunções ou de vírgulas. Quando são separadas é possível entender seu sentido, independente da oração que esteja próxima. Apesar de não dependerem de outras orações para existirem, podem fazer uso de outras para completar o seu sentido. Esse tipo de ligação nas orações coordenadas ocorre quando há presença de conectivos como, por exemplo, as conjunções. As orações coordenadas são classificadas em dois tipos: assindéticas e sindéticas.
Orações assindéticas
As orações coordenadas assindéticas são caracterizadas pelo período composto justaposto, ou seja, não são ligadas através de nenhum conectivo.
Exemplos
Saí cedo da loja, peguei um táxi, fui ao parque, voltei tarde.
Cheguei no colégio, fui direto à sala de aula.
Faço uma torta, uns salgados, uns biscoitos.
Orações sindéticas
As orações coordenadas sindéticas são caracterizadas pelo período composto ligado através de uma conjunção ou locução coordenativa.
Assim, dependendo dos conectivos presentes nas orações, elas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Exemplos
Amo pizza, mas estou de dieta.
João vai sofrer muito, pois sua tia é inconsequente.
Está chovendo muito aqui, logo, vamos voltar para a loja.
Classificações
Aditivas: estabelecem ideia de adição, soma. Exemplo: Não venderemos a loja, nem (alugaremos) a casa.
São conjunções aditivas: e, nem, mas, também.
– Adversativas: estabelecem oposição, adversidade. Exemplo: Gostaria de ter comido, mas não tive tempo.
São conjunções adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.
– Alternativas: estabelecem alternância. Exemplo: Siga o GPS ou peça informações.
São conjunções alternativas: ou…ou, ora…ora, já…já, quer…quer, siga…siga.
– Conclusivas: estabelecem conclusão. Exemplo: São todos doidos portanto não podem entender.
São conjunções conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim.
– Explicativas: estabelecem explicação. Exemplo: Senti calor, porque estava com agasalho.
São conjunções explicativas: que, porque, pois, porquanto.
Orações Coordenadas versus Orações Subordinadas
As orações subordinadas, como o próprio nome já indica, são aquelas que dependem de uma oração principal. Isto é, são orações que possuem função sintática com a principal. Isto quer dizer que as orações subordinadas são dependentes e precisam da oração principal para completar seu sentido. Diferente das coordenadas que são independentes
Vídeo-aulas
Orações Coordenadas
Período Composto por Coordenação ♫ Paródia “Morro do Dendê” ♫
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS e ASSINDÉTICAS | Aprenda tudo!
Os pronomes de tratamento são expressões que assumem valor semântico de pronomes. O próprio nome já sugere que eles, estão em função ou ficam em lugar do nome ou dos substantivos. Os pronomes de tratamento são classificados como pronomes pessoais de tratamento. Isso ocorre porque a língua portuguesa dispõe de vários vocábulos adequados a cada situação comunicativa, considerando a posição social do interlocutor. Dessa forma, os pronomes de tratamento fazem referência à segunda pessoa do discurso, ou seja, aquela com quem se fala.
Lista dos Pronomes de Tratamento
Confira a lista dos pronomes, da sua utilização e das respectivas abreviaturas:
Pronome
Abreviaturas
Utilização
Singular
Plural
Senhor(es) e Senhora(s)
sr. e sra.
srs. e sras.
Tratamento formal.
Você(s)
v.
v.
Tratamento informal.
Vossa(s) Alteza(s)
V.A.
VV. AA.
Príncipes e princesas, duques e duquesas.
Vossa(s) Eminência(s)
V. Ema., V. Em.a ou V. Em.a
V. Emas., V. Em.as ou V. Em.as
Cardeais.
Vossa(s) Excelência(s)
V. Ex.a ou V. Ex.a
V. Ex.as ou V. Ex.as
Altas autoridades: Presidente da República, ministros, deputados, embaixadores.
Vossa Excelentíssima Reverendíssima
V. Ex.a Rev.ma
V. Ex.as Rev.mas
Bispos e arcebispos.
Vossa(s) Magnificência(s)
V. Mag.a. ou V. Mag.a
V. Mag.as ou V. Mag.as
Reitores de universidades.
Vossa(s)Majestade(s)
V. M.
VV. MM.
Reis e rainhas, imperadores e imperatrizes.
Vossa Reverência
V. Rev.a
V. Rev.as
Sacerdotes e outras autoridades religiosas do mesmo nível.
Vossa(s) Reverendíssima(s)
V. Revma., V. Rev.ma ou V. Rev.ma
V. Revma., V. Rev.mas ou Rev.mas
Sacerdotes e outras autoridades religiosas do mesmo nível.
Vossa Santidade
V. S.
–
Papa.
Vossa(s) Senhoria(s)
V. S.a ou V.S.a
V. S.as ou V.S.as
Oficiais, funcionários graduados e tratamento comercial.
Regras
1) Embora estejamos a nos dirigir à 2.ª pessoa, a concordância verbal deve ser feita mediante a utilização do verbo na 3.ª pessoa.
Exemplos:
Você precisa de ajuda?
Agradeço que Vossa Senhoria analise o assunto assim que possível.
2) O possessivo “Vossa” de alguns pronomes de tratamento deve ser substituído pelo “Sua” quando o pronome de tratamento se refere não à pessoa com que se fala (2.ª pessoa), mas de quem se fala (3.ª pessoa).
Exemplos:
Vossa Magnificência gostaria de assinar os diplomas agora?
Sua Magnificência gostaria de assinar os diplomas agora. Dê-me a pasta, por favor.
Pronomes de tratamento familiar e cerimonioso
No dia a dia é muito comum a utilização dos pronomes de tratamentos para nos referirmos às pessoas nas mais diversas situações de comunicação. Em determinadas circunstâncias de fala, os interlocutores são pessoas que fazem parte do convívio social ou da intimidade do emissor. Nesse caso, é uma comunicação mais informal e por isso utiliza-se as formas de tratamento você ou vocês. Veja nos exemplos abaixo: • Vocês podem falar mais baixo? Perguntou a professora de química na sala de aula. • Júlia, se você precisar de ajuda é só pedir. • Primo, você quer um chocolate? • João e Maria, vocês precisam de mais água? Perguntou a vizinha. Em outras situações de fala, o emissor tem a necessidade de se colocar com mais formalidade. Assim, os interlocutores não são pessoas conhecidas de quem emite a informação e o contexto comunicativo exige respeito e formalidade. O ambiente de trabalho, os atendimentos hospitalares e bancários são exemplos de contextos comunicativos mais formais. Nesses casos, utiliza-se as formas de tratamento senhor (es) ou senhora (s). Veja abaixo: • O senhor pode solicitar as notas fiscais no setor de atendimento ao cliente, orientou o fiscal da loja. • As senhoras desejam ajudam? Perguntou o agente de segurança às clientes. • Os senhores desejam fazer o pagamento com cartão de crédito ou de débito? Perguntou o vendedor aos empresários. • Dona Catarina, a senhora precisa sair de táxi hoje? Perguntou o porteiro.
Diferença entre os pronomes “Sua” e “Vossa”
Existe uma lógica diferenciada no uso do “sua” e do “vossa” na referência ao interlocutor na comunicação. Veja a seguir: Oração 1: Solicitamos que Vossa Alteza nos conceda o abono dos impostos. Oração 2: Nossa expectativa é que Sua Alteza conceda o abono dos impostos aos estrangeiros. Na oração 1 é possível identificar que o emissor dirige a mensagem diretamente ao príncipe. Assim, a comunicação é diretamente realizada com a 2 ª pessoa do discurso. E nesse caso, especificamente, utiliza-se o “vossa”. Já na oração 2 o emissor fala a respeito do príncipe e não diretamente com ele. Por isso, utiliza-se o “sua”.
Resumo sobre pronomes de tratamento
Os pronomes de tratamento são utilizados como alternativas para os pronomes pessoais em linguagens mais formais ou técnicas. Mesmo sendo utilizado para se referir a um interlocutor, é importante que o pronome de tratamento sempre seja emprego na terceira pessoa.
Por exemplo: Você pode me emprestar sua camisa? (correto). Você pode me emprestar tua camisa? (errado).
Exemplos de pronomes de tratamento: você, senhor ou senhora, vossa senhoria, vossa excelência, vossa magnificência, vossa santidade, vossa reverendíssima, entre outros.
Exercícios resolvidos
Questão 1 (FGV-2018) Relacione os pronomes de tratamento, listados a seguir, aos respectivos cargos.
Assinale a opção que mostra a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) 5, 2, 4, 1 e 3. b) 4, 1, 2, 3 e 5. c) 5, 3, 2, 1 e 4. d) 5, 1, 3, 2 e 4. e) 4, 2, 3, 1 e 5.
Respostas
1 – Alternativa d), Vossa Santidade refere-se ao Papa, Vossa Excelência a almirantes, Vossa Senhoria a coronéis, Vossa Magnificência a reitores e Vossa Reverendíssima a cônegos.
Vídeo Aulas
Pronomes de tratamento
Pronomes de tratamento – Atualização da aula 3 – Morfologia
Se você fica em dúvida quanto uso do “mais” e do “mas”, saiba quando usá-los!
As duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, os seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes.
Mas é usado, principalmente, com sentido de porém, todavia, contudo. Mais indica, principalmente, o aumento da quantidade, sendo antônima de menos.
Mas
É usado principalmente como conjunção que introduz uma contrariedade, uma adversidade.;
É uma conjunção adversativa e equivale a “porém”, “contudo”, “entretanto”, “no entanto”;
A palavra “mas” pode desempenhar o papel de substantivo, conjunção ou advérbio.
Exemplos
Ele estudou, mas não conseguiu passar.
Sou muito calmo, mas estou muito nervoso agora.
Maria é uma boa aluna, mas fica nervosa na prova.
Já tenho muitos livros, mas não consigo parar de comprar outros.
João está estressado, mas ele costuma ser calmo.
O resultado saiu, mas ela não foi aprovada.
Hoje acordei animada, mas não quis ir trabalhar.
Mais
É, na maioria das vezes, um advérbio de intensidade e corresponde ao contrário de “menos”;
Pode ser um substantivo comum, uma conjunção, um advérbio de intensidade, uma preposição ou um pronome indefinido;
Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da função que exerce na frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome indefinido ou conjunção.
No plural, pode significar também: os outros, os demais, os restantes.
Exemplos
Meus amigos têm mais qualidades do que defeitos;
Vou embora, os mais que se decidam;
Fale mais alto, por favor;
Quero ir mais vezes para a América;
Isto é o mais que ele consegue fazer;
Sílvia é a menina mais bonita da turma.
Três mais três são seis.
Vou mais minha irmã ao cinema;
Não faço mais nada do que for preciso;
Hoje vivemos num mundo melhor e muito mais justo;
Mario foi à festa com seu amigo mais sua namorada.
Más
A palavra “más” com acento é o plural de “má”, ou seja, é um adjetivo sinônimo de ruim, por exemplo:
Os pronomes pessoais oblíquos são aqueles que se referem às pessoas do discurso tendo função de complemento (não de sujeito) na oração. Quando as pessoas do discurso (1ª, 2ª ou 3ª pessoa do singular ou do plural) são o sujeito da oração, trata-se do pronome pessoal reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles). No caso dos pronomes pessoais oblíquos, essas pessoas não assumem função de sujeito do enunciado, e sim de complemento (muitas vezes, de objeto direto ou indireto, por exemplo).
Quais são os pronomes oblíquos?
Confira os pronomes oblíquos de acordo com a pessoa do discurso:
Pronomes pessoais oblíquos
átono s (sem preposição)
tônicos (com preposição)
singular
1ª
me
mim, comigo
2ª
te
ti, contigo
3ª
lhe, o, a, se
ele, ela, si, consigo
plural
1ª
nos
nós, conosco
2ª
vos
vós, convosco
3ª
lhes, os, as, se
eles, elas, si, consigo
Uso dos pronomes oblíquos átonos
os pronomes me, te, nos,vos e se são empregados como objetos direto ou indireto: Exemplos: Eles me respeitam. (respeitar alguém – objeto direto) ou Entregaram-te o documento ontem. (entregar a alguém – objeto indireto).
os pronomes o, a, os e as são empregados como objetos diretos. Exemplo: Fechou-a e saiu. (fechou algo – objeto direto).
os pronomes lhe e lhes são empregados como objetos indiretos. Exemplo: Devolverei se estas coisas pertencerem-lhes. (pertencer a alguém – objeto indireto)
Quando seguidos de verbos que terminam em –z, -s ou –r, os pronomes o, a, os, as assumem as formas lo, la, los, las. Neste caso, a terminação verbal é retirada.
Exemplos:
faz + o = fá-lo
comes + os = comê-los
estudar + a = estudá-la
Mas, quando seguidos de verbos que terminam em som nasal, os pronomes assumes as formas no, na, nos, nas:
Exemplos:
leram + o = leram-no
retém + a = retém-na
põe + os = põe-nos
ouvem + as = ouvem-nas
Uso dos pronomes oblíquos tônicos
Precisam estar acompanhados de alguma preposição para que o enunciado faça sentido. Observe nos exemplos:
Ele contou tudo para ti.
Nesse enunciado, o sujeito da oração “ele” executou a ação (“contar”) ao complemento “para ti”, que representa a 2ª pessoa do singular. Por isso, “ti” é um pronome oblíquo. Como esse pronome necessariamente é acompanhado da preposição “para”, trata-se de um pronome oblíquo tônico.
Elas virão até nós para descobrir isso.
No enunciado, o sujeito “elas” realizará a ação (“vir”), e “nós” assume a função de complemento do enunciado (“até nós”), sendo, portanto, pronome oblíquo. Como vem acompanhado da preposição “até”, trata-se de um pronome oblíquo tônico.
Nós podemos viajar com eles.
No último enunciado, o sujeito “nós” realiza a ação (“poder viajar”), “eles” assume a função de complemento e está acompanhado da preposição (“com”). Assim, “eles” assume função de pronome oblíquo tônico.
Outros pronomes pessoais
Além dos pronomes pessoais do caso oblíquo, existem outros pronomes pessoais, como os pronomes pessoais do caso reto e os pronomes de tratamento.
10 frases com pronomes oblíquos
Para fixar este conteúdo, vamos observar algumas frases com pronomes oblíquos e suas classificações:
Eles a escutaram até o final. (pronome oblíquo átono)
Queriam-na como a principal estrela da noite. (pronome oblíquo átono)
Você não nos contou sobre isso. (pronome oblíquo átono)
Eu te liguei ontem, mas você não me atendeu. (pronome oblíquo átono)
Não nos vemos mais com tanta frequência. (pronome oblíquo átono)
Fiz tudo o que podia por eles. (pronome oblíquo tônico)
Vamos comigo ao parque? (pronome oblíquo tônico)
Vocês já conversaram com ela? (pronome oblíquo tônico)
Elas foram sem nós. (pronome oblíquo tônico)
Esse presente é para ti. (pronome oblíquo tônico)
Exercícios
1. (UFPR) Quais são as frases que têm o pronome oblíquo mal empregado?
1. Ninguém falou-me jamais dessa maneira. 2. Bons ventos o levem! 3. Ele recordar-se-á com certeza do vexame sofrido. 4. As pastas que perderam-se, não foram as mais importantes. 5. Confesso que tudo me pareceu confuso. 6. Me empreste o livro! 7. Por que permitir-se-iam esses abusos?
Selecione a palavra em branco a baixo para revelar a resposta, ou copie e cole em algum lugar:
Alternativa a: 1 – 4 – 6 – 7.
2. A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas, mais do que em qualquer outro lugar do planeta, está o maior número de seres vivos a descobrir. Os mares parecem guardar as respostas sobre a origem da vida e uma potencial revolução para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e materiais para comunicações. Sabemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que do fundo do mar. Os oceanos são hoje o grande desafio para a conservação e o conhecimento da biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas vezes maior do que hoje conhecemos. Das planícies abissais — o verdadeiro fundo do mar, que ocupa a maior parte da superfície da Terra — vimos menos de 1%. Hoje sabemos que essa planície, antes considerada estéril, está cheia de vida. Nos últimos anos, não só se fizeram novos registros, como também se descobriram novas espécies de peixes e invertebrados marinhos — como estrelas-do-mar, corais, lulas e crustáceos. Em relação à pesca, porém, há más notícias. Pesquisadores alertam que diversidade não é sinônimo de abundância. Há muitas espécies, mas as populações, em geral, não são grandes.
A mais ambiciosa empreitada para conhecer a biodiversidade dos oceanos é o Censo da Vida Marinha, que reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar pronto em 2010. Sua meta é inventariar toda a vida do mar, inclusive os micro-organismos, grupo que representa a maior biomassa da Terra. Uma pequena arraia escura, em forma de coração, é a mais nova integrante da lista de peixes brasileiros. Ela foi coletada entre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, a cerca de 900 metros de profundidade. Como muitas espécies marinhas recém-identificadas, esta também é uma habitante das trevas.
O mar oferece outros tipos de riqueza. Estudos feitos no exterior revelaram numerosas substâncias extraídas de animais marinhos e com aplicação comercial. Há substâncias de poderosa ação antiviral e até mesmo anticancerígena. Há também uma esponja cuja estrutura inspirou fibras óticas que transmitem informação com mais eficiência. Outros compostos recém-descobertos de bactérias são transformados em cremes protetores contra raios ultravioletas. Vermes que devoram ossos de baleias produzem um composto com ação detergente. Já o coral-bambu é visto como um substituto potencial para próteses ósseas.
(Adaptado de Ana Lucia Azevedo. Revista O Globo. 19 de março de 2006, p.18-21)
A substituição do segmento grifado pelo pronome correspondente está feita de modo INCORRETO em:
a) parecem guardar as respostas = parecem guardá-las.
b) que ocupa a maior parte da superfície da Terra = que a ocupa.
Selecione o texto a baixo para revelar a resposta:
Alternativa E. O complemento do verbo “produzir” não tem preposição. Portanto, o pronome que substitui o complemento é “produzem-no”.
3. (Udesc) Assinale com V a colocação verdadeira e com F a colocação falsa dos pronomes oblíquos átonos, nos períodos abaixo:
( ) Ele tem dado-se muito bem com esse nosso clima. ( ) Talvez a luz contínua e ofuscante tenha-me afetado a visão. ( ) Ninguém retirara-se antes do encerramento do conclave. ( ) Tudo me parecia bem até que me alertaram do perigo que corria. ( ) Em se tratando de artes, preferimos sempre a divina música. ( ) Dir-se-ia que fatos dessa natureza não mais ocorreriam. A sequência correta de letras, de cima para baixo, é:
a) F, F, V, F, V, V b) V, V, F, V, F, F c) F, V, F, V, V, V d) F, V, V, F, V, V e) V, F, F, V, F, F
Selecione a resposta a baixo para revelar:
Alternativa c: F, V, F, V, V, V
4. Ensino que ensine
Jogar com as ambiguidades, cultivar o improviso, juntar o que se pretende irreconciliável e dividir o que se supõe unitário, usar falta de método como método, tratar enigmas como soluções e o inesperado como caminho são traços da cultura do povo brasileiro. Estratégias de sobrevivência? Por que não também manancial de grandes feitos, tanto na prática como no pensamento? A orientação de nosso ensino costuma ser o oposto dessa fecundidade indisciplinada: dogmas confundidos com ideias, informações sobrepostas a capacitações, insistência em métodos “corretos” e em respostas “certas”, ditadura da falta de imaginação. Nega-se voz aos talentos, difusos e frustrados, da nação. Essa contradição nunca foi tema do nosso debate nacional.
Entre nós, educação é assunto para economistas e engenheiros, não para educadores, como se o alvo fosse construir escolas, não construir pessoas. Preconizo revolução na orientação do ensino brasileiro. Nada tem a ver com falta de rigor ou com modismo pedagógico. E exige professorado formado, equipado e remunerado para cumprir essa tarefa libertadora.
Em matemática, por exemplo, em vez de enfoque nas soluções únicas, atenção para as formulações alternativas, as soluções múltiplas ou inexistentes e a descoberta de problemas, tão importante quanto o encontro de soluções. Em leitura e escrita, análise de textos com a preocupação de aprofundar, não de suprimir possibilidades de interpretação; defesa, crítica e revisão de ideias; obrigação de escrever todos os dias, formulando e reformulando sem fim. Em ciência, o despertar para a dialética entre explicações e experimentos e para os mistérios da relação entre os nexos de causa e efeito e sua representação matemática. Em história, e em todas as disciplinas, as transformações analisadas de pontos de vista contrastantes.
Isso é educação. O resto é perda de tempo. (…) Quem lutará para que a educação no Brasil se eduque?
(Roberto Mangabeira Unger, Folha de S. Paulo, 09/01/2007)
Nosso sistema de ensino tem falhas estruturais; para revolucionar nosso sistema de ensino, seria preciso despir nosso sistema de ensino dos dogmas que norteiam nosso sistema de ensino.
Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por
a) revolucioná-lo – despi-lo – o norteiam
b) o revolucionar – despi-lo – lhe norteiam
c) revolucionar-lhe – despir-lhe – o norteiam
d) revolucioná-lo – despir-lhe – norteiam-no
e) o revolucionar – despir-lhe – o norteiam
Selecione a resposta para revelar o texto em branco:
Alternativa A. Todos os pronomes oblíquos substituem complementos sem preposição, por isso seriam “o”. Os verbos no infinitivo (“revolucionar” e “despir”) fazem com que o pronome seja colocado após o verbo e, por terminarem em -r, perdem essa consoante final e fazem com que o pronome “o” passe a ser “lo”, gerando as formas “revolucioná-lo” e “despi-lo”. Em relação ao último verbo, o pronome relativo “que” atrai o pronome oblíquo “o” e, portanto, temos a forma “que o norteiam”.
Aulas em vídeos
PRONOMES CASO RETO E OBLÍQUO
Pronomes oblíquos
PRONOME PESSOAL – Reto e Oblíquo l Português On-line
Numa palavra, a sílaba tônica é aquela que é pronunciada com maior força e intensidade.
As sílabas são fonemas ou grupo de fonemas pronunciados por meio de uma única emissão de voz. Também sabemos que a base das sílabas da língua portuguesa são as vogais: a – e – i – o – u.
Exemplos
floricultura: flo – ri – cul – tu – ra (“tu” é a sílaba de maior intensidade sonora)
amassado: a – mas – sa – do (“sa” é a sílaba de maior intensidade sonora)
fruta: fru – ta (“fru” é a sílaba de maior intensidade sonora)
abacate: a – ba – ca – te (“ca” é a sílaba de maior intensidade sonora)
sábado: sá – ba – do (“sá” é a sílaba de maior intensidade sonora)
elevador: e – le – va – dor (“dor” é a sílaba de maior intensidade sonora)
Oxítonas
As palavras são oxítonas quando a última sílaba da palavra é a sílaba tônica:
ali (a-li);
arroz (ar-roz);
assim (as-sim);
baú (ba-ú);
cipó (ci-pó);
crochê (cro-chê);
cupom (cu-pom);
daí (da-í);
dançar (dan-çar);
dendê (den-dê);
feliz (fe-liz);
guaraná (gua-ra-ná);
herói (he-rói);
hortelã (hor-te-lã);
jabuti (ja-bu-ti);
juiz (ju-iz);
menu (me-nu);
ninguém (nin-guém);
opinião (o-pi-ni-ão);
porém (po-rém);
raiz (ra-iz);
ruim (ru-im);
saber (sa-ber);
saci (sa-ci);
sorrir (sor-rir);
tabu (ta-bu);
talvez (tal-vez);
troféu (tro-féu);
você (vo-cê);
xampu (xam-pu).
Regra de acentuação: Não necessitam de acentuação gráfica, sendo naturalmente oxítonas as palavras terminadas em -r, -l, -z, -x, -i, -u, -im, -um e -om. Apenas são acentuadas graficamente as palavras oxítonas terminadas em -á(s), -é(s), -ó(s), -ém(ns), -ói(s), -éu(s) e -éi(s).
Paroxítonas
As palavras são paroxítonas quando a penúltima sílaba da palavra é a sílaba tônica:
acordo (a-cor-do);
açúcar (a-çú-car);
álbum (ál-bum);
azeitona (a-zei-to-na);
bônus (bô-nus);
casinha (ca-si-nha);
ciúme (ci-ú-me);
engraçado (en-gra-ça-do);
felicidade (fe-li-ci-da-de);
frágil (frá-gil);
ímã (í-mã);
ímpar (ím-par);
incrível (in-crí-vel);
jiboia (ji-boi-a);
jovem (jo-vem);
juízo (ju-í-zo);
júri (jú-ri);
menino (me-ni-no);
nuvem (nu-vem);
ordem (or-dem);
órgão (ór-gão);
parlamento (par-la-men-to);
perdidos (per-di-dos);
recorde (re-cor-de);
revólver (re-vól-ver);
rubrica (ru-bri-ca);
saúde (sa-ú-de);
tênis (tê-nis);
vírus (ví-rus);
voo (vo-o).
Regra de acentuação: Maioritariamente, as palavras paroxítonas não são acentuadas graficamente. Apenas são acentuadas graficamente as palavras paroxítonas terminadas em -r, -l, -n, -x, -ps, -ã(s), -ão(s), -um(ns), -om(ns), -us, -i(s), -ei(s).
Proparoxítonas
As palavras são proparoxítonas quando a antepenúltima sílaba da palavra é a sílaba tônica:
âncora (ân-co-ra);
ângulo (ân-gu-lo);
antídoto (an-tí-do-to);
árvore (ár-vo-re);
básico (bá-si-co);
cálculo (cál-cu-lo);
científico (ci-en-tí-fi-co);
dinâmico (di-nâ-mi-co);
dúvida (dú-vi-da);
época (é-po-ca);
esdrúxula (es-drú-xu-la);
estômago (es-tô-ma-go);
flácido (flá-ci-do);
gráfico (grá-fi-co);
hipótese (hi-pó-te-se);
lâmpada (lâm-pa-da);
lástima (lás-ti-ma);
lúdico (lú-di-co);
matemática (ma-te-má-ti-ca);
método (mé-to-do);
ótimo (ó-ti-mo);
página (pá-gi-na);
político (po-lí-ti-co);
ridículo (ri-dí-cu-lo);
simpático (sim-pá-ti-co);
técnico (téc-ni-co);
tóxico (tó-xi-co);
último (úl-ti-mo);
único (ú-ni-co);
xícara (xí-ca-ra).
Regra de acentuação: Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente.
Você já Ouviu Falar em Silabada?
Quando as palavras são acentuadas tônica e graficamente de forma incorreta estamos diante de um erro de prosódia chamado de silabada. É um erro que costuma acontecer com alguma frequência.
Aulas em vídeos
SÍLABA TÔNICA: ESSENCIAL PARA PROVAS
Sílaba Tônica | Oxítonas, Paroxítonas e Proparoxítonas
Neste artigo abordaremos o objeto direto e o objeto indireto. No final há vídeo-aulas para que você assista se preferir!
O objeto direto e o objeto indireto fazem parte dos complementos verbais das frases, completando o sentido de verbos transitivos diretos e indiretos que, sozinhos, possuem significado incompleto.
Objeto direto
O Objeto Direto é um complemento verbal que, geralmente, não é acompanhado por preposição. Assim como o objeto indireto, tem a função de completar o verbo transitivo, que sozinho não consegue fornecer informação com sentido completo.
O complemento que não é obrigatoriamente acompanhado por preposição é chamado de objeto direto, enquanto que o complemento que exige preposição é chamado de objeto indireto.
Portanto, os verbos transitivos diretos não exigem complemento com preposição.
Vem sempre associado a um verbo transitivo;
Liga-se ao verbo sem preposição, exigida por este;
Indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação verbal.
Exemplos
Ana vende livros. (livros = objeto direto)
O pai abraçou o filho. (o filho = objeto direto)
Você conhece o José? (o José = objeto direto)
Convidei meus amigos para a festa. (meus amigos = objeto direto), (para a festa = objeto indireto).
Objeto indireto
O Objeto Indireto é um complemento verbal obrigatoriamente acompanhado por preposição. Ele tem como função completar o sentido dos verbos transitivos que por eles só não fornecem informação completa.
Vem sempre associado a verbo transitivo;
Liga-se ao verbo através de preposição exigida por este;
Indica o paciente ou o destinatário da ação verbal.
Exemplos
Meu pai gosta de música clássica.
O povo confiou no seu candidato.
Desculpe, não posso ir à tua festa.
Esta matéria interessa a todos.
Nossa próxima viagem será para a Ásia.
Objeto direto preposicionado
Os objetos diretos não necessitam ser antecedidos de preposição, mas como veremos a seguir, é possível utilizá-las dependendo do contexto. Essa modalidade de objeto direto é utilizado para fins estilísticos principalmente em dois casos: para dar ênfase ao conteúdo ou evitar ambiguidade na frase.
Objeto indireto não preposicionado
Alguns objetos indiretos podem aparecer sem preposição, quando são representados por um pronome oblíquo (me, te, lhe, nos, vos, lhes) ou pelo pronome reflexivo se. Isso ocorre porque esses pronomes representam as construções: a mim, a ti, a ele, a nós, a vós, a eles e a si.
O juiz declarou-me culpada.
Teu pai deu-te uma palmada.
Objeto indireto pleonástico
Objeto indireto pleonástico ocorre quando há uma repetição e intensificação do objeto indireto, para que seja mais expressivo, ou seja, quando o objeto indireto se encontra no início da oração, sendo repetido depois do verbo através de um pronome oblíquo.
Aos meus filhos, dei-lhes muito carinho.
Ao funcionário, pedi-lhe um esclarecimento.
Objeto indireto X Adjunto adverbial
Para que não haja confusão entre o objeto indireto e adjunto adverbial, preste atenção:
Se completar o sentido de um verbo, é objeto indireto.
Se apresentar informação acessória a um verbo, sendo portanto dispensável, é adjunto adverbial.
Vídeo-aulas
Se você deseja assistir vídeo-aulas sobre o assunto, confira alguns dos melhores:
OBJETO DIRETO E INDIRETO – Profa. Pamba
OBJETO DIRETO e OBJETO INDIRETO (Complementos Verbais) || Prof. Letícia
O ponto de exclamação (!), também chamado de ponto de admiração, é um sinal de pontuação que confere à frase uma entonação exclamativa, usado para indicar algum tipo de sentimento, expressando diversos estados emocionais, como alegria, tristeza, medo, admiração ou surpresa.
A origem desse sinal gráfico deu-se a partir da expressão latina “Io”, que remete a ideia de alegria.
Como usar
O uso do ponto de exclamação pode aparecer em alguns contextos da nossa língua, indicando diversas situações.
Frases exclamativas
As frases exclamativas expressam sentimentos diversos, pois é o emprego básico do ponto de exclamação. Veja exemplos de orações abaixo:
Pedro, como você é lindo!
Que torta maravilhosa!
A comida da minha avó estava ótima!
Socorro!
Frases imperativas
As frases imperativas apresentam o verbo no modo imperativo e indicam ordem, pedido ou conselho. O ponto de exclamação aparece com frequência nas mensagens de ordem. Confira alguns exemplos:
Vá deitar agora!
Saia da cama já!
Faça seu trabalho neste exato momento!
Nunca esqueça que eu gosto muito de você!
Interjeições
As interjeições expressam os sentimentos do emissor por conta própria, não sendo necessárias frases muito elaboradas para compreender todo o contexto em que ela está inserida. Confira alguns exemplos:
Ai, ai, ai, machuquei minha mão!
Poxa vida, tirei notas baixas!
Nossa senhora! Que sol quente!
Eba! Hoje é feriado!
Vocativo enfático
O vocativo é um termo da oração que faz referência ao interlocutor, ou seja, gramaticalmente é conceituado como um chamamento e é separo por vírgula. Observe o exemplo de uma oração abaixo:
Marcela, não faça bagunce as roupas!
Existem, contudo, casos em que o chamamento é mais acentuado ou prolongado. Então, nesse caso, é indicado usar o ponto de exclamação no lugar da vírgula. Confira exemplos de orações abaixo:
Crianças! Cuidado com a chuva!
Luiza! Está na hora do lanche.
Bruna! Não coma rápido para não passar mal.
Caio! Pare de ser folgado!
Guilherme! Vamos para outro lugar…
Ponto de exclamação duplicado ou triplicado
O ponto de exclamação pode aparecer duplicado ou triplicado para enfatizar e intensificar o sentimento que está sendo expresso.
Sim!! Sim!! – gritaram as crianças, cheias de felicidade.
Amei!!! Contem comigo! Que ótima ideia!!!
Ponto de exclamação invertido
Em espanhol, além do ponto de exclamação final, é usado também o ponto de exclamação invertido (¡) no início dos enunciados exclamativos: ¡Qué bien!
Em português, o ponto de exclamação é usado apenas no final das frases.
Vídeo-aulas
Pontuação – ponto final, exclamação e interrogação
Sinais de pontuação | exclamação, interrogação, vírgula, dois pontos, travessão, aspas, reticências
Substantivos são palavras que dão nome à seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções, entre outros. Eles podem ser flexionados em gênero (feminino e masculino), em número (singular e plural) e em grau (normal, diminutivo, aumentativo).
Existem 9 tipos de substantivos: comum, próprio, coletivo, abstrato, concreto, composto, simples, derivado e primitivo.
1. Substantivo Comum
Os substantivos comuns são as palavras que designam os seres da mesma espécie de forma genérica:
Exemplos:
Pessoa;
Gente;
País.
2. Substantivo Próprio
Os substantivos próprios, grafados em letra maiúscula, são palavras que particularizam seres, entidades, países, cidades, estados da mesma espécie.
Exemplos:
Brasil;
São Paulo;
Maria.
3. Substantivo Simples
Os substantivos simples são formados por apenas uma palavra.
Exemplos:
Casa;
Carro; Camiseta.
4. Substantivo Composto
Os substantivos compostos são formados por mais de uma palavra.
Exemplos:
Guarda-chuva;
Guarda-roupa;
Beija-flor.
5. Substantivo Concreto
Os substantivos concretos designa as palavras reais, concretas, sejam elas pessoas, objetos, animais ou lugares.
Exemplos:
Menina;
Homem;
Cachorro.
6. Substantivo Abstrato
Os substantivos abstratos são aqueles relacionados aos sentimentos, estados, qualidades e ações.
Exemplos:
Beleza;
Alegria;
Bondade.
7. Substantivo Primitivo
Os substantivos primitivos, como o próprio nome indica, são aqueles que não derivam de outras palavras.
Exemplos:
Casa;
Folha
Chuva.
8. Substantivo Derivado
Os substantivos derivados são aquelas palavras que derivam de outras.
Exemplos:
Casarão (derivado de casa);
Folhagem (derivado de folha);
Chuvarada (derivado de chuva).
9. Substantivo Coletivo
Os substantivos coletivos são aqueles que se referem a um conjunto de seres.
Exemplos:
Flora (conjunto de flores);
Álbum (conjunto de fotos);
Colmeia (conjunto de abelhas).
Vídeo-aulas
O que é Substantivo I Classificação do Substantivos tipos
SUBSTANTIVOS | Aula de Português para concursos, vestibulares, provas, ENEM
Os pronomes pessoais do caso reto são aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas.
Pronomes pessoais retos
1.ª pessoa do singular – eu 2.ª pessoa do singular – tu 3.ª pessoa do singular – ele, ela 1.ª pessoa do plural – nós 2.ª pessoa do plural – vós 3.ª pessoa do plural – eles, elas
Exemplos de uso dos pronomes pessoais retos
Eu escrevi o texto.
Tu escreveste o texto.
Ele escreveu o texto.
Nós escrevemos o texto.
Vós escrevestes o texto.
Eles escreveram o texto.
Eu entreguei a petição hoje. (sujeito) A beneficiada é ela. (predicativo)
Os pronomes tu e vós também podem ter a função de vocativo:
Tu, que sabes a matéria, vem à frente e ensina. “Ó vós, que não sabeis do Inferno, olhai, vinde vê-lo…!” (Cecília Meireles)
Pronome Oblíquo
Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou indireto) ou complemento nominal. Por exemplo:
Ofertaram-nos frutas. (objeto indireto)
Os pronomes oblíquos variam de acordo com a acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou tônicos.
A linguagem formal e informal são utilizadas em contextos distintos. São duas variantes linguísticas que possuem o intuito de comunicar.
A linguagem informal é usada geralmente em momentos com pessoas mais próximas (familiares, amigos…). Já com superiores hierárquicos devemos usar a linguagem formal.
É preciso que o comunicador saiba adequar o seu discurso aos diferentes contextos, principalmente para garantir uma adequação linguística em contextos profissionais e acadêmicos.
Diferenças entre a linguagem formal e a informal
Também chamada de “culta”, a linguagem formal está pautada no uso correto das normas gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras.
Já a linguagem coloquial ou informal representa a linguagem cotidiana, ou seja, trata-se de uma linguagem espontânea, regionalista e despreocupada com as normas gramaticais.
Linguagem formal
Características da linguagem formal
Segue rigorosamente as regras da gramática;
Pronúncia clara e correta das palavras;
Vocabulário rico e vasto.
Momentos onde a linguagem formal é aplicada
Em discursos públicos ou políticos;
Em provas e concursos públicos;
Em salas de aula, conferências, palestras, seminários;
Em documentos oficiais, cartas, requerimentos;
Em reuniões de trabalho e entrevista de emprego.
Linguagem informal
Pessoas com quem devemos usar a linguagem formal
Superiores hierárquicos;
Grande público;
Autoridades religiosas, oficiais, políticas;
Público desconhecido.
Características da linguagem formal
Não se preocupa com o uso correto das normas gramaticais;
Utiliza vocabulário simples, expressões populares e coloquialismos;
Ocorre o uso de gíria, palavrões, palavras inventadas, onomatopeia, gestos;
Aplicação de palavras abreviadas ou contraídas: cê, pra, tá, tbm, dps, tlg;
Está sujeita a mudanças regionais, culturais e sociais.
Adjunto adnominal: os, da inspetora. Complemento nominal: aos alunos.
Isso porque a inspetora fez os elogios (sentido ativo), enquanto os alunos os receberam (sentido passivo).
Saiba mais sobre Adjunto adnominal e complemento nominal: qual a diferença?
Adjunto adnominal e Predicativo
Por vezes, também é comum confundir o adjunto adnominal com o predicativo.
Neste caso, substitua o substantivo (núcleo do termo) por um pronome substantivo. Se o elemento que caracteriza esse substantivo for retirado, esse elemento é adjunto adnominal.
Exemplo: O recente método de avaliação ajuda os alunos preguiçosos.
Sujeito: O recente método de avaliação Predicado: ajuda os alunos preguiçosos
Ele os ajuda. Sujeito: Ele Predicado: os ajuda Adjuntos adnominais: o, recente, de avaliação, os, preguiçosos
Leia também: Predicativo do sujeito e Predicativo do objeto.
Adjunto adnominal e adjunto adverbial
É importante não confundir o adjunto adnominal com o adjunto adverbial.
Enquanto o adjunto adnominal confere características e atributos a um substantivo, o adjunto adverbial indica uma circunstância, modificando um verbo, um advérbio ou um adjetivo.
Rapidamente, o envergonhado aluno saiu.
Adjuntos adnominais: o, envergonhado Adjunto adverbial: rapidamente
Vídeo-aulas
ADJUNTO ADNOMINAL: APRENDA EM 9 MINUTOS DE UMA VEZ POR TODAS
Está em dúvida se usa o obrigado ou obrigada no momento de agradecer por algo? A concordância nominal do adjetivo “obrigado”, gera muitas dúvidas.
Para realizar um agradecimento, a forma mais correta é:
O homem ao agradecer deve dizer obrigado.
A mulher ao agradecer deve dizer obrigada.
Por ser adjetivo, deve concordar com o elemento ao qual se refere em gênero e número, podendo ser masculino ou feminino, singular ou plural, dependendo da pessoa que se sentir obrigada a retribuir um determinado favor.
Deste modo:
O homem ao agradecer deve dizer obrigado.
A mulher ao agradecer deve dizer obrigada.
O homem ao agradecer em nome de outras pessoas deve dizer obrigados.
A mulher ao agradecer em nome de outras pessoas, incluindo homens e mulheres, deve dizer obrigados.
A mulher ao agradecer em nome de outras pessoas, incluindo apenas mulheres, deve dizer obrigadas.
Muitas pessoas pensam que se estamos agradecendo a uma mulher, devemos dizer obrigada. Caso o agradecimento seja a um homem, então obrigado. Porém, não é assim. Quem define a concordância desse adjetivo é o sexo de quem está agradecendo. Então, mulheres agradecem com obrigada, enquanto os homens agradecem com obrigado.
Só há uma condição em que obrigado não deve ser flexionado, quando for substantivo. Nesse caso, permanecerá no masculino singular, independente de quem esteja falando. Aqui é importante lembrar que uma maneira fácil para detectar o substantivo é perceber quem o acompanha, artigo, pronome, numeral e adjetivo são classes gramaticais que, em geral, acompanham o substantivo. Veja o exemplo:
Após ser ajudada, a mulher agradecida falou: “O meu obrigado a Deus e a todos os médicos que fizeram minha cirurgia.”.
Vídeo-aulas
Obrigado ou Obrigada [Qual é a maneira correta de agradecer]
Obrigada ou Obrigado – Afinal, Qual é o Certo?
Mulheres devem dizer OBRIGADO ou OBRIGADA? – Por que dizer OBRIGADO também está correto?